28 de Março de 2008 ncplanetaterra.blogspot.com.br
A TERRA
A terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a nossa viagem evolutiva. Comboio imenso, a deslocar-se sobre si mesmo em vários eixos de rotações e girando principalmente em volta do sol. Nesse comboio podemos colocar as várias classes sociais que o habitam como imensos vagões a desfilar em processos sucessivos de encarnações. Mais de vinte bilhões de almas conscientes, que por ele transitaram e que agora estão desencarnadas e bilhões de inteligências que são aproveitadas atualmente nos múltiplos serviços do progresso planetário, convivendo no domicílio terrestre, em faixas variadas de evolução. No imenso educandário, há tarefas múltiplas e urgentes a serem feitas em prol de melhorias de vida e sustentabilidade do planeta. Isso é para todos os que aprendem que a vida é movimento, progresso e principalmente ascensão espiritual. A Terra, nossa casa é oficina laboriosa, em plena paisagem cósmica que espera sempre por nós, a fim de convertemo-la em glorioso paraíso. Para a maioria dos seres humanos, necessitados de experiência nova e ampla aprendizagem espiritual, a reencarnação nesse Planeta não é somente uma imposição da Lei Natural, mas também um prêmio divino pelo desejo de aprendizagem e progresso. Cada povo no passado e no presente do comboio terreno constitui uma seção preparatória da humanidade em prol de grandes ascensões, a frente do porvir.
VIDA EM FAMÍLIA
Sob o ponto vista espiritual, se a terra é o grande laboratório, onde o espírito apara as arestas e se prepara para habitar o mundo espiritual, onde a fraternidade é o sentimento que determina o relacionamento entre os espíritos, a família poderíamos dizer é setor primordial desse laboratório. A Família é extremamente importante para que ocorra a troca de afetos e do equilíbrio emocional entre as pessoas.
No conceito Indiano de paraíso existem árvores do desejo.
Simplesmente bastava formular um desejo, qualquer coisa e alcançava seu pedido. Não havia intervalo entre o pedido e o atendimento. Toda a realização se processava de maneira imediata.
Certa vez um homem estava a viajar e por acidente entrou no paraíso. O homem encontrava-se cansado e adormeceu sob uma árvore do desejo. Quando despertou estava com muita fome, e expressou seu desejo: "Estou morto de fome, desejaria conseguir alguma comida."
Imediatamente sua ordem foi obedecida; a comida vinda do nada, simplesmente uma deliciosa comida flutuava no ar ao seu alcance.
Ele faminto como estava não se preocupou de onde veio a comida, simplesmente começou a degustar tão deliciosa oferta. Quando satisfeito estava, outro pensamento lhe ocorreu:"Se eu pudesse ter agora um pouco de vinho para beber..." E como mágica imediatamente apareceu um vinho de excelente sabor.
Relaxadamente bebericava agora o vinho, na brisa fresca emanado das árvores, sob a sua sombra, quando começou a pensar do porque dos fatos.
"O que será que aconteceu? Estarei sonhando ou existem espíritos ao meu redor que estão fazendo brincadeiras comigo?
E o seu desejo foi satisfeito: espíritos apareceram.
E ele pensou será que são maus?
E eles eram ferozes, horríveis e nauseantes.
E o homem começou a tremer e um pensamento lhe passou a ocupar a mente: "será que irão me assassinar."
E ele foi assassinado.
