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28 de Março de 2008
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A TERRA

A terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a nossa viagem evolutiva. Comboio imenso, a deslocar-se sobre si mesmo em vários eixos de rotações e girando principalmente em volta do sol. Nesse comboio podemos colocar as várias classes sociais que o habitam como imensos vagões a desfilar em processos sucessivos de encarnações. Mais de vinte bilhões de almas conscientes, que por ele transitaram e que agora estão desencarnadas e bilhões de inteligências que são aproveitadas atualmente nos múltiplos serviços do progresso planetário, convivendo no domicílio terrestre, em faixas variadas de evolução. No imenso educandário, há tarefas múltiplas e urgentes a serem feitas em prol de melhorias de vida e sustentabilidade do planeta. Isso é para todos os que aprendem que a vida é movimento, progresso e principalmente ascensão espiritual. A Terra, nossa casa é oficina laboriosa, em plena paisagem cósmica que espera sempre por nós, a fim de convertemo-la em glorioso paraíso. Para a maioria dos seres humanos, necessitados de experiência nova e ampla aprendizagem espiritual, a reencarnação nesse Planeta não é somente uma imposição da Lei Natural, mas também um prêmio divino pelo desejo de aprendizagem e progresso. Cada povo no passado e no presente do comboio terreno constitui uma seção preparatória da humanidade em prol de grandes ascensões, a frente do porvir.

VIDA EM FAMÍLIA

Sob o ponto vista espiritual, se a terra é o grande laboratório, onde o espírito apara as arestas e se prepara para habitar o mundo espiritual, onde a fraternidade é o sentimento que determina o relacionamento entre os espíritos, a família poderíamos dizer é setor primordial desse laboratório. A Família é extremamente importante para que ocorra a troca de afetos e do equilíbrio emocional entre as pessoas.

27 maio 2010

A Indulgência

ESE - Cap. X, item 16

A indulgência é um sentimento doce e fraternal que todo ser humano deve alimentar para com seus semelhantes.
A indulgência  não procura ver os defeitos de outrem, mas se por acaso notá-los procura não os divulgar. Procura ao contrário ocultá-los a fim de que não se tornem conhecidos.. Mas se a maledicência os venha descobrir, sempre inventa uma desculpa plausível e séria, não com a aparência de atenuar as faltas, mas sim com a intenção de elevar o lado benévolo dos acontecimentos.
A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras, apenas conselhos e, nas mais das vezes, velados.
Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada um, de cada coração, quando criticais, e procure desculpar muitas vezes a falta que censurais em outrem.
Lembrai-vos de analisar se não tereis, quiça, cometido faltas mais graves.
Sede indulgentes meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. - José, Espírito Protetor (Bordeus, 1863).

24 maio 2010

Direcionamento!

Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Fale com gentileza.
E principalmente não reclame.
Se preocupe em agradecer pelo que você é;
e por tudo o que tem!
E deixe o restante com Deus.
Enviado Elisabete F.M

20 maio 2010

Nos Problemas da Posse

"Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele". - Paulo (Timóteo.6,7)

Não encarceres o próprio Espírito ao apego aos patrimonônios transitórios do plano material que, muitas vezes não passam de sombra coagulada em torno do coração.
Observa o infortúnio de quantos se agrilhoaram à paixão da posse, nos territórios do sentimento.
Supunham-se donos das criaturas que amavam e, ante os primeiros sinais de emancipação a que se mostraram dispostas, não vacilaram em abatê-las sob golpe homicida.
Julgavam-se proprietários absolutos de bens passageiros e transformaram as lágrimas dos órfãos e das viúvas em cadeias de fome e vínculos da morte.
Presumiam-se mandantes exclusivos da autoridade e fortaleceram o império da violência.
Superestimavam os próprios recursos e enceguecidos na megalomania do poder transviado, agravaram, junto de sim, os perigos da ignorância.
Todos eles, porém, dominados pelo orgulho, despertaram, desorientados e infelizes, nas trevas que amontoaram em si mesmos, como imenso trabalho a fazer para a própria libertação.
Usa as possibilidades da vida, sem a presunção de te assenhoreares daquilo que Deus te empresta.
Nessa ou naquela vantagem efêmera, que te felicite o caminho entre os homens, recorda com o Apóstolo Paulo, que os Espíritos reencarnados não trazem consigo quaisquer propriedades materiais para este mundo e manifesto é que nenhuma delas poderão levar dele.
Emmanuel
Médium - Francisco Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna

