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A TERRA
A terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a nossa viagem evolutiva. Comboio imenso, a deslocar-se sobre si mesmo em vários eixos de rotações e girando principalmente em volta do sol.
VIDA EM FAMÍLIA
16 maio 2008
É possível se renovar destinos...
A antiga polêmica sobre a existência da alma humana e o momento da criação em relação ao corpo confunde a ciência, a religião e a filosofia, enfim aos seres humanos. Os materialistas acham que o ser humano é um amontoado de células, cuja vida flui do berço ao túmulo e depois nada mais; a religião, algumas dogmáticas, acha que Deus cria a alma no momento mesmo da concepção, ou meses depois desse fenômeno fisiológico; e a filosofia fica no ideal de cada adepto. Parece ignorar a verdade revelada pela doutrina dos espíritos, mostrando que o ser humano não é um corpo de matéria orgânica animada, ou seja, com vida, e sim um espírito eterno, imortal, usando ocasionalmente uma vestimenta, psicossomática apropriada a sua evolução no Planeta Terra. Sob o ponto de vista da doutrina dos Espíritos se explica que o momento em que alma se une ao corpo é desde o momento da concepção, aí o espírito destinado a habitar aquele corpo se liga por laços fluídicos, que cada vez mais se estreita até que o instante do nascimento que se aproxima e os bebês vêem a luz... Nasce então o ser para a vida exterior. Toda a vez que esse admirável processo de vida da criação se efetua, de um novo ser humano, através do acoplamento de um espírito (alma) com o óvulo fecundado, for interrompido espontaneamente ou pela provocação estaremos diante do aborto ou abortamento.
Desse modo progride o espírito aproveitando do passado para viver o presente. Cada nascimento em vidas posteriores possibilita ao espírito novo progresso e desenvolvimento pessoal de crescimento interior. Uma quebra desse processo constitui o aborto, pois tira a possibilidade do espírito reencarnante a novas experiências terrenas e o pretenso progresso de seu espírito. Além do fator impedimento de crescimento espiritual do ser candidato a vida no plano terra, a pessoa que realiza o aborto comete com ela mesma uma transgressão, de leis naturais. E a transgressão da lei de Deus com a prática do aborto é crime em qualquer período da gestação. Crime que não precisa ser ter pagamento no plano terreno em suas prisões, mas que por certo terá que ser reparado em vidas futuras em “prisões” veiculadas ao próprio espírito que terá que passar pela lei de causa e efeito, lei está que induz o resgate pelo mal causado a outrem. O ditado popular já diz: aqui se faz aqui se paga, ou seja, aqui se quita as dividas aqui feita.
As necessidades de reparação é um principio de rigorosa justiça, que se pode considerar verdadeira lei de reabilitação moral dos espíritos. O arrependimento, expiação com o sofrimento terreno e a reparação constituem a lei espiritual necessárias para limpar os traços de uma falta e as suas conseqüências. O arrependimento suaviza as dificuldades da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; mas somente a reparação dos atos praticados pelo abortamento, pode anular o efeito destruindo a causa. A reparação consiste em fazer o bem a aqueles a quem se havia feito o mal, no caso, ao filho que iria nascer. Quem não repara os erros em uma existência, por fraqueza ou má vontade, acha-se na obrigação de em nova existência entrar em contado com as mesmas pessoas que dela tiverem queixas, em condições de voluntariedade ou obrigatoriedade para demonstrar-lhes reconhecimento e fazer-lhes agora o bem que não lhes foi possível fazer em outra vida, ou seja, que não tenha feito.
Mas para quem, por uma desventura qualquer, já tenha provocado essa conduta inadequada não se desespere, o adiantamento das prestações espirituais, pode-se nesse mesmo plano terreno começar a quitação, através do processo da caridade; porque a caridade cobre a multidão dos pecados. “Quem ontem abandonou os próprios filhos pode hoje afeiçoar-se aos filhos alheios, necessitados de carinho e abnegação em vários lares que cuidam de crianças carentes, através da adoção e em creches espalhadas em todas as cidades, através de doação e trabalhos”. Se ainda tiver condições de gerar filhos, aproveite a oportunidade, pois aquele que foi abortado pode tentar voltar para uma nova tentativa de reencarne. Enfim, nunca é tarde para amar!
”Sabemos que se é possível renovar os destinos todos os dias".
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