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28 de Março de 2008
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A TERRA

A terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a nossa viagem evolutiva. Comboio imenso, a deslocar-se sobre si mesmo em vários eixos de rotações e girando principalmente em volta do sol. Nesse comboio podemos colocar as várias classes sociais que o habitam como imensos vagões a desfilar em processos sucessivos de encarnações. Mais de vinte bilhões de almas conscientes, que por ele transitaram e que agora estão desencarnadas e bilhões de inteligências que são aproveitadas atualmente nos múltiplos serviços do progresso planetário, convivendo no domicílio terrestre, em faixas variadas de evolução. No imenso educandário, há tarefas múltiplas e urgentes a serem feitas em prol de melhorias de vida e sustentabilidade do planeta. Isso é para todos os que aprendem que a vida é movimento, progresso e principalmente ascensão espiritual. A Terra, nossa casa é oficina laboriosa, em plena paisagem cósmica que espera sempre por nós, a fim de convertemo-la em glorioso paraíso. Para a maioria dos seres humanos, necessitados de experiência nova e ampla aprendizagem espiritual, a reencarnação nesse Planeta não é somente uma imposição da Lei Natural, mas também um prêmio divino pelo desejo de aprendizagem e progresso. Cada povo no passado e no presente do comboio terreno constitui uma seção preparatória da humanidade em prol de grandes ascensões, a frente do porvir.

VIDA EM FAMÍLIA

Sob o ponto vista espiritual, se a terra é o grande laboratório, onde o espírito apara as arestas e se prepara para habitar o mundo espiritual, onde a fraternidade é o sentimento que determina o relacionamento entre os espíritos, a família poderíamos dizer é setor primordial desse laboratório. A Família é extremamente importante para que ocorra a troca de afetos e do equilíbrio emocional entre as pessoas.

30 março 2009

O QUE É A FÉ?

“A fé é a substância das coisas pensadas”, nos ensina o grande convertido de Damasco – Paulo de Tarso.


Essa fé avança em todos os sentidos e sustenta a vida.

Onde não existe fé, não pode existir vida; o produto da fé é o milagre da vida. A própria felicidade depende da fé. Da sua presença, marcante.

A fé é, pois, uma força do coração que atrai aquilo que firmemente queremos, sendo infinito o seu campo de ação.

Assim como cultivamos na lavoura tudo aquilo que deveremos colher, é nobre e justo que devamos cultivar as virtudes no solo dos corações, que, se bem cuidado, os frutos não se farão esperar.

O Ser humano é o que sua fé determina. Devemos unir os nossos pensamentos, buscando a retidão dos sentimentos, para que na flor das idéias surja a fé, na glória de Deus e no reino de nosso Senhor Jesus.

Se estás triste busca de novo o teu íntimo e verás que escapuliu, sorrateiramente, a tua fé.

Se sentes, por momentos que seja, ódio de alguém, certamente que a tua fé faltou.

Se falas mal de alguém, é certo que a fé não se fez presente em teu coração.

Se esqueces o amor ao próximo é, pois, a fé que te faltou na entranhas do ser.

Se foste enredado pela ignorância, desfazendo-se das qualidades alheias, podes verificar que a tua fé está escondida nas dobras do ciúme.

Se não respeitas os direitos alheios, certo é que esqueceste a fé.

Se tu deixas passar despercebida a caridade, o que dizer da fé?

Se não te lembraste do amor, nessas feições mais simples da vida, é porque te faltou a presença da fé.

É por isso, meu filho, que a fé é verdadeiramente a substância das coisas pensadas. E essas coisas pensadas, para representarem a fé, haverão de ser selecionadas pela presença do evangelho.

Porque somente ele sabe dar rumos a fé pura, a fé cristã, a fé de que tanto falava Jesus e que repetiam todos os seus discípulos.

O próprio evangelho é obra da fé.

Qualquer um de nós que a esquecermos, bem como as obras que a complementam, será um irmão que, mesmo andando, está morto, porque ensina a boa nova que a fé, sem obras, é morta.

É através dela que chegaremos ao reino da esperança.

LIVRO “FRANCISCO DE ASSIS” - PÁGINA 297.

Enfim, vida!

Sou uma criatura intransigente?
Não me soube responder.
Normalmente nós mesmos não sabemos analisar bem nossos defeitos.
Nosso caráter.
Fielmente nossos inimigos o sabem bem.
De uma frieza calculista nos lança ao rosto as mais difíceis palavras de se suportar.
Mas achamos que eles não têm razão.
Ou só nos querem ferir.
Vingança, diríamos.
Austero, severo, sincero e ríspido em vários momentos da vida tenho o sido.
Normalmente magôo as pessoas que estão ao meu lado.
Principalmente meus desafetos.
Familiares...
Intransigente no sentido de intolerante posso dizer que é dos muitos defeitos a corrigir.
Amar!
Acho difícil.
Não é muito fácil dedicar de coração a uma pessoa.
Claro que amor na expressão sublime.
Paixão, deixemos de lado.
Mas ser intolerante é fácil.
Filhos, esposa, vizinhos, companheiros de jornada...
Como podem ser chatos, às vezes.
Talvez até não sejam...
É uma questão da visão do momento
Mas, faço um esforço danado para compreendê-los
Às vezes sem resultados positivos.
Passam-se anos tentando entendê-los.
Mas basta um segundo e tudo por água a baixo.
Por ai se vê minha intolerância.
Sonhos, todos nós, os temos a todos os dias da semana.
Luta interior acirrada.
Mas, dissipa em segundos.
Basta uma contrariedade.
Os dentes rangem.
O punho crispa.
O sangue acelera.
As feições mudam...
Se alguém contraria as nossas expectativas.
E lá se vai à calma.
E a vida continua... Quem sabe da próxima vez.
Deixa-se de lado a intransigência.
E aprendamos a sorrir.
Enquanto isso trabalhamos.
A paciência.
Ichi! Ai vem outro defeito!
A vida é uma infinidade de enganos.
De enganos a desenganos.
Caminhamos à perfeição.
Anjos um dia, talvez... Voamos.
Aperfeiçoamento não vem de um dia para o outro.
A evolução não dá saltos.
A caminhada é longa e continua.
Enquanto isso...
Voltamos novamente a Terra.
Confortador!
Novas viagens.
Novos conhecimentos.
Novas oportunidades.
Progresso.
Enfim, Vida!

