ncplanetaterra.blogspot.com

28 de Março de 2008
ncplanetaterra.blogspot.com.br

A TERRA

A terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a nossa viagem evolutiva. Comboio imenso, a deslocar-se sobre si mesmo em vários eixos de rotações e girando principalmente em volta do sol. Nesse comboio podemos colocar as várias classes sociais que o habitam como imensos vagões a desfilar em processos sucessivos de encarnações. Mais de vinte bilhões de almas conscientes, que por ele transitaram e que agora estão desencarnadas e bilhões de inteligências que são aproveitadas atualmente nos múltiplos serviços do progresso planetário, convivendo no domicílio terrestre, em faixas variadas de evolução. No imenso educandário, há tarefas múltiplas e urgentes a serem feitas em prol de melhorias de vida e sustentabilidade do planeta. Isso é para todos os que aprendem que a vida é movimento, progresso e principalmente ascensão espiritual. A Terra, nossa casa é oficina laboriosa, em plena paisagem cósmica que espera sempre por nós, a fim de convertemo-la em glorioso paraíso. Para a maioria dos seres humanos, necessitados de experiência nova e ampla aprendizagem espiritual, a reencarnação nesse Planeta não é somente uma imposição da Lei Natural, mas também um prêmio divino pelo desejo de aprendizagem e progresso. Cada povo no passado e no presente do comboio terreno constitui uma seção preparatória da humanidade em prol de grandes ascensões, a frente do porvir.

VIDA EM FAMÍLIA

Sob o ponto vista espiritual, se a terra é o grande laboratório, onde o espírito apara as arestas e se prepara para habitar o mundo espiritual, onde a fraternidade é o sentimento que determina o relacionamento entre os espíritos, a família poderíamos dizer é setor primordial desse laboratório. A Família é extremamente importante para que ocorra a troca de afetos e do equilíbrio emocional entre as pessoas.

27 novembro 2008

A BAGAGEM

Todos nós em nossas vidas possuímos uma pequena mala.
Quando a vida começa temos a mão uma pequena mala vazia.
À medida que os anos vão passando a bagagem dentro dela vai aumentando.
É que vamos colocando tudo o que recolhemos pelo caminho.
Algumas coisas importantes e outras menos.
E a maioria até são dispensáveis.
Chega um momento da vida que a bagagem começa a ficar insuportável de ser carregada.
Pesa demais!
Nesse momento o melhor a fazer é aliviar-se do peso e esvaziar a maleta.
Às vezes ficamos pensativos se devemos mesmo esvaziá-la.
Em outros momentos examinamos o conteúdo e chegamos a conclusão que é necessário.
Então, resolvemos colocar tudo para fora.
AMOR, AMIZADE.
Curioso não pesa nada.
Raiva. Como pesa!
Incompreensão, medo e pessimismo.
Coisas inúteis que carregamos conosco.
Não deviam estar lá.
Desânimo.
Puxa vida como é grande.
Para tirá-lo da maleta, quase somos arrastados por ele para dentro.
O SORRISO.
Engraçado.
Sempre que o encontramos em nossa maleta, observamos que vem acompanhado de mais outro, mais outro, mais outro...
Nunca andam sozinho.
Juntos a eles sempre vem também a FELICIDADE.
Durante anos colocamos muitas coisas na maleta.
Na hora de se jogar fora sempre se demora um pouco mais.
Procurando encontramos a tristeza.
É bom joga-la fora depressa.
Não a deixe tomar força...
Remexendo com cuidado.
Encontramos esquecidas por muitos anos a PACIÊNCIA.
E vamos precisar bastante dela durante a vida.
Procuramos à força, para a derribada dos obstáculos.
A esperança, para os momentos difíceis que sempre virão.
A coragem para assustar o medo.
O entusiasmo, o equilíbrio, a tolerância, o bom e velho humor para encetar nova caminhada.
E a polêmica ética como principio da responsabilidade moral.
Se encontrar a preocupação deixe-a de lado.
Mais tarde se encontra a solução do que fazer com ela.
Bem! Agora que tiramos tudo da maleta, é necessário reorganizar a maleta.
Pensemos bem o que vamos colocar novamente na maleta.
Isso é com cada um de nós.
O caminho deve ser reiniciado...
A arrumação deve ser realizada de quando em vez.
De tempo em tempos.
O caminho até o final da jornada é longo e temos que carregar a maleta o tempo todo.
Não a deixemos ficar pesada novamente.
E quando chegar ao término da jornada... É bom que o interior esteja cheia de coisas positivas.
CARIDADE, AMIZADE, CARINHO E AMOR.
Porque tudo isso não pesa na nossa bagagem, enquanto transitamos na Terra, mas quando colocado na balança da justiça divina pesará e muito para nós.
A vida é uma grande viagem.
Durante certo tempo excursionamos pelas paragens terrenas.
É um grande período de estudo, trabalho e progresso.
Um dia se retorna a estação espiritual.
É o momento de contar as conquistas e as perdas.
Os erros e os acertos.
Que a nossa bagagem possa estar repleta de virtudes conquistadas, do bem produzido, dos afetos distribuídos, para a nossa própria e grande felicidade.
A casa que edificamos no plano invisível, na futura morada é na realidade o material que extraímos do bem e da caridade que praticamos enquanto na Terra.
Cada espírito constrói a habitação que lhe é própria.

24 novembro 2008

PARE DE... E COMEÇE A...

Pare de...
Ser seu pior inimigo
E comece a amar-se.
A ser seu melhor amigo.
Pare de...
Ser ansioso e depressivo
E comece a escolher a felicidade.
Pare de...
Remoer as suas fraquezas
E comece a identificar as suas forças.
Pare de...
Ter pensamentos negativos
E comece a se valorizar com pensamentos racionais e positivos.
Pare de...
Economizar seu tempo, seu espaço e sua energia.
E comece a disponibilizar seu tempo para si mesmo.
Pare de...
Referir a si mesmo com frases pejorativas
E comece a referir-se bondosamente com pensamentos positivos.
Pare de...
Criticar destrutivamente
E coloque limite as suas criticas.
Pois, que toda crítica mágoa.
Pare de...
Viver no tédio
E comece a tentar coisas novas.
Saia da inércia...
Pare de...
Viver sem valores éticos
E comece a ter valores reais.
Pare de...
Reclamar que nada acontece em sua vida
E comece a criar
A vida é feita de ações
Planejamentos e metas.
Pare de...
Destruir os padrões de vida saudável
E comece a respeitar seu corpo.
O corpo é um empréstimo divino.
E precisa ser conservado com alimentação nutritiva.
Pare de...
Opressão e exigências
E comece a meditar;
A por limites em suas ações.
Pare de...
Seguir pensamentos alheios
E comece a seguir seus próprios pensamentos.
Controle o seu livre arbítrio.

20 novembro 2008

Aborto e Estupro na Visão Espírita

Embora o tema seja potencialmente polêmico e desagradável, não há como ignorá-lo no contexto de nossa situação planetária.

Nossa abordagem será pelo ângulo transcendental e reencarnacionista considerando que são três espíritos, no mínimo, envolvidos na tragédia em questão.

Inicialmente, cumpre-nos esclarecer que o livre arbítrio é o maior patrimônio que nós, espíritos humanos, temos alcançado ao atingirmos a faixa evolutiva pensante.