12 maio 2010

... QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA

“Aquele que dentre vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” – João cap.8, 1 a 11


No Evangelho de João, Jesus evidencia o caráter do perdão. 

A condenação da mulher testemunhada em adultério está ligada a multidão que a condena pela lei mosaica e a Ele Jesus pela lei do amor e prática do perdão.
A execução da mulher dependia da lisura de proceder dos acusadores; os carrascos deveriam estar limpos de coração. Coisa que a grande maioria estava sem condições de possuir; principalmente os mais velhos, por terem mais erros e terem mais tempo para tê-lo realizado. Por isso, ao dizer Jesus: “quem estiver sem pecado, atire a primeira pedra”, determinou o destino da mulher acusada de adultério. Liberta pelo perdão.
Perdoada por que todos se retiraram possivelmente por estarem também em falta perante as verdades espirituais.
Quando Jesus ditou tal sentença, não testemunhou a favor da ré flagrada, dizendo que era inocente. Ele sabia que ela tinha cometido o engano no proceder, mas o determinante das suas palavras determinou o comportamento de indulgência e do perdão para com a “pecadora”. Tanto Ele sabia da não inocência que ordenou que ela não pecasse mais. Que deveria se tornar uma pessoa mais correta daquele dia em diante.

“Nem eu tão pouco de condeno...”

A questão do condenar determina o julgamento. Jesus não a estava julgando em seu proceder. Ele queria algo mais. A mulher perante a multidão agitada já estava condenada, precisa somente a execução. Agira contra o costume da época, devia necessariamente ser apedrejada para se cumprir o mandamento da lei.
Mas Jesus foi indulgente com suas faltas. O perdão maior que queria Jesus era o perdão de si própria. O reconhecimento de seus erros, pela conscientização.
O reconhecimento pelo arrependimento dos atos.
Esse era seu primeiro passo na estruturação de uma nova vida. Reconhecimento do erro.
O segundo passo deveria ser tomado por ela através do arrependimento.
Só assim poderia haver a possibilidade da reforma.

 “Vai e não peques mais.”

Jesus mostrou a mulher que quem peca entra na questão da dívida, na condição da reparação do erro. Entra na questão do endividamento perante aos irmãos de caminhada; mas principalmente perante a espiritualidade. Jesus determinou que não sendo condenada pudesse voltar a sua vida cotidiana, mas deveria mudar de comportamento, de sintonia vibratória, evitando o erro. Só assim poderia realmente ser perdoada. Só assim o indulto do Mestre poderia se efetuar. Só assim evitaria se mesclar em novos erros e novas condenações futuras.

                “Antes de julgarmos alguém com severidade, devemos praticar a indulgência para com ela, tanto quanto seriamos justos para conosco. Ao atribuirmos a alguém uma falta devemos ver se a mesma censura não nos poderia ser feita por outrem.”
 