Epístola de Pôncio Pilatos

Relatório de Pilatos enviado a Tibério César sobre o novo personagem que surgiu em Jerusalém.


Excelência.

O relatório que lhe farei procede do fato de sentir-me coibido pelo temor e pelo tremor.
Pois já sabeis que nesta província que governo, única entre as cidades quanto ao nome de Jerusalém, o povo judeu em massa entregou-me um homem chamado Jesus, acusando-o de muitos crimes que não puderam demonstrar com suficientes razões.

Havia entre eles uma facção sua inimiga porque Jesus dizia-lhes que o Sabbath não era dia de descanso nem de festa para ser guardado.

Ele, efetivamente, operou muitas curas nesse dia: devolveu a visão a cegos e a faculdade de andar a coxos; ressuscitou os mortos; limpou os leprosos; curou os paralíticos, incapazes de ter impulsos corporais ou ereção de nervos, mas somente voz e articulações, dando-lhes forças para andar e correr. E extirpava qualquer enfermidade somente com o uso de sua palavra.
Outra nova ação mais assombrosa, desconhecida entre nossos deuses: ressuscitou um morto de quatro dias somente dirigindo-lhe a palavra; e é de se notar que o morto já tinha o sangue coagulado e estava putrefato por causa dos vermes que saíam de seu corpo e exalava um mau cheiro. Vendo-o, então, imóvel como estava no sepulcro, ordenou que se levantasse e corresse; e ele, como se não tivesse um mínimo de cadáver, mas fosse como um esposo que sai do quarto nupcial, assim saiu do sepulcro, transbordante de perfume.
E a alguns estrangeiros totalmente endemoniados que moravam no deserto e comiam suas próprias carnes, conduzindo-se como bestas e répteis, também a eles tornou honrados cidadãos. Fê-los prudente com a sua palavra e preparou-os para serem sábios poderosos e gloriosos e para confraternizarem com todos os que odiavam os espíritos imundos e perniciosos que habitavam neles anteriormente, os quais arremessaram nas profundezas do mar.

Além disso, havia outro que tinha a mão seca. Melhor dizendo, não somente a mão, mas toda a metade do seu corpo estava petrificada, de maneira que não tinha nem a figura de um homem nem dilatação de músculos. Também este foi curado com somente uma palavra e ficou sadio. Havia outra mulher com problemas hemorrágicos, cujas articulações e veias estavam esgotadas pelo fluxo de sangue, a tal ponto que já nem sequer se podia dizer que tinha um corpo humano. Mais se assemelhava a um cadáver. Havia ficado até sem voz. Tal era a gravidade de seu estado que nenhum médico do território encontrou uma forma de curá-la ou sequer de lhe dar uma esperança de vida. Certa vez Jesus passava por ali em segredo e a mulher, retirando forças da sombra dele, tocou, por detrás, a fímbria de sua túnica. Imediatamente sentiu uma força que preenchia seus vazios e, como se nunca tivesse estado doente, começou a correr agilmente em direção à sua cidade, Cafarnaum, caminhando de tal forma que quase igualava qualquer pessoa que percorresse de uma só vez seis jornadas.

Isto que acabo de relatar com toda a ponderação, Jesus fez num Sabbath. Além disso, operou outros milagres maiores do que estes, de maneira que chego a pensar que suas façanhas são superiores àquelas que fazem os deuses venerados por nós.

Este, pois, é aquele a quem Herodes, Arquelau, Filipo, Anás e Caifás, entregaram-me para que eu o julgasse. E assim, embora sem haver constatado de sua parte nenhum tipo de delito ou má ação, mandei que o crucificassem depois de submetê-lo à flagelação.

E enquanto o crucificavam sobrevieram algumas trevas que cobriam toda a terra, deixando o sol obscurecido em pleno meio-dia e fazendo aparecer às estrelas, as quais não resplandeciam; a luz parou de brilhar, como se tudo estivesse tingido de sangue, e o mundo dos infernos foi absorvido; e, com a queda dos infernos, até mesmo o que era chamado santuário desapareceu da vista dos próprios judeus. Finalmente, pelo eco repetido dos trovões, produziu-se uma fenda na terra.