Livre arbítrio que não legitima atitudes, mas oportunizam as criaturas a decisão e a responsabilidade pelas conseqüências de seus atos.

Outra premissa a estabelecer é aquela da maior ou menor repercussão dos atos perante a Lei Universal, em função do nível de esclarecimento que possuímos.

Importante salientar também que não há atos perversos que tenham sido planejados pela espiritualidade superior.

Seria uma miopia intelectual sem limites, a idéia de que alguém deva reencarnar a fim de ser estuprado.

A concepção de um Deus punitivo e vingativo já não cabe mais no dicionário dos esclarecidos sobre a vida espiritual.

Deus é fonte inesgotável de amor.

Como conceber a violência física?

Como enquadrar a onipresença divina em situações e sofrimentos que observamos?

Deus estaria ausente nestas circunstâncias?

Ou estaria presente?

Para muitos indivíduos se estivesse presente já seria motivo para não crer na sua existência ou na sua infinita bondade e onisciência.

Outra questão importante:

Quem é a “vitima”?

Cada um de nós ao reencarnar trouxe todo o passado impresso indelevelmente em nós mesmos. São os núcleos energéticos que trazemos em nosso inconsciente construídos no passado.

Espíritos que somos e pelas inúmeras viagens que percorremos, representadas pelas inúmeras vidas, possuímos no nosso “passaporte” inúmeros “carimbos” das pousadas onde estagiamos em vidas anteriores. Hoje, a somatória dessas experiências se traduz em manancial energético que irradia constantemente do nosso interior para a superfície desta vida.

Assim é também a “vitima”.

A jovem que hoje se apresenta de forma diferente, traz em seu passado profundas marcas de atitudes prejudiciais a irmãos seus de caminhada.

Atitudes de desequilíbrios que são gravadas em si mesmas.

Pela Lei Universal, a sintonia de vibrações, poderá ocorrer em um dado momento dependendo da facilidade criada por atitudes mentais da personagem.

Como orientar a vitima?

Identificados dois dos protagonistas (mãe e filho) falemos acerca da entidade reencarnante.

Em certas ocasiões, o ser que mergulha na carne nesta dolorosa circunstância é alguém que vibra na mesma faixa de desequilíbrio, Um espírito que pelo ódio se imantava magneticamente à aura da jovem como que lhe pedindo contas pelos sofrimentos causados por ela, se vê preso as malhas energéticas do organismo biológico que se forma. O processo obsessivo que vinha se desenvolvendo já o fixara perifericamente à trama perispiritual materna e agora passa a aderir definitivamente naquele organismo feminino.

Apesar do momento cruel, a Lei maior pode aproveitar para retirar o perseguidor desta situação adormecendo-o. Acordará, talvez, embalado pelos braços de sua antiga algoz que aprenderá a perdoar e até amar em função do sábio esquecimento do passado. Lembramos, novamente, não foi em hipótese alguma programado o estupro, nem ele em qualquer circunstância teria justificativa. No entanto o crime existindo, a espiritualidade sempre fará o máximo para do "mal" poder resultar algum bem.

Mas muitas vezes a gestante pressionada pelos vínculos familiares opta por interromper a gravidez indesejada.

O espírito submetido à violência do aborto sofre intensamente no processo, conforme o seu grau de maturidade espiritual. Perante a Lei divina sabemos que o espírito reencarnado não deve receber a agressão arbitrária em face da violência cometida por outro. Violência que gera violência, um ciclo triste que necessita ser rompido com um ato de amor a um entezinho que muitas vezes aspira por uma oportunidade de evolução em nova vida.

O aborto provocado gera muitas vezes profundos traumas em todos os envolvidos exacerbando a dolorosa situação cármica da constelação familiar.

Ninguém é mãe ou filho de outrem por casualidade.

Há sempre um mecanismo sábio da lei que visa corrigir ou atenuar sofrimentos.

Há, também, espíritos afins e benfeitores que, visando amparar a futura mãe, optam pelo reencarne na situação surgida. A vítima do estupro poderá ter ao seu lado toda luz de alguém que poderá vir a ser o seu arrimo e consolo na velhice.

Irmãos cheios de ternura em seu coração, com projetos de dedicação e amparo, aproveitam o momento criado pelo crime para auxiliar diretamente na vida material dando todo o seu trabalho afetivo para aquela que amam. Renascem como seu filho.

A eliminação da gravidez, através do aborto provocado, nestes casos, irá anular este laborioso auxilio que o espírito protetor lamentará ter perdido.

Pelo exposto, a interrupção da gestação mesmo decorrente de violência, é sempre uma atitude arbitrária que só ampliará o sofrimento dos familiares.

Se a jovem for emocionalmente incapaz de atender os requisitos da maternidade, a adoção preferencialmente por pessoas de vínculos próximos, deverá ser o remédio por nós indicado.

Se não houver possibilidades psiquicamente aceitáveis de recepção por parte de familiares, encaminhem aos trâmites da adoção para quem possa receber aquela criatura com o amor necessário ao seu processo redentor e educativo.

O tempo se encarregará de cicatrizar os ferimentos da alma.


Dr. Ricardo Di Bernardi

................................................................

Pedindo licença ao autor.

Para não ficar muito extensa a postagem retiramos alguns comentários, mas a essência não ficou prejudicada.

O melhor remédio...

Todos nós podemos mudar o rumo de nossa vida.

Aprender coisas novas.

Não precisa de esforço.

Somente necessária é concentração.

E boa vontade.

Comece aos poucos.

Procure livros que dê força espiritual e conceitos edificantes.

Tudo na vida são vontade e costume.

A vida terrena esta ligada ao mundo espiritual.

Sem a ajuda dos companheiros da espiritualidade somos vulneráveis as más influências.

E negativismo nos atrapalha a conseguir intentos maiores.

Sem Deus não somos ninguém.

Sendo bondade infinita temos que acreditar em sua ajuda.

Nos momentos que pretendemos vencer velhos conceitos.

E abrirmos portas a novas idéias...

O importante é saber ser amigo na hora certa.

Estender o braço a quem mais que nós precisa.

Esse o caminho da sabedoria.

Do aprendizado maior.

"Amar o nosso próximo e dentro do possível os nossos inimigos"

E quanto a errar todos nós somos passíveis de fazê-lo.

O importante é diminuir a probabilidade de executar tais enganos.

E a cada dia se fazer melhor que o anterior.

Analisar a consciência e ver se não prejudicamos ninguém.

Aborrecimentos são importantes.

Engrandece o ser humano.

Só não podemos é nos aborrecer todos os dias.

A paz é o melhor conforto.

E a paciência o melhor remédio...

14 novembro 2008

Nós todos temos quatro esposas nas nossas vidas...

Um rei tinha quatro esposas.

Ele amava a quarta esposa, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras.

Ele também amava muito sua terceira esposa.

Gostava de exibi-la aos reinados vizinhos.

Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.

Ele também amava sua segunda esposa.

Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar tempos difíceis.

Mas, ele não amava a primeira esposa.

A primeira esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso.

Apesar de amá-lo profundamente, ele mal tomava conhecimento.

Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo.

Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:

- É! Eu tenho quatro esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?

Então, ele perguntou à quarta esposa:

- Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias.

Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você.

Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

- De jeito nenhum! Respondeu a quarta esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.

A resposta que ela deu cortou o coração do rei.

Tristemente, o rei então perguntou para a terceira esposa:

- Eu também te amei tanto, a vida inteira.

Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

- Não! Respondeu a terceira esposa.

- A vida é boa demais!

Quando você morrer, eu vou arrumar é outro consórcio.

O coração do rei gelou e sangrou de tanta dor.

Ele perguntou então à segunda esposa:

- Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?

- Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede!

Respondeu a segunda esposa.

- O máximo que eu posso fazer é enterrar você!

Essa resposta veio como uma tempestade na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado.

Daí, então, uma voz se fez ouvir:

- Eu partirei com você e o seguirei por onde você for...

O rei levantou os olhos e lá estava a sua primeira esposa.

Tão mal nutrida, tão sofrida...

Com o coração partido, o rei falou:

- Eu deveria ter percebido e cuidado muito melhor de você..

.

Na verdade, nós todos temos quatro esposas nas nossas vidas...

Nossa quarta esposa é o nosso corpo.

Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos...

Nossa terceira esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.

Nossa segunda esposa é nossa família e nossos amigos.

Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o que eles podem fazer é nos enterrar...

A nossa primeira esposa

Somos nós como seres espirituais...

Nós como alma.

Nosso mundo espiritual. Que maioria das vezes deixamos de lado para perseguirmos, durante a vida toda, a riqueza, o poder, a glória e os prazeres para o nosso ego...

Partimos nós como alma, levando somente o conhecimento moral e intelectual não importa para onde formos...

Então...

Cultivamos amor...

Fortaleçamos amizades...

Bendigamos ao Pai...

Nossa Alma!
É o maior presente que podemos dar a nós mesmos.

E ao nosso próximo.

Autor desconhecido.

12 novembro 2008

Aborto Criminoso

“O aborto é sempre algo muito doloroso em todos os sentidos”.


Após a fecundação do óvulo pelo espermatozóide o Espírito reencarnante é ligado ao embrião constituindo um ser humano que habitará o ventre materno, protegido em sua fragilidade até a hora de enfrentar o mundo exterior.

O aborto situa-se assim como uma desencarnação.

Se natural configura como uma possível provação aos pais, devido a infrações anteriores as leis divinas, que experimentam agora a frustração do anseio da paternidade (acrescenta ainda a mulher os sofrimentos e incômodos decorrentes da interrupção da gravidez), quanto para o reencarnante esse vê malogrado o seu anseio de retorno ao corpo físico.

O aborto criminoso configura um crime hediondo, nem sempre passível de punição pela justiça humana (em alguns paises a legislação faculta a mulher o direito de arrancar de seu ventre o filho, matando-o), mas inexoravelmente sujeito às sanções da justiça Divina, a atingir não apenas a gestante, mas todos direta ou indiretamente que se envolvem em sua prática. (De quem sugere o aborto a quem o pratica).

A mulher que assassina a criança indefesa na intimidade de si mesma sob a alegação de que é dona de seu próprio corpo, usa um sofisma materialista.

Nosso corpo é um empréstimo divino para a jornada humana na Terra.

Muito mais que direitos temos deveres vinculados ao seu uso.

O primeiro é o de preservação, usando-o disciplinadamente com consciência de suas necessidades.

O segundo é o de respeito à vida gerada em seu interior, em obediência aos desígnios de Deus, porquanto só ao Criador compete decidir sobre os destinos da criatura.

A literatura espírita é pródiga em exemplos sobre as conseqüências funestas do aborto delituoso, que provoca na mulher graves desajustes perispirituais, a refletirem-se no corpo físico na existência atual ou futura, na forma de cânceres, esterilidades, infecções renitentes e frigidez...

Muitos males que afligem a mulher, após o crime do aborto, prolongam-se indefinidamente não obstante os recursos da medicina.

Problemas dessa natureza, freqüentes na atualidade, demonstram com propriedade como está disseminada essa prática criminosa.

Muitas mulheres chegam ao cúmulo de usar habitualmente substâncias químicas abortivas sempre que ocorre atraso menstrual, sem cogitar se estão grávidas.

Semeiam aflições que fatalmente colherão...

No aborto criminoso a situação do reencarnante postulante a vida é mais complexa.

O Espírito sofre o trauma provocado pela morte violenta, embora amenizado pelo fato de não estar comprometido com os enganos do mundo.

Tratando-se de algo não programado, fruto da irresponsabilidade dos pais, sua frustração será maior.

A readaptação será semelhante à do Espírito vitimado pelo aborto natural, mas se o Espírito reencarnante for moralmente imaturo, sua expulsão poderá provocar um acirrado rancor contra os pais, transformando-se em futuro perseguidor implacável a aqueles que se recusaram conceder-lhe a oportunidade do recomeço.

Richard Simonetti

Livro – Quem tem medo da morte?

11 novembro 2008

Ação da Prece.

Transmissão do Pensamento.

A prece é uma invocação, mediante o qual o ser humano entra pelo pensamento em comunicação com o ser a quem se dirige.

Está no pensamento, pois o poder da prece.

Que não depende das palavras, nem do lugar, nem do momento presente; mas exclusivamente do sentimento de quem o faz.

Pode se orar em qualquer parte, a sós ou grupal, mas sempre em recolhimento.

Pode ter como objetivo um pedido, um agradecimento ou uma exaltação.

Pode se orar por si próprio, pelos outros, pelos vivos ou pelos mortos.

As preces sempre são direcionadas a Deus, mesmo as que se direcionam a santos e a bons espíritos.

As feitas a Deus, escutam-nas os espíritos encarregados de sua execução.

As feitas aos santos são reportadas a Deus.

Mas nada sucede sem a sua vontade.

A ação da prece é pela transmissão do pensamento em meio fluídico universal

É parecido com o ar que transmite o som, mas não sendo circunscrito apenas a atmosfera terrestre, ocupa o espaço.

Esse fluido recebe da vontade uma impulsão.

Sendo o veículo do pensamento estende a mensagem ao infinito.

Transmiti-se de um pensamento ao outro.

Uma corrente fluídica se estabelece entre um e o outro.

A energia da corrente guarda a proporção do pensamento e a vontade.

Assim os espíritos ouvem a prece vinda de qualquer lugar onde se encontrem.

É assim que existe a comunicação entre os espíritos.

Entre encarnados e desencarnados.

Que nos transmitem suas aspirações.

É pelas aspirações de pensamentos dos bons espíritos que o ser humano se envolve no caminho reto e vence as dificuldades.

Desse modo desviam também de si os males que atrairiam pelas próprias vicissitudes.

Faz-se mister que é o ser humano é o autor de sua própria incúria, as quais se pouparia se obrasse com sabedoria e prudência.

“Vigiai e orai”.

Uma recomendação a aqueles que procuram à retidão como caminho.

Se não ultrapassássemos na satisfação das necessidades, não entraríamos nas paixões desencontradas, o sofrimento futuro.

Nem experimentaríamos as vicissitudes que as doenças acarretam.

Se não quisemos subir mais alto que podemos não precisaríamos temer a queda.

Se fossemos humildes não precisaríamos sofrer a decepção do orgulho abatido.

Se fossemos caridosos não sofreríamos em disputas proporcionadas pela inveja.

