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A TERRA
A terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a nossa viagem evolutiva. Comboio imenso, a deslocar-se sobre si mesmo em vários eixos de rotações e girando principalmente em volta do sol.
VIDA EM FAMÍLIA
03 setembro 2010
Da Compreensão da Caridade.
Já li sobre esse tema.
Várias vezes já falei sobre esse tema.
Mas poucas vezes tenho visto a ação em prática.
Não julgo a quem nunca a faz.
Que indiretamente não se importa...
Só me sinto impotente...
Como ajudar?
Como postar em frente ao necessitado?
Muitos estarão prontos a me responder com soberania.
Com eloqüência!
Mas me sinto perdido.
Como agir perante o sofrimento de alguém.
Alguém que chega em frente a ti...
Farrapo de ser humano...
Ajude-me, suplica!
Eu sou viciado em drogas...
Drogas que compro todos os dias.
Em um bar da esquina.
Droga lícita.
Que alguém me doa para ficar livre de mim.
Que me impede de voltar para casa.
Todos os dias me vejo estirado na calçada...
Sem forças.
Sem poder ir a Igreja.
Preciso de você!
Me interna, por favor.
Me leve a sua igreja.
Ensine-me a parar.
O que pode você fazer por mim?
Você fala que vai rezar por ele.
Ele fica parado a lhe olhar.
Você fica impotente diante do pedido, do olhar, da necessidade.
A cidade não tem albergue para interná-lo.
Para um belo banho.E uma boa cama.
Você não o quer em casa.
Não quer se compromissar.
Sai ele do culto onde ninguém lhe deu o minimo de atenção.
Todos queriam voltar para casa.
Todos tinham seus compromissos.
Bêbado...
Ou quase bêbado.
Porque ainda mantinha o equilibrio.
Ainda não falava embolado.
Ninguém se preocupou se tinha fome.
Se tinha onde dormir.
Provavelmente todas já sabiam que seria na calçada em frente.
Você parado em frente a ele. Sua mente funcionando como ajudar.
Conclusão: Difícil.
Muitos diriam. Largar para lá é um bêbado.
Não tem remédio mesmo.
Mas você pensa.
Como Jesus faria...
Você lembra do bom samaritano...
Mentalmente você pergunta.
O que devo fazer?
Ai você escuta dele.
Me dê um prato de alimento.
Você sede ao apelo.
Pede a ele para esperar que vai trazer alimento.
Ele pede:
- Me dê uma coberta.
Não tenho onde dormir e preciso de uma coberta.
Você preocupa.
Deixa-o esperando.
Diz que vai voltar.
Chega em casa.
Pede a esposa para fazer o alimento.
Volta.
Ele esta sentado. Passando mal...
Ao lado a velha amiga cachaça.
Lhe sede a coberta e em contrapartida também uma almofada.
Ele se enrola na coberta.
Diz que tem úlcera
Vomita.
Pede para você levá-lo em uma fazenda.
Você não sabe onde.
A língua agora tropeça nas palavras.
Você não entende bem o que diz.
Sair à noite para uma fazenda.
Você pensa. Jamais...
Ele senta na calçada com a garrafa pet... Do lado.
Amiga de momento...
Inimiga de todos os dias.
Você olha.
Inquieto.
Não sabe como agir.
Você já deu o alimento.
Já acobertou.
Pega o carro.
Vira e vai embora.
Deixando-o para trás... A gritar.
Onde você mora.
Como vou encontrá-lo.
Você responde:
- Aqui mesmo quinta feira que vem.
E daí!
Caridade!
ncbaiao