A mente é uma árvore do desejo
O que você pensa o universo conspira para atendê-lo; mais cedo ou mais tarde se realiza. Às vezes o intervalo entre o pedido e o atendimento é grande que você se esquece completamente do desejo que formulou. Então não faz a ligação com a fonte. Mas se você olhar profundamente sua vida perceberá que todos os seus pensamentos estão criando sua vida. Nossos pensamentos cria nosso inferno ou cria nosso paraíso. Cria nossa alegria ou nossa tristeza. Cria o negativo e o positivo.A mente esta sempre fiando ou tecendo o mundo mágico ao nosso redor. E os pensamentos são apanhados nessa rede de fios tênues. Cuidado, pois, com os próprios pensamentos quando formularem seus desejos, invariavelmente serás atendido e podem não ser o que realmente desejas."A mente está sempre forjando a coisa que esta sendo percebida". Veja que ninguém força a ninguém a pensar e desejar, não ser nós mesmos. E uma vez que isso seja compreendido, mudanças podem se fazer na nossa vida e criar novos paradigmas. Então pode se dar a volta por cima, mudar a sintonia vibratória do pensar e mudar o inferno em paraíso; é simplesmente uma questão de pintá-lo mentalmente a partir de um ângulo diferente. A responsabilidade é toda de cada um de nós; "SER OU NÃO SER FELIZ."
Basta para isso mentalizar: "Ser e não somente ter."
Autor desconhecido.
"Tudo que somos são o resultado daquilo em que pensamos.” – Buddha
Há ricos de dinheiro, tão ricos de usura, que se fazem mais pobres que os pedintes da via pública que, muitas vezes não dispõem sequer de um pão. Há ricos de conhecimento, tão ricos de orgulho, que se fazem mais pobres que os pobres ainda insulados nas trevas da inteligência. Há ricos de tempo, tão ricos de preguiça, que se fazem mais pobres que os pobres escravizados às tarefas de sacrifício. Há ricos de possibilidades, tão ricos de egoísmo, que se fazem mais pobres que os pobres irmãos em amargas lutas expiatórias, que de tudo carecem para ajudar. Há ricos de afeto, tão ricos de ciúme, que se fazem mais pobre que os pobres companheiros em prova rude, quando relegados à solidão. Lembra-te, pois, de que todos somos ricos de alguma coisa ante o Suprimento Divino da Divina Bondade, e, usando os talentos que a vida te confia na missão de fazer mais felizes aqueles que te rodeiam, chegará o momento em que te surpreenderás mais rico que todos os ricos da Terra, porquanto entesourarás no próprio coração a eterna felicidade que verte do amor de Deus. Emmanuel. Livro: O Espírito de Verdade - FEB. Francisco Cândido Xavier.
A antiga regra continua valendo: “Setenta vezes Sete”.
Jesus era um filósofo; e tinha muita compreensão da humanidade.
Sabia que depois 490 vezes, ou seja, aproximadamente Um ano e Quatro meses de perdão, as pessoas que assim procedesse aprenderiam pela constância a perdoar.
O perdão sairia espontâneo, sem a força da vontade.
Cartões de crédito
Um dos motivos que mais criam polêmica entre os cônjuges são as dívidas produzidas pelo cartão de crédito.
Cuidado então com o seu cartão e as contas a prazo.
O dia do vencimento parece que vem de avião e o do salário, de bicicleta.