Se mal a ninguém fizemos não precisaríamos temer o assédio da vingança.

A prece nos proporciona, pois, a resistência ao mau pensamento, o que nos desvia do mal proceder.

Evita que inflijamos os decretos das leis da natureza, dirigindo o nosso livre arbítrio para pensamentos edificantes.

Sintonia vertical com os bons espíritos.

Com a prece, pode o ser humano ficar sempre certo de receber, se pedir com fervor.

“Pedi e obtereis”.


ESE. – Capítulo XXVII, item 10.

FAZER O BEM SEM OSTENTAÇÃO

Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita”.


Ocultar a mão para que a outra não saiba o que foi feita

É a imagem que caracteriza a beneficência modesta.

É fazer o bem sem ostentação, o que é meritório.

A beneficência sem ostentação tem nesses casos duplo mérito.

A ajuda material e a caridade moral.

Principalmente quando feita sem mexer com a suscetibilidade alheia.

Fazê-lo aceitar o benefício sem magoar-lhe o amor-próprio, salvaguardando-lhe a dignidade de ser humano.

Aceitar um serviço é bem diverso de se aceitar uma esmola.

Mas também devemos tomar o cuidado de não converter o serviço em esmola.

Isso humilha também o que o recebe.

É bom nesses casos inverter o papel.

Tornar-se o beneficiado em presença daquele a quem presta serviços.

Pela imagem contrária, o coração comove.

A verdadeira caridade é delicada e engenhosa em dissimular o benefício.

É incapaz de melindrar.

Pois evita que qualquer atrito moral possa aumentar o sofrimento originado da necessidade.

Palavras brandas e afáveis colocam o beneficiado a vontade em presença do benfeitor.

Ao passo que a caridade orgulhosa.

Aquela que a mão fica a vista.

Normalmente esmaga.

E em humilhar alguém sempre concorre o orgulho.

E vence a maldade


ESE. – Capítulo XIII, item 1a 3.

09 novembro 2008

O SACRIFÍCIO MAIS AGRADÁVEL A DEUS.

“Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, - deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la”. – Mateus, 5: 23 e 24.


“Ide reconciliar-vos com vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar”, é o sacrifício mais agradável a Deus.

Antes de se apresentar para ser perdoado, precisa o ser humano haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a alguém.

Só assim a oferenda será aceita, pois, será proveniente de um coração expungido de todo e qualquer pensamento mau.

O cristão oferece sua alma a Deus e essa alma deve estar purificada.

Entrando no templo do Senhor, deve-se deixar fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo o mau pensamento contra o próximo.

Somente assim os anjos poderão levar a prece aos pés do Eterno.


ESE. – Capítulo X, item 7 e 8.

08 novembro 2008

PELOS NOSSOS INIMIGOS E PELOS QUE NOS QUEREM MAL.

Amor ao próximo constitui o principio da caridade.

Amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio.

Portanto, torna-se a maior vitória a se alcançar contra o egoísmo e o orgulho.

Amar os inimigos, entretanto não é ter a ternura que dedicamos a um irmão ou amigo.

A ternura induz a confiança.

E ninguém pode depositar maiores confianças a uma pessoa, sabendo que esta lhe quer mal.

Ninguém pode ter para com ela expansões de amizade sabendo que tal pessoa pode abusar dessa atitude.

Entre pessoas que desconfiam umas das outras, normalmente não ocorre manifestações de simpatia mútua.

Ninguém pode sentir, em estar com o inimigo, prazer igual ao que sente nas proximidades de um amigo.

As pessoas amigas comungam mesmos sentimentos.

Na afinidade espiritual, a lei física determina que se atraiam.

E uma questão de sintonia.

Na adversidade, os sentimentos determinam uma repulsão de fluidos.

Amar os inimigos não determina que não se possam estabelecer diferenças de comportamento.

Visto que o coração normalmente bate de maneiras diferentes ao contato com um amigo ou um inimigo.

O que se pode dizer sobre amar os inimigos é não lhes desejar o mal.

Não lhes guardar ódio,

Não lhes guardar rancor;

Nem desejos de vingança;

É perdoar-lhes, sem pensamentos ocultos e sem condições, o mal que nos causem.

É não opor obstáculos a reconciliação.

É desejar-lhes o bem e não o mal.

É experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha.

É socorrê-los nas ocasiões que se apresenta, quer por palavras ou por atos.

De tudo é retribuir-lhes o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar.

Quem assim procede pode preencher o mandamento:

“Amai os vossos inimigos”.


ESE. – Capítulo XII, item 3.

QUALIDADES DA PRECE.

Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu, o outro publicano. – O fariseu, conservando-se de pé, orava assim, consigo mesmo:

- Meu Deus, rendo-vós graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano.

Jejuo duas vezes na semana; dou o dízimo de tudo o que possuo.


O publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não ousava, sequer, erguer os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo:

- Meu Deus, tem piedade de mim, que sou um pecador.


Declaro-vos que este publicano voltou para a sua casa, justificado, e o outro não; porquanto, aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado. – Lucas, 18:9 a 14.


Jesus definiu claramente as qualidades da prece.

Quando orardes não se coloque em evidência, antes orai em secreto.

Não há necessidade de se orar muito

Não são pelas quantidades de palavras que será escutado, mas sim pelas sinceridades delas.

Antes de orar, se tiver qualquer animosidade contra alguém, perdoai-lhe, já que a prece deve ser feita com o coração purificado de todo sentimento contrário ao amor.

Orai, enfim, com humildade.

Examinai os defeitos que possua não as qualidades.

Não comparai os defeitos que possua com os dos outros.

E procurai o que há de mal em vós.


ESE. – Capítulo XXVII, item 3 e 4.

Eficácia da Prece.

“Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o que pedirdes”.Marcos, 11:24.


Muitos pensam que não adianta fazer preces.

Todos os desígnios de Deus se acham decretados no Universo, não havendo a maior necessidade das súplicas para mudá-los.

Além do fato de que Deus já conhece de antemão nossas necessidades e seria inútil expor nossas idéias a Ele.

Pedir, então, para que.

Realmente, existem sem dúvida leis naturais e imutáveis.

Que não seriam mudadas ao nosso capricho.

Mas imaginar que todas as circunstâncias da vida estão presas a fatalidade, é desconhecer a lei do livre arbítrio.

Todo ser humano tem o direito de escolher o seu caminho.

Se não!

Seria uma vida sem iniciativa.

Marionete.

O que não podemos conceber.

Pois Deus é bondade.

Se não pudéssemos pedir.

Só caberia a nos curvamos à cabeça ao jugo dos acontecimentos.

Nem precisaríamos evitá-los.

Para que desviar o curso do raio

Deus nos outorgou a razão e a inteligência.

Para que deixá-la sem serventia.

Sendo livre, o ser humano, fica subordinado as decisões.

Deve agir em um ou noutro sentido, o que lhe acarretará as conseqüências das decisões.

Agindo nesse principio, sucesso ou insucessos escapam a fatalidade.

E não quebram a harmonia das leis universais.

Passível é que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a paz universal que regem o conjunto.

Mas tudo sempre subordinado a sua anuência.

Uma vez que Ele sabe, melhor do que ninguém o que é para nosso bem.