E quando ainda o pânico se fazia sentir apareceram alguns mortos que havia ressuscitado como testemunharam os próprios judeus, e disseram ser Abraão, Isaac, Jacó, os doze patriarcas, Moisés e Job, e, como eles diziam os primeiros dos que haviam falecido três mil e quinhentos anos antes. E muitíssimos deles, que eu também pude ver que apareceram fisicamente, lamentavam-se por sua vez, por causa dos judeus, pela prevaricação que estavam cometendo, pela sua perdição e pela perdição de sua lei. O medo do terremoto durou desde a sexta até a nona hora da sexta-feira. E, ao chegar a tarde do primeiro dia da semana, ouviu-se um eco vindo do céu, que por sua vez adquirira um resplendor sete vezes mais vivo que todos os dias. Na terceira hora da noite chegou a aparecer o sol, brilhando mais que nunca e embelezando todo o firmamento. E da mesma forma que no inverno os relâmpagos sobrevêm de repente, assim também apareceram subitamente alguns varões, excelsos pelas suas vestes e pela sua glória, que tinham vozes semelhantes ao soar de um enorme trovão, dizendo: "Jesus, o que foi crucificado acaba de ressuscitar. Levantem do abismo aqueles que estão presos nas profundezas do inferno". E a fenda da terra era tamanha que parecia não ter fundo, já que deixava ver os próprios fundamentos da terra, entre os gritos daqueles que estavam no céu e passeavam fisicamente no meio dos mortos que acabavam de ressuscitar. Aquele que deu vida aos mortos e acorrentou o inferno dizia: "Dai este aviso aos meus discípulos: Ele segue à vossa frente até a Galiléia. ali poderão vê-lo".

Durante toda aquela noite a luz não deixou de brilhar. E muitos dos judeus pereceram absorvidos pela fenda da terra, de maneira que no dia seguinte grande parte dos que haviam estado contra Jesus já não estavam ali. Outros viram aparições de ressuscitados que nenhum de nós havia visto. E em Jerusalém não ficou nem uma só sinagoga dos judeus, pois todos desapareceram naquele terremoto. Assim, estando fora de mim devido àquele pânico e tolhido ao extremo por um horrível tremor, fiz para vossa excelência o relatório escrito do que meus olhos viram naqueles momentos. E, além disso, rememorando o que os judeus fizeram contra Jesus, remeto este relatório à vossa divindade; Oh Senhor!”.


Observação: Não sei a origem do documento acima, sua veracidade ou quem o editou. Somente o postei pela curiosidade em relação o ter supostamente “escrito” Pôncio Pilatos dirigindo a Tibério César, sobre as curas, vida e morte, do Mestre Jesus.

É a minha natureza

Uma velha fábula atribuída a Esopo é bem ilustrativa.


Um escorpião desejando transpor largo rio, pediu a rã que o ajudasse.

De modo algum, retorquiu a rã.

- Você vai me picar e morro envenenada.

O escorpião a tranquilizou.

- Seria tolice se assim me proceder, porquanto eu também morreria.

Pois não sei nadar.

Com esse argumento lógico, a rã decidiu atendê-lo.

Quando estavam no meio do rio o escorpião picou dolorosamente sua benfeitora.

Surprrendida pela dor e em agonia de morte, a rã reclamou:

- Que loucura, você me envenenou e agora vai morrer também, afogado.

- Desculpe minha amiga.

É a minha natureza...


Assim poderiam explicar muitos seres humanos a sua natureza animal.

Costuma-se dizer que um dos problemas da humanidade está no Ser humano

em trazer no caráter resquícios da animalidade anterior e inferiror.

As suas atitudes inconsequentes.

É a minha natureza diria os indivíduos agressivos.

Atitude do leão.

Já o homem irrequieto traz a animalidade do macaco.

O indolente guarda a atitude do bicho preguiça.

O que se compraz nas desgraças alheias, lembra o riso sarcástico da hiena.

Será que não podemos nunca mudar?

Nos transformarmos em seres moralizados e evoluidos espiritualmente.

Diremos sempre:

Desculpe minha amiga.

É a minha natureza...

NOVEMBRO/2010

MENSAGEM DO MÊS " O maior amor é aquele que se doa de maneira expontânea; sem restrições nenhuma

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ADMINISTRAÇÃO: EMPREENDEDOR

“Ser um empreendedor é muito mais do que ter vontade de chegar ao topo de uma montanha. É conhecer a montanha, o tamanho do desafio para escalar, planejar cada detalhe da subida; saber o que precisa levar e quais ferramentas utilizar; encontrar a melhor trilha, estar comprometido com o resultado; ser persistente; calcular os riscos; preparar-se fisicamente; acreditar na sua própria capacidade de realização e começar a escalada”. Assim também no mundo espiritual. SEJA EMPREENDEDOR DO SEU SUCESSO ESPIRITUAL - PLANEJE - TENHA METAS E OBJETIVOS E ALCANCE O SUCESSO

QUANDO PENSAMOS QUE O PROBLEMA É DOS OUTROS...

Descobrimos que as dificuldades e os problemas de cada membro de uma equipe são de todos que a compoem. Ao conviver em equipes, devemos cuidar uns dos outros, só assim teremos uma equipe produtiva.
Quando antepararmos com alguém dizendo que está diante de um problema corramos em seu socorro, pois, o problema pode se tornar nosso.
A solidariedade é para momentos de dificuldades das pessoas que compõem a equipe.
Cuidemos uns dos outros em nossas caminhadas, independente dos problemas em que a vida nos sintonize, assim, poderemos ser muito mais eficientes.