As alterações e transformações produzem sofrimentos, pela necessidade de ajustamento, pelo esforço da adaptação, e os altibaixos da emoção que tende a reagira às mudanças que operam na conduta. Encontrado o sofrimento, o ser humano tem o dever de identificar as suas causas, que procedem dos atos degenerativos próximos ou remotos, referentes às suas reencarnações. Além daqueles de atividades cármicas o ser humano ainda tem os sofrimentos derivados das emoções desequilibradas que nascem do egoísmo, do apego, da imaturidade psicológica. Dentre outros, apresentam-se em plano de destaque, o medo, o ciúme, a ira, que explodem facilmente engendrando sofrimento. Mas chega o momento na vida de se acabar com o sofrimento, qual ocorre com as enfermidades, que devem ser tratadas com carinho, porém com disciplina. De uma maneira deve se ir as causas do sofrimento, a fim de fazê-las parar e do outro evitar os fatores desencadeantes de novos sofrimentos. Conhecendo-se as origens se torna mais fácil tomar a terapia que aplicadas de maneira conveniente resulta em favorável clima de saúde e de bem-estar. A terapia para o término do sofrimento é feita passo a passo e dia a dia do ser que encontra ciente da sua necessidade de paz. Impõe-lhe o trabalho de condicionar a mente à necessidade da harmonia, recorrendo a meditações e torno das finalidades altruísticas da vida, disciplinando a vontade, exercendo a tranqüilidade diante dos acontecimentos da vida que não podem ser evitados, das tragédias das quais pode retirar experiências para o comportamento e a auto-realização. O processo de cessação do sofrimento ocorre normalmente pelo próprio sofrer que propicia a satisfação de se estar libertando do próprio carma. O sofrimento realmente faz parte do mecanismo da evolução na Terra. Nos reinos vegetais e animais ele se encontra na embrionária percepção das plantas que sofrem as agressões e hostilidades do meio, as contaminações e processos degenerativos. Entre os animais, desde os menos expressivos até os mais avançados biologicamente, o sofrimento se manifesta na sensibilidade nervosa, como forma de produzir novos e mais perfeitos biótipos, em constante adaptação e harmonia da forma do psiquismo latente neles. A superação do sofrimento é, sem dúvida, o grave desafio da existência humana, que a todos cumpre conseguir. O sofrimento em si, é fonte motivadora para as lutas de crescimento emocional e amadurecimento da personalidade. Há em todos os seres a presença do amor. O amor é o antídoto mais eficaz contra o sofrimento, contra quaisquer males. Age nas causas e altera as manifestações, mudando a estrutura psicológica dos conteúdos negativos quando esses se exteriorizam. O amor instaura a paz e irradia confiança, promove a não violência e estabelece a fraternidade que une e solidariza os seres humanos. É o mais poderoso vínculo com a Causa Geradora da Vida. É o motor que conduz a ação bondosa, desdobrando o sentimento de generosidade, ao mesmo tempo estimulando à paciência. O amor é o rio onde se afogam os sofrimentos, pela impossibilidade de sobrenadarem nas fortes correntezas dos seus impulsos maléficos. Sem ele a vida perderia o sentido, a significação. Puro, ao lado da sabedoria expressa a mais relevante conquista do ser humano.
O homem integral Divaldo Pereira Franco Joana de Angelis
Faça o melhor que puder e faça-o de acordo com seu padrão interior (consciência) não para o conhecimento de seus atos pela sociedade.
“Fazer o melhor” é apenas uma frase de poucas palavras, mas significa que, em todas as ocasiões de nossa vida diária, precisamos manter nossa mente sob controle, para mais tarde não nos arrependermos de nossos erros, mesmo que os outros nada saibam a respeito.
O ser humano deve adquirir o conhecimento para elevar-se do ser bruto e tornar-se o ser detentor da consciência. Não lhe bastará conhecer, mas também, viver a experiência de ser o objeto conhecido. Não somente conhecer o exterior, as experiências da vida, o de fora para dentro; mas vivenciar o que é conhecido e coloca-lo de dentro para fora, incorporando-o a sua realidade. O ego adquire desse modo a consciência autêntica, no momento em que é sujeito que conhece o objeto conhecido.
A vida saudável é a que decorre da liberdade consciente, capaz de enfrentar os obstáculos e dificuldades que se apresentem no relacionamento dos seres humanos e na própria individualidade. Esta é a meta que a consciência almeja.
Tomado à consciência inicia-se o sofrimento.
Para o budismo a vida é como uma forma de depuração. Uma forma de sofrimento cuja finalidade é se libertar dele. Depuramento espiritual. A vida é constituída de misérias que geram o sofrimento; por sua vez, o sofrimento é causado pelos desejos insatisfeitos ou pelas emoções perturbadoras e o sofrimento deixará de existir se forem eliminados os desejos, sendo necessário para isso uma conduta moderada, sem excesso de qualquer parte, sendo necessário à entrega a meditação em torno das aspirações elevadas do ser.