É como procedem aos pais terrenos que se vêem a recusar um pedido do filho, que no momento vem contrário aos seus interesses.

Em geral, o ser humano só vê o presente.

E como crianças não sentem que o sofrimento também é um bem futuro.

Deus o deixa sofrer, como o cirurgião deixa que o doente sofra as dores de uma operação que lhes trará a cura.

O que Deus concede sempre, se o pedir com confiança, é a coragem, a paciência e a resignação.

Também cedem os meios de nos mesmo nos retirarmos das dificuldades, mediante idéias sugestionáveis por bons espíritos.

Deixando para nós o mérito das ações.

“Ajuda-te que o Céu te ajudará”.

Não espere ser socorrido por milagres sem fazer o mínimo esforço

Não espere socorros estranhos.

Sem fazer uso das faculdades que possui.

Razão e inteligência.


ESE. – Capítulo XXVII, item 6.

NOVEMBRO/2010

MENSAGEM DO MÊS " O maior amor é aquele que se doa de maneira expontânea; sem restrições nenhuma

Seguidores de ncplanetaterra - coisas deste e do outro mundo.

Visualizações de páginas nos últimos 30 dias

Contador

eXTReMe Tracker

Contador

ADMINISTRAÇÃO: EMPREENDEDOR

“Ser um empreendedor é muito mais do que ter vontade de chegar ao topo de uma montanha. É conhecer a montanha, o tamanho do desafio para escalar, planejar cada detalhe da subida; saber o que precisa levar e quais ferramentas utilizar; encontrar a melhor trilha, estar comprometido com o resultado; ser persistente; calcular os riscos; preparar-se fisicamente; acreditar na sua própria capacidade de realização e começar a escalada”. Assim também no mundo espiritual. SEJA EMPREENDEDOR DO SEU SUCESSO ESPIRITUAL - PLANEJE - TENHA METAS E OBJETIVOS E ALCANCE O SUCESSO

QUANDO PENSAMOS QUE O PROBLEMA É DOS OUTROS...

Descobrimos que as dificuldades e os problemas de cada membro de uma equipe são de todos que a compoem. Ao conviver em equipes, devemos cuidar uns dos outros, só assim teremos uma equipe produtiva.
Quando antepararmos com alguém dizendo que está diante de um problema corramos em seu socorro, pois, o problema pode se tornar nosso.
A solidariedade é para momentos de dificuldades das pessoas que compõem a equipe.
Cuidemos uns dos outros em nossas caminhadas, independente dos problemas em que a vida nos sintonize, assim, poderemos ser muito mais eficientes.

A vida sorri normalmente para aqueles que dela fazem jus, estender a mão é o processo mais fácil de se chegar a felicidade.

ESTRATÉGIA É TUDO PARA UM GESTOR...

Um homem em idade avançada vivia sozinho.

Ele queria revolver a terra de seu jardim para plantar flores.

Mas era um trabalho pesado para sua idade.

Seu único filho que o ajudava normalmente nessa tarefa, estava na prisão.

O homem, então, escreveu a seguinte carta ao filho, reclamando de seu problema.

- Querido filho.

Estou triste porque, ao que parece, este ano não vou poder plantar meu jardim. Detesto não poder fazê-lo porque sua mãe sempre adorava flores e esta é a estação certa de plantio.

Estou velho demais para cavar a terra.

Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema.

Mas sei que você não pode me ajudar com o jardim.

Com amor, Papai.

Pouco tempo depois o pai recebe o seguinte telegrama:

“PELO AMOR DE DEUS, Papai”.

Não escave o jardim!

Foi lá que eu escondi os corpos!

Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes Federais e policiais civis apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar um corpo sequer.

Confuso, o velho escreve nova carta para o filho, contando o sucedido.

O filho então, lhe respondeu:

- Pode plantar seu jardim agora, Papai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.

Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.

Assim é importante repensar nas pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas carreiras.

“Ter problemas na vida é inevitável ser derrotados por eles é opcional”.


Autor Desconhecido.

Uma mãe e um bebê Camelo

Uma mãe e um bebê camelo estavam a por ai, à toa, quando inesperadamente o bebê camelo lhe pergunta:

- Mãe, porque os camelos têm corcovas?

- Bem filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para a reserva de água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.

- Certo. E por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?

- Filho, certamente elas são assim para permitir a nós caminhar no deserto. Sabe com essas pernas longas nós mantemos nossos corpos mais longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim ficamos mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas eu posso me movimentar melhor devido à pouca consistência da areia.

- Certo! Então porque nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.

- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos nossos olhos quando atingidos pela areia trazida pelos ventos! respondeu a mãe com orgulho.

- Tá. Então pelo que entendi, a corcova é para armazenar água, enquanto cruzamos o deserto, a perna longa é para caminhar longe do chão quente do deserto e os cílios são para proteger meus olhos da areia do deserto. Então, me responde o que é que estamos fazendo aqui no zoológico?

Normalmente vivemos a vida nos adaptado ao ambiente ao nosso redor. Possivelmente não o local apropriado onde possamos desenvolver nossos conhecimentos, praticar nossas habilidades, mostrar nossa capacidade e aplicar nossa experiência. Mas habilidade, conhecimento, capacidade e experiência só nos são úteis se nos estivermos no lugar certo!


Autor desconhecido

Lenda Japonesa

Era uma vez um grande samurai que vivia perto de Tóquio.

Mesmo idoso, se dedicava a ensinar a arte Zen aos jovens.

Apesar de sua idade, corria a lenda que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.

O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais.

Durante horas fez de tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final do dia, sentindo-se já exausto e humilhado, o guerreiro se retirou.

Os alunos, surpresos com o mestre, perguntaram como ele pudera suportar tanta indignidade.

- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?

- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.

- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo.

- A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você as permitir.

Falando de Ingratidão

Uma antiga lenda judia nos fala de um homem condenado a morte.

Ia ser apedrejado.

Os carrascos lhe jogavam grandes pedras.

O réu suportou o terrível castigo em silêncio. Nenhum grito se fez ouvir.

Na sua condição de réu, compreendia que a desgraça havia caído sobre ele e que seu grito de nada lhe serviria.

Ao ser apedrejado em praça pública, passou por ali um homem que havia sido seu amigo.

Pegou uma pedra pequena e atirou lhe na direção. Atirará uma pedra pequena somente para demonstrar não ser mais do seu partido.

O pobre condenado, atingido pela diminuta pedra, deu um grito estridente.

O Rei, que a tudo assistia, ordenou que um de seus homens perguntasse ao réu o porquê dele ter gritado tanto ao ser atingido pela insignificante pedra, depois de ter suportado sem se perturbar com as grandes.

O condenado respondeu:

- As pedras grandes foram atiradas por homens que não me conheciam, por isso me calei. Mas o pequeno seixo foi jogado por um homem que foi meu companheiro e amigo. Por isso gritei.

Lembrei de sua amizade nos tempos de minha felicidade.

E agora vi sua felicidade quando me encontro na desgraça.

O Rei compadeceu-se do réu e ordenou que o colocassem em liberdade; dizendo que mais culpado do que ele era aquele que abandonou o amigo na sua desgraça.

*****

Ingratidão é o sentimento que somente floresce nos corações de pessoa enfermiça. É a moléstia característica do caráter que requer o remédio da compaixão.