A vida sorri normalmente para aqueles que dela fazem jus, estender a mão é o processo mais fácil de se chegar a felicidade.

ESTRATÉGIA É TUDO PARA UM GESTOR...

Um homem em idade avançada vivia sozinho.

Ele queria revolver a terra de seu jardim para plantar flores.

Mas era um trabalho pesado para sua idade.

Seu único filho que o ajudava normalmente nessa tarefa, estava na prisão.

O homem, então, escreveu a seguinte carta ao filho, reclamando de seu problema.

- Querido filho.

Estou triste porque, ao que parece, este ano não vou poder plantar meu jardim. Detesto não poder fazê-lo porque sua mãe sempre adorava flores e esta é a estação certa de plantio.

Estou velho demais para cavar a terra.

Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema.

Mas sei que você não pode me ajudar com o jardim.

Com amor, Papai.

Pouco tempo depois o pai recebe o seguinte telegrama:

“PELO AMOR DE DEUS, Papai”.

Não escave o jardim!

Foi lá que eu escondi os corpos!

Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes Federais e policiais civis apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar um corpo sequer.

Confuso, o velho escreve nova carta para o filho, contando o sucedido.

O filho então, lhe respondeu:

- Pode plantar seu jardim agora, Papai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.

Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.

Assim é importante repensar nas pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas carreiras.

“Ter problemas na vida é inevitável ser derrotados por eles é opcional”.


Autor Desconhecido.

Uma mãe e um bebê Camelo

Uma mãe e um bebê camelo estavam a por ai, à toa, quando inesperadamente o bebê camelo lhe pergunta:

- Mãe, porque os camelos têm corcovas?

- Bem filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para a reserva de água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.

- Certo. E por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?

- Filho, certamente elas são assim para permitir a nós caminhar no deserto. Sabe com essas pernas longas nós mantemos nossos corpos mais longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim ficamos mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas eu posso me movimentar melhor devido à pouca consistência da areia.

- Certo! Então porque nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.

- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos nossos olhos quando atingidos pela areia trazida pelos ventos! respondeu a mãe com orgulho.

- Tá. Então pelo que entendi, a corcova é para armazenar água, enquanto cruzamos o deserto, a perna longa é para caminhar longe do chão quente do deserto e os cílios são para proteger meus olhos da areia do deserto. Então, me responde o que é que estamos fazendo aqui no zoológico?

Normalmente vivemos a vida nos adaptado ao ambiente ao nosso redor. Possivelmente não o local apropriado onde possamos desenvolver nossos conhecimentos, praticar nossas habilidades, mostrar nossa capacidade e aplicar nossa experiência. Mas habilidade, conhecimento, capacidade e experiência só nos são úteis se nos estivermos no lugar certo!


Autor desconhecido

Lenda Japonesa

Era uma vez um grande samurai que vivia perto de Tóquio.

Mesmo idoso, se dedicava a ensinar a arte Zen aos jovens.

Apesar de sua idade, corria a lenda que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.

O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais.

Durante horas fez de tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final do dia, sentindo-se já exausto e humilhado, o guerreiro se retirou.

Os alunos, surpresos com o mestre, perguntaram como ele pudera suportar tanta indignidade.

- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?

- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.

- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo.

- A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você as permitir.

Falando de Ingratidão

Uma antiga lenda judia nos fala de um homem condenado a morte.

Ia ser apedrejado.

Os carrascos lhe jogavam grandes pedras.

O réu suportou o terrível castigo em silêncio. Nenhum grito se fez ouvir.

Na sua condição de réu, compreendia que a desgraça havia caído sobre ele e que seu grito de nada lhe serviria.

Ao ser apedrejado em praça pública, passou por ali um homem que havia sido seu amigo.

Pegou uma pedra pequena e atirou lhe na direção. Atirará uma pedra pequena somente para demonstrar não ser mais do seu partido.

O pobre condenado, atingido pela diminuta pedra, deu um grito estridente.

O Rei, que a tudo assistia, ordenou que um de seus homens perguntasse ao réu o porquê dele ter gritado tanto ao ser atingido pela insignificante pedra, depois de ter suportado sem se perturbar com as grandes.

O condenado respondeu:

- As pedras grandes foram atiradas por homens que não me conheciam, por isso me calei. Mas o pequeno seixo foi jogado por um homem que foi meu companheiro e amigo. Por isso gritei.

Lembrei de sua amizade nos tempos de minha felicidade.

E agora vi sua felicidade quando me encontro na desgraça.

O Rei compadeceu-se do réu e ordenou que o colocassem em liberdade; dizendo que mais culpado do que ele era aquele que abandonou o amigo na sua desgraça.

*****

Ingratidão é o sentimento que somente floresce nos corações de pessoa enfermiça. É a moléstia característica do caráter que requer o remédio da compaixão.

*****

A lenda nos mostra quando dói à ingratidão das pessoas, sejam os amigos ou os familiares. Naturalmente quanto mais estimamos e confiamos em alguém, mais nos atormenta a sua traição.

É importante, pois, que examinemos as ações dos outros, mas também as ações que perpetuamos. Observemos se não fomos piores em nossas ingratidões, principalmente com aqueles que estendem a sua preciosa amizade, a nós, por longos anos.

Não sejam as pequenas ou as grandes rugas que nos permita agredir de forma cruel os que em tempos anteriores sustentaram as nossas lutas.