O ensinamento fundamental está ligado à lei do carma, graças a qual o ser humano é o construtor de sua desdita ou felicidade, mediante o comportamento adotado no período da sua existência corporal. Em uma etapa, a aprendizagem equipa-o para a próxima etapa, sendo que o conjunto das experiências e as ações positivas anulam aquelas que lhe constituem débito proporcionador de sofrimentos.
O sofrimento é como uma enfermidade que necessita de tratamento apropriado a fim de lograr o bem estar e o equilíbrio fisiopsíquico.
O sofrimento pode decorrer do desgosto orgânico ou mental que é um processo degenerativo do instrumento material humano. As doenças aparecem normalmente naqueles que estão incursos nos débitos perante a justiça Divina. Sofrem-na mediante as transmissões danosas do código genético, ou por contaminação posterior, escassez alimentar, traumatismos físicos e psicológicos num emaranhado de causas, decorrentes dos compromissos negativos assumidos do passado mais remoto.
O sofrimento resulta da transitoriedade da própria vida física e da fragilidade de todos os bens que proporcionam prazer momentâneo, convertendo-se em razão da preocupação mental, arrependimento, e da amargura proporcionada. A busca do prazer é inato no ser humano instintivo, e o ser se aferra na condição de meta prioritária ao seu bem viver. Mera ilusão. Pois usufrui de satisfação momentânea e, por posterior insatisfação psicológica, o que às vezes se prolonga por indefinidamente. A satisfação do prazer transitório na grande maioria se prolonga por períodos e se saturam muitas vezes pelo objetivo alcançado. Enquanto o sofrimento pode durar por eternidade não previsível.
Caridade! Sublime palavra que sintetiza todas as virtudes. És tu que hás de conduzir os povos à felicidade.
Adolfo de Argel. - ESE – cap. XIII, item 11.
E nós que avançamos na busca do Eterno pelos caminhos do mundo, praticamos a caridade?
Em uma sociedade complexa como a nossa em que vivemos as chances são infinitas para a realização da caridade. Pois, não só de pão, roupas, alimentos e dinheiro são as necessidades humanas.
A caridade da boa palavra – eficaz na hora da aflição;
A caridade do silêncio – eficaz na hora do tumulto, da meditação;
A caridade da esperança – para que não se veja somente caos e desalentos na própria estrada;
A caridade do dizer Não – A quem esta prestes a se enveredar pelos lodaçais das alucinações viciosas;
A caridade da cooperação – que permite aos irmãos contarem conosco em tempos de abandono e indiferenças.
A caridade do livro espiritualista - para quem procura caminhos novos, livres dos absurdos intelectuais dos tempos modernos.
Para, pensa, prossiga.
Inicia mesmo com esforço a prática da caridade, porque é por meio dela que o mundo encontrará à felicidade.
As coisas não são tão simples como parecem às vezes se complicam e temos que esperar por dias melhores. Paciência é tudo que temos para se viver no planeta. As guerras são motivos de falta de paciência.A paciência em si já é meio de se alcançar à paz. Paciência não é um mero detalhe, que se encontra espalhado em todos os lugares, a cada dia se conquista um pouco, é através da lide diária se pode ter ou não a paciência necessária à conquista da reforma interior.
Procure sempre o controle da situação. Harmonia interior mesmo que o externo esteja em tempestade de raios e trovões. A previdência nos ensina que ao se calar não destilamos veneno. Não magoamos e não prejudicamos pela palavra. A mansidão é um oásis no meio do deserto da incompreensão. Se não se contiver procure colocar água na boca o que lhe impedirá de blasfêmia contra o próximo. Não agrida a ninguém com palavras ou atos. Seja a esposa, filhos ou adversários. Ainda assim não se contendo saia de perto, antes ser chamado de covarde do que de assassino.