*****

A lenda nos mostra quando dói à ingratidão das pessoas, sejam os amigos ou os familiares. Naturalmente quanto mais estimamos e confiamos em alguém, mais nos atormenta a sua traição.

É importante, pois, que examinemos as ações dos outros, mas também as ações que perpetuamos. Observemos se não fomos piores em nossas ingratidões, principalmente com aqueles que estendem a sua preciosa amizade, a nós, por longos anos.

Não sejam as pequenas ou as grandes rugas que nos permita agredir de forma cruel os que em tempos anteriores sustentaram as nossas lutas.

Se passas pela ingratidão, não te entristeça. É melhor receber a ingratidão do praticá-la em relação ao próximo. E se for a ingratidão filial, guarde a piedade para com eles e dá-lhes mais carinho e amor. A paciência se faz presente a todos os instantes, porque a ingratidão dos filhos é o mais reprovável engano que os mesmos podem cometer em sua marcha evolutiva.

Redação do Momento Espírita com base na lenda judia Os amigos - livro Lendas, Fábulas e Apólogos

A Leitura

A leitura é para a mente o que o exercício é para o corpo.

Livro dos Espíritos

As almas e os Espíritos são portanto, a mesma coisa? As almas não são senão os Espíritos, antes de se unir ao corpo. A alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, os quais temporariamente revestem um invólucro carnal para se purificarem e esclarecerem no plano Terra. Pergunta 134 b Analisando as explicações acima, vemos que, para fins didáticos, Espírito é o ser inteligente da criação, habitando o Universo fora do mundo material, durante os períodos que separam as reencarnações; a alma é o próprio Espírito encarnado, e perispírito é o laço fluídico que liga a alma ao corpo físico. Assim, quando olhamos para um homem vivo, o seu corpo material surge como a manifestação mais grosseira do Espírito, muito embora com ele não se confunda, uma vez que são de natureza diferente. Do exposto fica claro que os pais fornecem para a entidade reencarnante apenas e tão somente o envoltório físico, através do qual o Espírito, enlaçado ao corpo pelo perispírito que nele se enraíza como uma árvore no solo irá surgir no cenário material para a vida de expiação, ou de provas, ou, excepcionalmente no nosso planeta, para uma missão especial. Sendo assim, quando a dinâmica da reprodução material, que flui da concepção ao início do parto, é interrompida pela prática do abortamento em qualquer de suas modalidades, além dos aspectos físicos, psíquicos e legais, (...) esta conduta reprovável provocará também conseqüências espirituais e peri-espirituais.

Livro dos Espíritos

Constitui crime (Transgressão das leis de Deus) a provocação do aborto, em qualquer período da gestação? "Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes de seu nascimento, pois, impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando”. Pergunta 358

Livro dos Espíritos

Pergunta: 393

Como pode o homem ser responsável por atos e resgatar faltas passadas de que não se lembra?
Como pode aproveitar-se da experiência de vidas de que se esqueceu? (...)

Em cada nova existência, o homem dispõe de mais inteligência e melhor pode distinguir o bem do mal. Onde o seu mérito se lembrasse de todo o passado? Quando o Espírito volta à vida anterior (a vida do Espírito), diante dos olhos se lhe estende toda a sua vida anterior. Vê as faltas que cometeu e que deram causa ao seu sofrer, assim como as poderia ter evitado. Reconhece justa a situação em que se acha e busca então uma existência capaz de reparar a que vem de transcorrer. Escolhe provas análogas às de que não soube aproveitar, ou as lutas que considere apropriadas ao seu adiantamento e pede a Espíritos que lhe são superiores que os ajudem na nova empreitada (...)

Livro dos Espíritos

“(...) Para nos melhorarmos, dá-nos Deus exatamente o que nos é necessário e basta: a voz da consciência e os pendores instintivos. Priva-nos do que nos prejudicaria. Se nos recordássemos dos nossos precedentes atos pessoais, igualmente nos recordaríamos dos atritos pessoais com outros seres humanos, do que resultariam talvez os mais desastrosos efeitos para as relações sociais (...)".

SER FELIZ

Não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser Feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Liberdade

"A liberdade é um dom que não se conquista com o poder, mas com o Amor".
Nc. 01/97

AVAREZA

Avareza é um mal sem nome,
No entanto se bem me explico.
É um homem que passa fome,
para ser defunto rico.

Um sentido para se viver bem.

"Viver, apenas, uma pedra ou um inseto o fazem; mas viver bem é obra de inteligência e amor".
Retifica o teu modo de ser.
Toma rumo de espiritualidade e grandeza, como o rio que procura o mar, e olha, o mundo e as pessoas com positividade. Atua no bom sentido, que a vida se mostra bela. Ama, compreende, rompe com o pessimismo e viverás em paz.

Perceber o Sentido da Vida

“Conhecereis a verdade e a verdade vós libertará.” - Jesus
O Espiritismo nos revela que “conhecer a verdade é perceber o sentido da vida”. E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constante. Toda reforma terá de nascer no interior. Da iluminação do coração vem a verdadeira cristianização do lar...
Emmanuel

Se precisares de um “Dedinho” de Prosa

- Tardi, Dotô.

- Boa tarde. Sente-se.
- Careci não. Ficu di pé, memo.
- Sente-se para eu poder examinar.
- O Dotô é quem manda.

- Mas fale-me. O que está acontecendo?
- Ai, Dotô! Mi dá umas dor di veiz in quandu.
- Que dor?
- Aqui, óia. Nu estromagu. Beeem lá nu fundinhu.
- Forte?
- As veiz. Trasveiz é anssim ó, di mansinhu.
- E o que você faz?
- Tem veiz que eu cantu. Trasveiz eu vô pra cunzinha fazê um bolu.
- Tem outra dor?
- Tenhu, sim, Dotô. Aqui, ó. Pertu dus óio.
- E essa é forte?
- Também é forte não. Quandu ela dá eu cunversu cas vizinhas i passa.
- Outra?
- Tenho sim senhô. Aqui. Anssim, nu meio das custela, pareci nu coração. Dá uns apertu aqui, ó.
- E você faz o que?
- Tem veiz qui eu choru. Trasveiz eu ficu anssim, muitu da queta pra vê si passa.
- E passa?
- As veiz. Trasveiz eu vô pra pracinha.. Lá eu sentu num bancu vê as criança brincá prá esperá passá..
- Você mora com alguém?
- Moru não, Dotô. Sô sunzinha nessi mundão di Deus.
- Não tem família?
- Aqui tenhu não. Minha famia é todinha du interiô du sertão, pertinhu de Urandi, lá quasi im Minas. I vim sunzinha pra Sum Paulu tentá a vida.
- E você faz o que?
- Óia, Dotô. Eu já fiz um cadinhu di tudu nessa vida. Já trabaiei numa firma di limpeza, já cuidei di criança. Já trabaiei numa casa di genti rica.
Agora eu trabaio cuma mocinha qui mais viaja qui fica im casa. Ela avua num avião di dia i di noiti. Aí eu ficu sunzinha..
- Você mora com ela?
- Moru sim, Dotô. Ela dexa eu drumi num quartinhu lá nus fundu da casa.
- Sabe cozinhar?
- Oxa si não! Cunzinhu muitu du bem! Coisa mais simpres anssim i coisa mais di genti chiqui.
- Gosta de crianças?
- Ô, seu Dotô. É as criaturinha mais anjinha qui Deus botô nu mundu!
- Qual o seu nome mesmo?
- Óia, Dotô. Eu num gostu muitu, mas a modi agrada a santa, minha mainha botô Crara.
- Dona Clara. Eu sei o que a senhora tem.
- Comu anssim, si o Dotô nem incostô im mim?
- O que a senhora tem Dona Clara, chama-se solidão e é a causadora de toda essa tristeza.
- I issu mata, Dotô?
- Ás vezes, sim. Mas, no seu caso bastam amigos, alguns remédios e um pouco de carinho..
Dona Clara. Vai parecer estranho e nem eu mesmo entendo porque estou fazendo isso, mas minha esposa está grávida e nosso segundo filho é para o mês que vem. Já temos uma menina. E até hoje é minha esposa que cuida de tudo. Porém, com o bebê pequeno precisamos de alguém que cuide da casa.
Que tal ficar conosco?
- Oxa si não! Óia, Dotô. Nunca fizeram issu pur mim não. Vixe! Vai sê coisa muitu da boa ficá cum oceis. I careci di morá lá, Dotô?
- Sim. Temos um quarto vago, no apartamento. Podemos tentar por uns meses..O que acha?
- Dotô. É anssim como tê famia, né?
- Quase.
- Dotô. Eu num vô mais sê sunzinha. Vixe! Deus lhi pague, Dotô, a modi qui carinhu anssim, nem mainha mi dava.
- Vamos testar. Combinado?
- Cumbinadu. Dotô. Careci di eu fazê uma pregunta.. Eu num vô mais senti essas dor?
- Vamos combinar uma coisa? O dia que sentir essa dor você me procura.
- Prá modi du senhô mi inxaminá?
- Não. Prá modi nóis trocá dois dedinhu di prosa.