Se passas pela ingratidão, não te entristeça. É melhor receber a ingratidão do praticá-la em relação ao próximo. E se for a ingratidão filial, guarde a piedade para com eles e dá-lhes mais carinho e amor. A paciência se faz presente a todos os instantes, porque a ingratidão dos filhos é o mais reprovável engano que os mesmos podem cometer em sua marcha evolutiva.

Redação do Momento Espírita com base na lenda judia Os amigos - livro Lendas, Fábulas e Apólogos

A Leitura

A leitura é para a mente o que o exercício é para o corpo.

Livro dos Espíritos

As almas e os Espíritos são portanto, a mesma coisa? As almas não são senão os Espíritos, antes de se unir ao corpo. A alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, os quais temporariamente revestem um invólucro carnal para se purificarem e esclarecerem no plano Terra. Pergunta 134 b Analisando as explicações acima, vemos que, para fins didáticos, Espírito é o ser inteligente da criação, habitando o Universo fora do mundo material, durante os períodos que separam as reencarnações; a alma é o próprio Espírito encarnado, e perispírito é o laço fluídico que liga a alma ao corpo físico. Assim, quando olhamos para um homem vivo, o seu corpo material surge como a manifestação mais grosseira do Espírito, muito embora com ele não se confunda, uma vez que são de natureza diferente. Do exposto fica claro que os pais fornecem para a entidade reencarnante apenas e tão somente o envoltório físico, através do qual o Espírito, enlaçado ao corpo pelo perispírito que nele se enraíza como uma árvore no solo irá surgir no cenário material para a vida de expiação, ou de provas, ou, excepcionalmente no nosso planeta, para uma missão especial. Sendo assim, quando a dinâmica da reprodução material, que flui da concepção ao início do parto, é interrompida pela prática do abortamento em qualquer de suas modalidades, além dos aspectos físicos, psíquicos e legais, (...) esta conduta reprovável provocará também conseqüências espirituais e peri-espirituais.

Livro dos Espíritos

Constitui crime (Transgressão das leis de Deus) a provocação do aborto, em qualquer período da gestação? "Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes de seu nascimento, pois, impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando”. Pergunta 358

Livro dos Espíritos

Pergunta: 393

Como pode o homem ser responsável por atos e resgatar faltas passadas de que não se lembra?
Como pode aproveitar-se da experiência de vidas de que se esqueceu? (...)

Em cada nova existência, o homem dispõe de mais inteligência e melhor pode distinguir o bem do mal. Onde o seu mérito se lembrasse de todo o passado? Quando o Espírito volta à vida anterior (a vida do Espírito), diante dos olhos se lhe estende toda a sua vida anterior. Vê as faltas que cometeu e que deram causa ao seu sofrer, assim como as poderia ter evitado. Reconhece justa a situação em que se acha e busca então uma existência capaz de reparar a que vem de transcorrer. Escolhe provas análogas às de que não soube aproveitar, ou as lutas que considere apropriadas ao seu adiantamento e pede a Espíritos que lhe são superiores que os ajudem na nova empreitada (...)

Livro dos Espíritos

“(...) Para nos melhorarmos, dá-nos Deus exatamente o que nos é necessário e basta: a voz da consciência e os pendores instintivos. Priva-nos do que nos prejudicaria. Se nos recordássemos dos nossos precedentes atos pessoais, igualmente nos recordaríamos dos atritos pessoais com outros seres humanos, do que resultariam talvez os mais desastrosos efeitos para as relações sociais (...)".

SER FELIZ

Não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser Feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Liberdade

"A liberdade é um dom que não se conquista com o poder, mas com o Amor".
Nc. 01/97

AVAREZA

Avareza é um mal sem nome,
No entanto se bem me explico.
É um homem que passa fome,
para ser defunto rico.

Um sentido para se viver bem.

"Viver, apenas, uma pedra ou um inseto o fazem; mas viver bem é obra de inteligência e amor".
Retifica o teu modo de ser.
Toma rumo de espiritualidade e grandeza, como o rio que procura o mar, e olha, o mundo e as pessoas com positividade. Atua no bom sentido, que a vida se mostra bela. Ama, compreende, rompe com o pessimismo e viverás em paz.

Perceber o Sentido da Vida

“Conhecereis a verdade e a verdade vós libertará.” - Jesus
O Espiritismo nos revela que “conhecer a verdade é perceber o sentido da vida”. E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constante. Toda reforma terá de nascer no interior. Da iluminação do coração vem a verdadeira cristianização do lar...
Emmanuel

Se precisares de um “Dedinho” de Prosa

- Tardi, Dotô.

- Boa tarde. Sente-se.
- Careci não. Ficu di pé, memo.
- Sente-se para eu poder examinar.
- O Dotô é quem manda.