Por um momento, paramos e deixamos o pensamento fluir em como seria voltar a Terra se por acaso o pudéssemos fazê-lo, após a morte, em outro corpo. Será que iríamos repetir o mesmo caminho com as mesmas decisões tomadas anteriormente. Teríamos os mesmos gostos e as mesmas paixões. Os mesmos amigos e os mesmos inimigos. Iríamos desejar as mesmas coisas materiais. Ou quem sabe iríamos reparar algumas coisas que ficaram com arestas da imperfeição. Iríamos pedir perdão aqueles que magoamos ou mesmo que indiferentemente tratamos. Iríamos amar aqueles que nosso inimigo foi. Parece que as coisas não são bem assim, mas uma coisa é certa, teríamos muitas contas para quitar. Mesmo que o pagamento fosse feito às prestações, provavelmente teríamos que fazer o pagamento. O pagamento é compromisso com a lei. Nesse caso divina. Se vamos para a prisão terrena por não quitarmos nossas dividas materiais, por que não iríamos prestar contas no plano espiritual. Provavelmente a oportunidade existe para todos nos, mas as decisões às vezes não são fáceis de serem tomadas, principalmente porque somos maus alunos. Voltamos a Terra, a escola da educação espiritual e queremos confabular as aulas ou direcionar a nossa vontade, pelo livre arbítrio, as questões que nos interessa, e quase sempre, são as de cunho materiais. De maneira mais confortável ao bem viver, aparentemente da forma melhor que nos convém: a do mundo das formas, a que se pode pegar, concreta, nunca a abstrata, fluídica, a espiritual, a divina, já que não a podemos ver e muitas vezes senti-la. Imaginemos que hoje é o dia da ida para o outro plano para qualquer um de nós, terrenos. Ao adentrarmos ao plano espiritual, somos chamados a confabular com os entes de luz que lá convivem. Estes nos propõem a oportunidade da volta e pedem que possamos escolher qual a cruz que iremos carregar na terra novamente. A cruz para o quitar das dividas anteriores. Aquela que nos irá redimir dos descuidos praticados. Assustamos com a possibilidade de uma nova oportunidade no plano Terra. Surpresos tomamos a decisão de adentrar as salas de escolha da cruz. Existem cruzes de todos os tamanhos e aspecto possíveis, de todos os materiais: ferro, bronze, aço, madeira, etc. Pesquisamos o que queremos carregar: uma de madeira, mas de tamanho descomunal, uma de aço de tamanho menor, uma de ferro de tamanho médio. Indecisos ficamos. Mas como gostamos de coisas fáceis escolhemos uma de madeira de tamanho pequeno. Reclamamos que na oportunidade de vida anterior carregamos uma cruz muito grande e pesada, talvez por esse motivo tenhamos falhado tanto. Os instrutores do plano espiritual nos olham penalizados e nos estimulam a escolha certa. Feita a escolha temos a surpresa de termos escolhido a mesma cruz da vida anterior. Os amigos espirituais nos informam que não podemos trazer tal cruz novamente ao plano das formas, que teremos que escolher outra. Assim é a vida. Temos sempre escolhas a fazer. Às vezes reclamamos das dificuldades da cruz que carregamos. Do esforço do transporte. Tomamos o caminho errado nas escolhas e reclamos depois em outras oportunidades dos Céus de retornarmos com uma cruz mais pesada e muito mais desconfortável. Agradece, pois, as oportunidades que Deus nos abençoa e procure aprender mais como um bom aluno para evitar ter de repetir as séries. De ter que carregar uma cruz mais pesada. Aprenda que a Terra é o educandário onde temos que nos livrar da imperfeição para adentrar uma morada melhor. Para vivermos uma vida em planetas mais adiantados das infinitas moradas do Pai. O que nós terrenos chamamos de CÉU ou o Paraíso. Aquele paraíso que um dia perdemos. E que está difícil de ser encontrado novamente. Agradeça, pois a oportunidade de reencarnarmos no plano terra, a procura de reprogramação dos instintos e paixões a vista de mundos mais adiantados.