Mais de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão.
A maioria dos pacientes deprimidos que não é tratada irá tentar suicídio pelo menos uma vez, e 17% deles conseguem se matar.
Com o tratamento correto, 70% a 90% dos pacientes recuperam-se da depressão.
Aproximadamente 2/3 das pessoas com depressão não fazem tratamento e dos pacientes que procuram o clínico geral apenas 50% são diagnosticados corretamente.
Segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde a depressão é mais comum no sexo feminino, afetando de 15% a 20% das mulheres e de 5% a 10% dos homens.

O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranqüila...

Em silêncio...

Sem dar conselhos...

Sem que digam: "Se eu fosse você..."

Quando podemos renovar o nosso destino?

Todos os dias em qualquer tempo é sempre possível renovar o destino. Podemos sem dificuldades maiores renová-lo hoje mesmo. Na esfera dos deveres terrenos, o ser humano granjeia, através da abnegação e serviço espontâneo, valiosos recursos de ação, de modo a refundir, facilmente, os próprios caminhos. Reconheçamos no trabalho que a vida nos oferece, na caminhada da reforma íntima, a iluminada porta libertadora para o grande futuro. "Cada inteligência é situada no lugar em que possa produzir mais e melhor".

Pode outro Libertar

Pode outro Libertar
A terra constitui a escola do aperfeiçoamento espiritual. A vida não foi nos dada para que soframos. A intenção maior de estarmos aqui é o aprendizado. Cada dificuldade do caminhar é uma experiência nova. O Sofrimento é a conseqüência da incompreensão das lições ensinadas. Da finalidade da vida. Vivendo na razão. O Ser humano envaidece e comete erros da arrogância, da prepotência. Julga-se inteligentemente dotado. Vivendo das paixões. Apegado à ilusão das pretensões individuais. Esquece que: Somente a meditação sincera e desinteressada sobre as vicissitudes da vida. Leva o ser a libertação das teias do engano. Somente o amor. Traz o equilíbrio necessário a vivência. Edifica a nós mesmos e a outros. Pois só aquele que livre está. Cerrado as vendas. Pode outro libertar.

SIMPLICIDADE

" A simplicidade é um tesouro infinito; se não podes alcançar o que anseias,contenta-te com o que tens" .

O Lar é o Cárcere ou a Liberdade!

Em muitas circunstâncias, o lar é o cárcere dos nossos sonhos, contudo, é útil recordar que vastas fileiras de criaturas se encontram na mesma situação, agravando padecimentos e lutas pelo abandono das responsabilidades que lhes competem realizar.
A regeneração pela qual ansiamos espera por nossa fidelidade aos compromissos assumidos, com a disposição de arquivar planos de ventura para quando a Divina Sabedoria nos proclame a libertação.
Vergamo-nos sobre o fardo de nossas inquietações opressivas, mas para que essas inquietações nos sirvam ao reajuste da alma, cabe-nos a obrigação de transformá-las em testemunho de fé e serviço ao próximo.
Amor...
Caridade...
Fraternidade...
Paciência...
Liberdade...
Não cárcere.

Objetivo da Encarnação: União da Alma ao Corpo

“A união da alma com o corpo começa na concepção, mas só se completa por ocasião do nascimento (...)" Livro dos Espíritos.

APRENDA MEU FILHO

1 – O maior e melhor amigo é “Deus”.

2 – Os melhores companheiros são os “Pais”.

3 – A melhor casa é o “lar”.

4 – A maior felicidade é “A boa consciência”.

5 – O mais belo dia é “Hoje”.

6 – O melhor tempo é o “Agora”.

7 – A melhor regra para vencer é a “Disciplina”.

8 – O melhor negócio é o “Trabalho”.

9 – O melhor divertimento é o “Estudo”.

10 – O melhor dos esportes e a “Pratica do Bem”.

11 – A estrada para a felicidade é o “Caminho reto”.

12 – A maior alegria é o do “Dever cumprido”.

13 – A maior força é o “Bem”.

14 – A melhor atitude é a “Cortesia”.

15 – O maior heroísmo é a “Coragem de ser bom”.

16 – A pior falta é a “Mentira”.

17 – A pior pobreza é a da “Preguiça”.

18 – O pior fracasso é o “Desânimo”.

19 – O maior inimigo é o “Mal”.

20 – A coleção mais rica é a das “Boas Ações”.

Nas linhas do Tempo

Todos nós estamos vivendo o presente, na tentativa de construir o futuro, mas sempre envolvido pelas consequências do passado que nos é próprio. Isso porque tudo aquilo que a criatura semeia, isso mesmo colherá.

Onde Mora a Felicidade

Onde Mora a Felicidade
Um dia mora num gesto de caridade, no outro no sorriso de uma criança, sempre visita a bondade, nunca deixa de passar na casa da fé, vive de perna pro ar na natureza e não falta um único dia no coração das mães.

Os Maiores Inimigos

Certa feita, no caminho entre Cafarnaum e Magdala, Simão Pedro perguntou a Jesus:

- Senhor, onde vivem nossos maiores inimigos?

Quero combatê-los, a fim de trabalhar com eficiência pelo Reino de Deus.

O Mestre ouviu e mergulhou-se em longa meditação.

Insistindo, porém, o discípulo, ele respondeu benevolamente:

- A experiência tudo revela no momento preciso.

Impaciente Simão exclamou – a experiência demora muitíssimo.