- Mas fale-me. O que está acontecendo?
- Ai, Dotô! Mi dá umas dor di veiz in quandu.
- Que dor?
- Aqui, óia. Nu estromagu. Beeem lá nu fundinhu.
- Forte?
- As veiz. Trasveiz é anssim ó, di mansinhu.
- E o que você faz?
- Tem veiz que eu cantu. Trasveiz eu vô pra cunzinha fazê um bolu.
- Tem outra dor?
- Tenhu, sim, Dotô. Aqui, ó. Pertu dus óio.
- E essa é forte?
- Também é forte não. Quandu ela dá eu cunversu cas vizinhas i passa.
- Outra?
- Tenho sim senhô. Aqui. Anssim, nu meio das custela, pareci nu coração. Dá uns apertu aqui, ó.
- E você faz o que?
- Tem veiz qui eu choru. Trasveiz eu ficu anssim, muitu da queta pra vê si passa.
- E passa?
- As veiz. Trasveiz eu vô pra pracinha.. Lá eu sentu num bancu vê as criança brincá prá esperá passá..
- Você mora com alguém?
- Moru não, Dotô. Sô sunzinha nessi mundão di Deus.
- Não tem família?
- Aqui tenhu não. Minha famia é todinha du interiô du sertão, pertinhu de Urandi, lá quasi im Minas. I vim sunzinha pra Sum Paulu tentá a vida.
- E você faz o que?
- Óia, Dotô. Eu já fiz um cadinhu di tudu nessa vida. Já trabaiei numa firma di limpeza, já cuidei di criança. Já trabaiei numa casa di genti rica.
Agora eu trabaio cuma mocinha qui mais viaja qui fica im casa. Ela avua num avião di dia i di noiti. Aí eu ficu sunzinha..
- Você mora com ela?
- Moru sim, Dotô. Ela dexa eu drumi num quartinhu lá nus fundu da casa.
- Sabe cozinhar?
- Oxa si não! Cunzinhu muitu du bem! Coisa mais simpres anssim i coisa mais di genti chiqui.
- Gosta de crianças?
- Ô, seu Dotô. É as criaturinha mais anjinha qui Deus botô nu mundu!
- Qual o seu nome mesmo?
- Óia, Dotô. Eu num gostu muitu, mas a modi agrada a santa, minha mainha botô Crara.
- Dona Clara. Eu sei o que a senhora tem.
- Comu anssim, si o Dotô nem incostô im mim?
- O que a senhora tem Dona Clara, chama-se solidão e é a causadora de toda essa tristeza.
- I issu mata, Dotô?
- Ás vezes, sim. Mas, no seu caso bastam amigos, alguns remédios e um pouco de carinho..
Dona Clara. Vai parecer estranho e nem eu mesmo entendo porque estou fazendo isso, mas minha esposa está grávida e nosso segundo filho é para o mês que vem. Já temos uma menina. E até hoje é minha esposa que cuida de tudo. Porém, com o bebê pequeno precisamos de alguém que cuide da casa.
Que tal ficar conosco?
- Oxa si não! Óia, Dotô. Nunca fizeram issu pur mim não. Vixe! Vai sê coisa muitu da boa ficá cum oceis. I careci di morá lá, Dotô?
- Sim. Temos um quarto vago, no apartamento. Podemos tentar por uns meses..O que acha?
- Dotô. É anssim como tê famia, né?
- Quase.
- Dotô. Eu num vô mais sê sunzinha. Vixe! Deus lhi pague, Dotô, a modi qui carinhu anssim, nem mainha mi dava.
- Vamos testar. Combinado?
- Cumbinadu. Dotô. Careci di eu fazê uma pregunta.. Eu num vô mais senti essas dor?
- Vamos combinar uma coisa? O dia que sentir essa dor você me procura.
- Prá modi du senhô mi inxaminá?
- Não. Prá modi nóis trocá dois dedinhu di prosa.


Mais de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão.
A maioria dos pacientes deprimidos que não é tratada irá tentar suicídio pelo menos uma vez, e 17% deles conseguem se matar.
Com o tratamento correto, 70% a 90% dos pacientes recuperam-se da depressão.
Aproximadamente 2/3 das pessoas com depressão não fazem tratamento e dos pacientes que procuram o clínico geral apenas 50% são diagnosticados corretamente.
Segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde a depressão é mais comum no sexo feminino, afetando de 15% a 20% das mulheres e de 5% a 10% dos homens.

O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranqüila...

Em silêncio...

Sem dar conselhos...

Sem que digam: "Se eu fosse você..."

Quando podemos renovar o nosso destino?

Todos os dias em qualquer tempo é sempre possível renovar o destino. Podemos sem dificuldades maiores renová-lo hoje mesmo. Na esfera dos deveres terrenos, o ser humano granjeia, através da abnegação e serviço espontâneo, valiosos recursos de ação, de modo a refundir, facilmente, os próprios caminhos. Reconheçamos no trabalho que a vida nos oferece, na caminhada da reforma íntima, a iluminada porta libertadora para o grande futuro. "Cada inteligência é situada no lugar em que possa produzir mais e melhor".

Pode outro Libertar

Pode outro Libertar
A terra constitui a escola do aperfeiçoamento espiritual. A vida não foi nos dada para que soframos. A intenção maior de estarmos aqui é o aprendizado. Cada dificuldade do caminhar é uma experiência nova. O Sofrimento é a conseqüência da incompreensão das lições ensinadas. Da finalidade da vida. Vivendo na razão. O Ser humano envaidece e comete erros da arrogância, da prepotência. Julga-se inteligentemente dotado. Vivendo das paixões. Apegado à ilusão das pretensões individuais. Esquece que: Somente a meditação sincera e desinteressada sobre as vicissitudes da vida. Leva o ser a libertação das teias do engano. Somente o amor. Traz o equilíbrio necessário a vivência. Edifica a nós mesmos e a outros. Pois só aquele que livre está. Cerrado as vendas. Pode outro libertar.