O nascimento do Ser Espiritual no corpo físico não determina que esse seja ligado por laços de afinidade espiritual aos componentes do seio familiar.
O corpo gera o outro corpo pelo processo da fecundação entre o óvulo e o espermatozóide, mas o espírito não é gerado pelo Espírito, porque este já existia antes da gestação do corpo. Iria, pois, o espírito se ligando ao corpo aos poucos até que no nascimento se encontra totalmente incorporado ao invólucro material como se fosse um só. Não são os pais que geram o espírito do filho, eles apenas fornecem a ele um corpo carnal.
O mais importante nessa missão de paternidade é o fator educação, a capacidade dos pais de ajudar o filho a se desenvolver intelectualmente e moralmente para que possa progredir.
A necessidade do espírito de se ligar a uma família decorre de afinidades, ou seja, os laços de simpatia mútua; muitas vezes esses laços de parentesco são ocorrências de relações anteriores, de outras vidas que determinam à alegria do reencontro no plano terreno. Mas pode acontecer de serem esses espíritos totalmente estranhos uns aos outros, separados por antipatias igualmente de outras vidas, que se manifesta por aversões e até agressões, o que determina uma verdadeira provação aos componentes.
Portanto, os verdadeiros laços familiares não se restringem a consangüinidade, mas sim ao laço da simpatia, da harmonia e da afinidade de pensamentos que unem os Espíritos antes, durante a convivência e depois no plano espiritual. É por isso que víamos e vemos hoje famílias se digladiando, destilando veneno e desarmonias. Filhos nascidos de um mesmo pai podem ser tão mais antagônicos que filhos de pais diferentes que se irmanam espiritualmente como se fosse de sangue. Eles se querem, se respeitam, se procuram, sentem prazer em estarem juntos, enquanto que irmãos consangüíneos podem mesmo se repelir ou odiar. Questão que se pode explicar pela pluralidade das existências. Muitas vidas de um único espírito em corpos variados através da eternidade.
Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias ligadas por laços espirituais e as famílias por laços corporais. As primeiras são duráveis, se fortificando pela purificação através das reencarnações; as segundas são frágeis e normalmente acabam com o tempo, ou sobrevivem somente sob o tempo da matéria, não se firmam no plano do espírito… Foi essa explicação que Jesus quis ensinar aos discípulos e a nós atualmente quando diz: “Eis minha mãe e meus irmãos, ou seja, minha família pelos laços do Espírito, pois quem quer que faça a vontade de meu Pai que está nos Céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”
A hostilidade dos irmãos de Jesus está claramente expressa no relato de Marcos, que diz terem eles a intenção de prender Jesus sob o pretexto de estar fora de si, ou seja, insano. Jesus, informado da chegada de seus parentes consangüíneos e sabedor do que pensavam a seu respeito, aproveita a oportunidade para transmitir aos seus discípulos o ensinamento sob o ponto de vista da família espiritual: Eis meus verdadeiros irmãos, e como sua mãe se achava entre eles generaliza o ensinamento. Não devemos nunca entender, que sua mãe segundo o corpo, não lhe era cara como espírito, ou que tinha por ela qualquer indiferença; sua conduta, em outras ocasiões, comprova suficiente o respeito a elevação espiritual da mãe como seu Amor incondicional ao ser humano.
CAPÍTULO XIV – ITEM5 a 7 - (ESE) - HONRAI A VOSSO PAI E A VOSSA MÃE
Todo ser que labuta na Terra, desenvolvendo trabalhos, desde o mais humildes até os mais elevados reconhecidamente pela sociedade está desempenhando uma missão ou expiando outras.