O Amigo Divino esclareceu imperturbável:

- Para os que possuem “olhos de ver” e “ouvidos de ouvir”, uma hora, às vezes, basta ao aprendizado de incontáveis lições.

Pedro calou-se, desencantado.

Antes que pudesse retornar às interrogações, notou que alguém se esgueirava por trás de velhas figueiras, erguidas à margem. O apóstolo empalideceu e obrigou o Mestre a interromper a marcha, declarando que o desconhecido era um fariseu que procurava assassiná-lo. Com palavras ásperas desafiou o viajante anônimo a afastar-se, ameaçando-o, sob forte irritação. E quando tentava agarrá-lo, à viva força, diamantina risada se fez ouvir. A suposição era injusta. Ao invés de um fariseu, foi André, o próprio irmão dele, quem surgiu sorridente, associando-se à pequena caravana.

Jesus endereçou expressivo gesto a Simão e obtemperou:

- Pedro nunca te esqueça de que o medo é um adversário terrível.

Recomposto o grupo, não haviam avançado muito, quando avistaram um levita que recitava passagens da Tora e lhes dirigiu a palavra, menos respeitosos.

Simão inchou-se de cólera. Reagiu e discutiu longe das noções de tolerância fraterna, até que o interlocutor fugiu amedrontado.

O Mestre, até então silencioso, fixou no aprendiz os olhos muito lúcidos e inquiriu:

- Pedro, qual é a primeira obrigação do homem que se candidata ao Reino Celeste?

A resposta veio clara e breve:

- Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

- Terás observado a regra sublime, neste conflito? – continuou o Cristo, serenamente – recorda que, antes de tudo, é indispensável nosso auxílio ao que ignora o verdadeiro bem e não olvides que a cólera é um perseguidor cruel.

Mais alguns passos e encontraram Teofrasto, judeu grego dado à venda de perfumes, que informou sobre certo Zeconias, leproso curado pelo profeta nazareno e que fugira para Jerusalém, onde acusava o Messias com falsas alegações.

O pescador não se conteve. Gritou que Zeconias era um ingrato, relacionou os benefícios que Jesus lhe prestara e internou-se em longos e amargosos comentários, amaldiçoando-lhe o nome.

Terminando, o Cristo indagou-lhe:

- Pedro, quantas vezes perdoarás a teu irmão?

- Até setenta vezes sete – replicou o apóstolo, humilde.

O Amigo Celeste contemplou-o, calmo, e rematou:

- A dureza é um carrasco da alma.

Não atravessaram grande distância e cruzaram com Rufo Grácus, velho romano semiparalítico, que lhes sorriu, desdenhoso, do alto da liteira sustentada pelos escravos fortes.

Marcando-lhe o gesto sarcástico, Simão falou sem rebuços:

- Desejaria curar aquele pecador impenitente, a fim de dobrar-lhe o coração para Deus.

Jesus, porém, afagou-lhe o ombro e ajuntou:

- Por que instituiríamos a violência no mundo, se o próprio Pai nunca se impôs a ninguém?

E, ante o companheiro desapontado, concluiu:

- A vaidade é um verdugo sutil.

Daí a minutos, para repasto ligeiro, chegavam à hospedaria modesta de Aminadab, um seguidor das idéias novas.

À mesa, certo Zadias, liberto de Cesaréia, se pôs a comentar os acontecimentos políticos da época. Indicou os erros e desmandos da Corte Imperial, ao que Simão correspondeu, colaborando na poda verbalística. Dignitários e filósofos, administradores e artistas de além-mar sofreram apontamentos ferinos. Tibério foi invocado com impiedosas recriminações.

Finda a animada palestra, Jesus perguntou ao discípulo se acaso estivera alguma vez em Roma.

O esclarecimento veio depressa:

- Nunca. O Cristo sorriu e observou:

- Falaste com tamanha desenvoltura sobre o Imperador que me pareceu estar diante de alguém que com ele houvesse privado intimamente.

Em seguida, acrescentou:

- Estejamos convictos de que a maledicência é algoz terrível.

O pescador de Cafarnaum silenciou, desconcertado.

O Mestre contemplou a paisagem exterior, fitando a posição do astro do dia, como a consultar o tempo, e, voltando-se para o companheiro invigilante, acentuou, bondoso:

- Pedro, há precisamente uma hora procurava situar o domicilio de nossos maiores adversários. De então para cá, cinco apareceram, entre nós: o medo, a cólera, a dureza, a vaidade e a maledicência... Como reconheces, nossos piores inimigos moram em nosso próprio coração.

E, sorrindo, finalizou:

- Dentro de nós mesmos, será travada a guerra maior.

Autor: Chico Xavier (médium) /Irmão X (espírito)

Livro: Luz Acima

Isso também passa...

Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurado aos pés da cama de seu Mestre: “Isso também passa”.
Com curiosidade de cada ser humano resolveu perguntar:
-“Mestre, o que significa essa frase?”
E o Mestre sem titubear responde:
- A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não.
Mas tudo significa aprendizado.
Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a fé.
Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa lembrar que “Isso também passa”.
E para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois “Isso também passa”.
Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias.
Praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações, ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado.
É ter a consciência de que todas as pessoas erram de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição...
... e para isso até saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais de que elas estão preparadas para dar, dentro de seu conteúdo e grau de compreensão.
Deste modo, meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que “Isso também passa”.


Francisco Cândido Xavier


Com a Ajuda de Deus

Era um lugar de terra seca e desgraçada, mas um matuto perseverante, um dia conseguiu um terreninho e começou a trabalhar nele e, não existe terra bem tratada que deixe quem a tratou bem, na mão. O matuto acabou dono da plantação mais bonita do lugar.
Foi quando chegou o padre.
( ) padre chegou, olhou para aquele verde repousante e perguntou quem conseguiu aquilo.
( ) o Matuto explicou que fora ele, com muita luta e muito suor.

- E a ajuda de Deus - emendou o sacerdote.
- O matuto concordou. Disse que no começo era de desanimar, mas deu um duro danado, capinou, arou, adubou e limpou as pragas locais.
- E com a ajuda de Deus - frisou o padre.
- O matuto fez que sim com a cabeça.
Plantei milho, legumes, passei noite inteira regando tudo com cuidado e a plantação floresceu que era uma beleza
( ) o Padre já ia dizer que fora com a ajuda de Deus, quando o matuto acrescentou:
- Mas deu gafanhoto por aqui e comeu tudo.
( ) O matuto ficou esperando que o Padre dissesse que deu gafanhoto com a ajuda de Deus, mas o padre ficou calado.
Então, o matuto prosseguiu. Disse que não esmorecera. Replantará tudo, regara de novo, cuidara da terra como de um filho querido e o resultado estava ali, naquela verdejante plantação.
- Com a ajuda de Deus - voltou a afirmar o Padre.
Ai o matuto achou chato e acrescentou:
- Sim, com a ajuda de Deus.
Mas antes, quando ele fazia tudo sozinho, o senhor precisava ver, seu padre.
Esta terra não valia nada!

Tia Zulmira, pesquisadora de nosso folclore.
Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta)

Intercâmbio Mediúnico

"Se um espírito desejar agir sobre uma pessoa, dela se aproxima, envolve-a com seu perispírito, como num manto, os fluidos se penetram, os dois pensamentos e as duas vontades se confundem".