SIMPLICIDADE

" A simplicidade é um tesouro infinito; se não podes alcançar o que anseias,contenta-te com o que tens" .

O Lar é o Cárcere ou a Liberdade!

Em muitas circunstâncias, o lar é o cárcere dos nossos sonhos, contudo, é útil recordar que vastas fileiras de criaturas se encontram na mesma situação, agravando padecimentos e lutas pelo abandono das responsabilidades que lhes competem realizar.
A regeneração pela qual ansiamos espera por nossa fidelidade aos compromissos assumidos, com a disposição de arquivar planos de ventura para quando a Divina Sabedoria nos proclame a libertação.
Vergamo-nos sobre o fardo de nossas inquietações opressivas, mas para que essas inquietações nos sirvam ao reajuste da alma, cabe-nos a obrigação de transformá-las em testemunho de fé e serviço ao próximo.
Amor...
Caridade...
Fraternidade...
Paciência...
Liberdade...
Não cárcere.

Objetivo da Encarnação: União da Alma ao Corpo

“A união da alma com o corpo começa na concepção, mas só se completa por ocasião do nascimento (...)" Livro dos Espíritos.

APRENDA MEU FILHO

1 – O maior e melhor amigo é “Deus”.

2 – Os melhores companheiros são os “Pais”.

3 – A melhor casa é o “lar”.

4 – A maior felicidade é “A boa consciência”.

5 – O mais belo dia é “Hoje”.

6 – O melhor tempo é o “Agora”.

7 – A melhor regra para vencer é a “Disciplina”.

8 – O melhor negócio é o “Trabalho”.

9 – O melhor divertimento é o “Estudo”.

10 – O melhor dos esportes e a “Pratica do Bem”.

11 – A estrada para a felicidade é o “Caminho reto”.

12 – A maior alegria é o do “Dever cumprido”.

13 – A maior força é o “Bem”.

14 – A melhor atitude é a “Cortesia”.

15 – O maior heroísmo é a “Coragem de ser bom”.

16 – A pior falta é a “Mentira”.

17 – A pior pobreza é a da “Preguiça”.

18 – O pior fracasso é o “Desânimo”.

19 – O maior inimigo é o “Mal”.

20 – A coleção mais rica é a das “Boas Ações”.

Nas linhas do Tempo

Todos nós estamos vivendo o presente, na tentativa de construir o futuro, mas sempre envolvido pelas consequências do passado que nos é próprio. Isso porque tudo aquilo que a criatura semeia, isso mesmo colherá.

Onde Mora a Felicidade

Onde Mora a Felicidade
Um dia mora num gesto de caridade, no outro no sorriso de uma criança, sempre visita a bondade, nunca deixa de passar na casa da fé, vive de perna pro ar na natureza e não falta um único dia no coração das mães.

Os Maiores Inimigos

Certa feita, no caminho entre Cafarnaum e Magdala, Simão Pedro perguntou a Jesus:

- Senhor, onde vivem nossos maiores inimigos?

Quero combatê-los, a fim de trabalhar com eficiência pelo Reino de Deus.

O Mestre ouviu e mergulhou-se em longa meditação.

Insistindo, porém, o discípulo, ele respondeu benevolamente:

- A experiência tudo revela no momento preciso.

Impaciente Simão exclamou – a experiência demora muitíssimo.

O Amigo Divino esclareceu imperturbável:

- Para os que possuem “olhos de ver” e “ouvidos de ouvir”, uma hora, às vezes, basta ao aprendizado de incontáveis lições.

Pedro calou-se, desencantado.

Antes que pudesse retornar às interrogações, notou que alguém se esgueirava por trás de velhas figueiras, erguidas à margem. O apóstolo empalideceu e obrigou o Mestre a interromper a marcha, declarando que o desconhecido era um fariseu que procurava assassiná-lo. Com palavras ásperas desafiou o viajante anônimo a afastar-se, ameaçando-o, sob forte irritação. E quando tentava agarrá-lo, à viva força, diamantina risada se fez ouvir. A suposição era injusta. Ao invés de um fariseu, foi André, o próprio irmão dele, quem surgiu sorridente, associando-se à pequena caravana.

Jesus endereçou expressivo gesto a Simão e obtemperou:

- Pedro nunca te esqueça de que o medo é um adversário terrível.

Recomposto o grupo, não haviam avançado muito, quando avistaram um levita que recitava passagens da Tora e lhes dirigiu a palavra, menos respeitosos.

Simão inchou-se de cólera. Reagiu e discutiu longe das noções de tolerância fraterna, até que o interlocutor fugiu amedrontado.

O Mestre, até então silencioso, fixou no aprendiz os olhos muito lúcidos e inquiriu:

- Pedro, qual é a primeira obrigação do homem que se candidata ao Reino Celeste?

A resposta veio clara e breve:

- Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

- Terás observado a regra sublime, neste conflito? – continuou o Cristo, serenamente – recorda que, antes de tudo, é indispensável nosso auxílio ao que ignora o verdadeiro bem e não olvides que a cólera é um perseguidor cruel.

Mais alguns passos e encontraram Teofrasto, judeu grego dado à venda de perfumes, que informou sobre certo Zeconias, leproso curado pelo profeta nazareno e que fugira para Jerusalém, onde acusava o Messias com falsas alegações.