É certo que existem missões sublimadas, como as desempenhadas por Jesus, Paulo de Tarso, João Batista, Gautama, Gandi e Madre Tereza e outros enviados divinos para a melhoria da humanidade. Mas todo aquele que encarna nesse Planeta incumbido de alguma missão, de desenvolver uma tarefa e a cumpre não se perdendo na ociosidade e nos vícios, esta contribuindo com o progresso espiritual do planeta e o seu pessoal, contribuído para que haja uma melhoria nas condições de vida do mundo.
Todas as missões têm os seus encargos, as suas responsabilidades definidas e obedecem aos imperativos das leis Divinas. Muitas pessoas aspiram à ocupação de cargos mais elevados, de posições de maior relevo, mas não estão às vezes preparados ou desconhecem os pesados ônus que acometem àqueles que as tem que desempenhar. O ser humano deve contentar-se com as tarefas a eles determinadas pelo plano espiritual e que desempenham na Terra em qualquer ramo de atividade. Deve sempre ter em mente que o arado que prepara a terra para a semeadura é irmão da pena que escreve. Não existem personalidades notáveis no mundo, sem o devotamento silencioso de pais, professores e companheiros que se apagam, pouco a pouco, a sua própria luz para que elas se destaquem entre os seres, elevando-se na evidência terrena. Diante da Lei Natural, todas as tarefas voltadas ao Bem são missões de caráter Divino.
O ser humano deve, pois, se afastar de todo ciúme, inveja e orgulho e atender ao chamado, alegremente; do dever que a ele cabe na caminhada terrena em prol do seu progresso espiritual e da humanidade. Mesmo que o trabalho seja aparente desenvolvido na obscuridade, sem os louros da sociedade, a posição de humilde que a vida lhe confere já é motivo de fé e confiança, sabedoria e Amor Divino. Jesus Cristo mostrou a humanidade apesar da grandiosidade da missão desenvolvida que Ele veio “para servir e não para ser servido.”
Muitas missões terrenas são entrecortadas de amarguras e sofrimentos, mas, aquele que as desempenha e confia na Justiça Divina, não desconhece que tudo é necessário para a própria elevação na escalada do progresso espiritual.
Observemos Paulo de Tarso, no desempenho de sua missão terrena, três vezes foi açoitado com varas, uma vez foi apedrejado, passou por três naufrágios, um dia e uma noite permaneceu no abismo, sem contar os perigos de salteadores. Além disso, passou frio e nudez, sede e fome para trazer a boa nova à humanidade. Paulo de Tarso tinha plena convicção que deveria executar a vontade de Deus, propagando, numa vasta região, os maravilhosos ensinamentos revelados por Jesus.
Cabe ao ser humano descobrir na Terra a razão fundamental da sua própria existência. Os seres humanos não fazem estágio de corpo na Terra, mas sim um estágio do espírito. Se o processo é estagiar o espírito então a missão talvez seja de auto realização através do crescimento interior. Desenvolvimento de caráter moral e progresso espiritual. Ser melhor hoje do que o foi ontem e melhor amanhã do que o é hoje.
Mas por estarmos ligados a maioria das vezes ao material, muitos de nós condicionamos a conquista da felicidade à aquisição de bens não duráveis e dispensáveis, mundanos, além de que outros ainda ancoram o sonho da felicidade em portos da fama, do sucesso, do poder e alguns a vêem na inexistência de sofrimentos e problemas.
Ser feliz não é condicionamento material, mas uma atitude comportamental frente à execução da tarefa primordial que viemos desempenhar no planeta. A vida torna-se então um desafio a ser conquistado. Ela nos apresenta oportunidades várias de crescimento, tanto no plano moral como intelectual e principalmente nos setores que mais necessitamos. Por trás do sofrimento, dos problemas cotidianos existem lições de aprimoramento, desafios a serem vencidos e tarefas a serem cumpridas. Nada é por acaso, tudo tem uma missão especifica contabilizada na caminhada. Ninguém vem ao plano terra para ser turista. Entrar no fila do INPS divino para reencarnação determina uma responsabilidade muito grande para com as entidades superiores que promovem a programação determinante de Deus. O sermão da montanha é a pura prova de que somente serão bem aventurados aqueles que souberem superar as dificuldades da vida. Que souberem ter paciência, resignação e comprometimento com as causas do espírito. Abnegação.