O pescador não se conteve. Gritou que Zeconias era um ingrato, relacionou os benefícios que Jesus lhe prestara e internou-se em longos e amargosos comentários, amaldiçoando-lhe o nome.

Terminando, o Cristo indagou-lhe:

- Pedro, quantas vezes perdoarás a teu irmão?

- Até setenta vezes sete – replicou o apóstolo, humilde.

O Amigo Celeste contemplou-o, calmo, e rematou:

- A dureza é um carrasco da alma.

Não atravessaram grande distância e cruzaram com Rufo Grácus, velho romano semiparalítico, que lhes sorriu, desdenhoso, do alto da liteira sustentada pelos escravos fortes.

Marcando-lhe o gesto sarcástico, Simão falou sem rebuços:

- Desejaria curar aquele pecador impenitente, a fim de dobrar-lhe o coração para Deus.

Jesus, porém, afagou-lhe o ombro e ajuntou:

- Por que instituiríamos a violência no mundo, se o próprio Pai nunca se impôs a ninguém?

E, ante o companheiro desapontado, concluiu:

- A vaidade é um verdugo sutil.

Daí a minutos, para repasto ligeiro, chegavam à hospedaria modesta de Aminadab, um seguidor das idéias novas.

À mesa, certo Zadias, liberto de Cesaréia, se pôs a comentar os acontecimentos políticos da época. Indicou os erros e desmandos da Corte Imperial, ao que Simão correspondeu, colaborando na poda verbalística. Dignitários e filósofos, administradores e artistas de além-mar sofreram apontamentos ferinos. Tibério foi invocado com impiedosas recriminações.

Finda a animada palestra, Jesus perguntou ao discípulo se acaso estivera alguma vez em Roma.

O esclarecimento veio depressa:

- Nunca. O Cristo sorriu e observou:

- Falaste com tamanha desenvoltura sobre o Imperador que me pareceu estar diante de alguém que com ele houvesse privado intimamente.

Em seguida, acrescentou:

- Estejamos convictos de que a maledicência é algoz terrível.

O pescador de Cafarnaum silenciou, desconcertado.

O Mestre contemplou a paisagem exterior, fitando a posição do astro do dia, como a consultar o tempo, e, voltando-se para o companheiro invigilante, acentuou, bondoso:

- Pedro, há precisamente uma hora procurava situar o domicilio de nossos maiores adversários. De então para cá, cinco apareceram, entre nós: o medo, a cólera, a dureza, a vaidade e a maledicência... Como reconheces, nossos piores inimigos moram em nosso próprio coração.

E, sorrindo, finalizou:

- Dentro de nós mesmos, será travada a guerra maior.

Autor: Chico Xavier (médium) /Irmão X (espírito)

Livro: Luz Acima

Isso também passa...

Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurado aos pés da cama de seu Mestre: “Isso também passa”.
Com curiosidade de cada ser humano resolveu perguntar:
-“Mestre, o que significa essa frase?”
E o Mestre sem titubear responde:
- A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não.
Mas tudo significa aprendizado.
Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a fé.
Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa lembrar que “Isso também passa”.
E para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois “Isso também passa”.
Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias.
Praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações, ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado.
É ter a consciência de que todas as pessoas erram de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição...
... e para isso até saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais de que elas estão preparadas para dar, dentro de seu conteúdo e grau de compreensão.
Deste modo, meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que “Isso também passa”.


Francisco Cândido Xavier


Com a Ajuda de Deus

Era um lugar de terra seca e desgraçada, mas um matuto perseverante, um dia conseguiu um terreninho e começou a trabalhar nele e, não existe terra bem tratada que deixe quem a tratou bem, na mão. O matuto acabou dono da plantação mais bonita do lugar.
Foi quando chegou o padre.
( ) padre chegou, olhou para aquele verde repousante e perguntou quem conseguiu aquilo.
( ) o Matuto explicou que fora ele, com muita luta e muito suor.

- E a ajuda de Deus - emendou o sacerdote.
- O matuto concordou. Disse que no começo era de desanimar, mas deu um duro danado, capinou, arou, adubou e limpou as pragas locais.
- E com a ajuda de Deus - frisou o padre.
- O matuto fez que sim com a cabeça.
Plantei milho, legumes, passei noite inteira regando tudo com cuidado e a plantação floresceu que era uma beleza
( ) o Padre já ia dizer que fora com a ajuda de Deus, quando o matuto acrescentou:
- Mas deu gafanhoto por aqui e comeu tudo.
( ) O matuto ficou esperando que o Padre dissesse que deu gafanhoto com a ajuda de Deus, mas o padre ficou calado.
Então, o matuto prosseguiu. Disse que não esmorecera. Replantará tudo, regara de novo, cuidara da terra como de um filho querido e o resultado estava ali, naquela verdejante plantação.
- Com a ajuda de Deus - voltou a afirmar o Padre.
Ai o matuto achou chato e acrescentou:
- Sim, com a ajuda de Deus.
Mas antes, quando ele fazia tudo sozinho, o senhor precisava ver, seu padre.
Esta terra não valia nada!

Tia Zulmira, pesquisadora de nosso folclore.
Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta)

Intercâmbio Mediúnico

"Se um espírito desejar agir sobre uma pessoa, dela se aproxima, envolve-a com seu perispírito, como num manto, os fluidos se penetram, os dois pensamentos e as duas vontades se confundem".