As estradas que nos levam a felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento intimo então a verdadeira felicidade é a realização de constante trabalho interior para modificações de caráter. Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, conscientizar de as circunstâncias felizes e menos felizes em nossa vida é o resultado de atitudes distorcidas ou corretas, vivenciadas ao longo do caminho percorrido.
Felicidade, pois, é o auto-conhecimento; é a sabedoria de conhecer a si mesmo, de se auto-aprimorar.
Às vezes pensamos que Deus é responsável pela nossa vida, pelo nosso caminhar e deixamos para ele todas as decisões, mas devemos lembrar que para sermos corretos, devemos ser responsáveis pelas nossas próprias decisões e lembrar que a vida é construída através do livre arbítrio. Aí que entra a felicidade de servirmos, de sermos úteis à humanidade.
A arte de viver é a arte de ser útil. Feliz realmente é quem ama não aquele que se faz amado. A felicidade em si é o fator de dominação das más tendências à procura da auto-superação, exalando alegria de servir.
Enfrentemos com dinamismo e alegria os obstáculos colocados em nosso caminho pela vida, amando e servindo, e assim encontraremos a felicidade que há muito procuramos, mesmo que seja a felicidade efêmera do plano terreno. Já que estando na prisão do orbe terreno a cumprir pena para a futura liberdade do espírito temos sempre a oportunidade da felicidade, pelo trabalho de servirmos na seara do Pai.
Vivendo nessa esfera terrena governada por Jesus devemos sempre lembrar que na evolução do espírito devemos levar em conta a Educação que possibilita o evoluir do Espírito, já que evoluir é crescer e mudar de patamar superior de conhecimento e comportamento é melhorar em relação ao estágio anterior. É vibrar sempre em patamar mais elevado e sutil que o anterior.
Cada um pode fazer melhor a sua parte, buscando e construindo sempre a auto-educação, buscando o conhecimento e aplicando à sua vivência terrena, nas experiências pessoais e nas de terceiros, transformando tudo em habilidade, aptidões, relacionamento com os semelhantes em doações de amor e com a natureza em equilíbrio ambiental.
"Que os seres humanos fiquem entediados com a infância" - se apressam em crescer e depois desejam ser crianças novamente.
Que eles percam sua saúde para ganhar dinheiro e em seguida percam o dinheiro para recuperar sua saúde.
Que eles pensem ansiosamente sobre o futuro e se esquecem de viver o presente,
Que "eles vivam suas vidas como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido..."
As mãos de Deus tocaram as minhas, e então eu perguntei...
"Sendo um pai, quais lições de vida você quer que seus" filhos aprendam?
Deus respondeu com um sorriso:
"Aprendam que eles não podem fazer ninguém os amarem. O que eles podem fazer é se deixarem ser amados.”
Aprendam que, o que é mais valioso não é o que se tem em suas vidas, mas quem vocês têm em suas vidas.
Aprendam que não é bom compararem-se uns aos outros. Aprendam que uma pessoa rica não é aquela que tem o máximo, mas sim aquela que precisa do mínimo.
Aprendam que leva apenas uns poucos segundos para abrir feridas profundas na pessoa que se ama, e que pode levar muitos anos para curá-las. Aprendam a perdoar praticando o perdão.
Aprendam que existem muitas pessoas que as amam encarecidamente, mas simplesmente não sabem como expressar ou mostrar seus sentimentos.
Aprendam que dinheiro pode comprar tudo exceto... FELICIDADE!!!!
Aprendam que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de maneira diferente.
Aprendam que nem sempre é suficiente ser perdoado pelos outros, mas que devam perdoar a si mesmos.