UMA MULHER APANHADA EM ADULTÉRIO

"Então lhe trouxeram os escribas e os fariseus uma mulher que fora apanhada em adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram: Mestre, esta mulher foi agora mesmo apanhada em adultério; e Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais. Qual é a vossa opinião sobre isto? Diziam, pois os judeus, tentando-o, para o poderem acusar.  
Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra. E como eles perseveraram em fazer-lhes perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhes: Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra. E tornando a abaixar-se, escrevia na terra. Mas eles, ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros. E ficou só Jesus com a mulher, que estava no meio, em pé. Então, erguendo-se, Jesus lhe disse: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor.  Então Jesus lhe disse: Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais." -  (João, VIII: 3-11) 

A lei divina recebida por Moisés, denominada de os dez mandamentos, verbava sobre o “NÃO MATARÁS.
Mas era característica do povo judeu, matar na questão do adultério da mulher. A lei nesses casos de adultério versava sobre a punição por apedrejamento até a morte física da adúltera.
Uma lei humana totalmente injusta já que o normal do adultério é que seja cometido por duas pessoas de sexos opostos, mas somente a mulher no caso sofria as conseqüências do ato – a morte.
O julgamento era aparentemente claro. Lei violada, testemunho e punição prescrita – Apedrejamento.
As leis humanas promulgadas por Moisés eram muito severas. Eram leis adequadas ao grau de desenvolvimento mental rude de um povo meramente bruto; formulada para manter o povo unificado e em torno de um Deus único. Um povo descuidado de suas tradições, cultuando ideologias e costumes egípcios.
A história contada por João em seu evangelho no cap. VIII nos transporta a um cenário de mais ou menos 1300 anos depois. Uma cultura judaica ainda brutalizada, mas com tendência no aprendizado do amor.
Era essa a missão de Jesus naquele momento da história terrena. O povo ainda se servia da lei mosaica para atender as necessidades dos seus atos e justiças, daí a vinda do Mestre Jesus para abrandar corações e lhes ensinar a questão do perdão, benevolência e amor.
A injustiça cometida nessa história do apóstolo João, passada a mais de dois mil anos é justamente a contradição da cultura do povo judeu com as leis divinas. O cenário descrito por João nos coloca em meio a uma multidão que clama por justiça mosaica, em torno do Mestre, exigindo que o Jesus tome um partido: o partido da lei de Moisés sobre matar por apedrejamento uma mulher pega em fragrante adultério ou contrariando a lei e se colocando a favor da mulher. No fundo tudo era um ardil de escribas e fariseus na tentativa de acusá-lo...
O momento não era calmo como se poderia perceber pelo clima de tensão; uma turba com pedras nas mãos, vociferando contra a mulher; que devia estar aterrorizada pelo medo da morte, a lhe exigir de Jesus, tomada de posição perante a lei. Em contrapartida a serenidade de Jesus a escrever na areia.
Jesus não possuía nenhuma autoridade civil ou religiosa para livrar aquela mulher da morte. Paciente ouvia as perguntas a Ele dirigidas, e percebia a intenção da turba violenta, acusá-lo de desrespeitar a lei e ao mesmo tempo contrariar seus ensinos de amor ao próximo. Calmamente escrevendo na areia, não se desespera, não acusa ninguém, nem tenta convencer a turba a desistir do intento. Simplesmente dirige a voz em mansuetude e diz “atire a primeira pedra aquele, que estivesse sem pecado”
Aquele que estivesse isento de erros, que estivesse moral suficiente para julgar, condenar e aplicar a pena severa.
A consciência dos condenadores atingiu o clímax quando os mais velhos largaram as pedras, começaram a abandonar o local, seguido posteriormente pelos mais novos. Possivelmente na mente da turba houve uma análise de suas atitudes perante a vida que levavam e a verdade contestada lhes mostrou o quanto tinham também errado Tocados pelas palavras de Jesus, refletiram sobre as inúmeras faltas cometidas ao longo da vida e reconheceram-se também pecadores, incapazes de condenar um ato que muitos deles talvez também tivessem praticados. Na análise da vida, as lições de humildade e da indulgência nos leva ao reconhecimento das próprias faltas e compreensão das faltas alheias.
            Jesus demonstrou com clareza e objetividade que a autoridade da censura está na razão da autoridade moral de quem a pronuncia. A única autoridade legítima aos olhos de Deus consiste no bom exemplo.
            Jesus deixa bem claro a necessidade de todos nos em exercer o perdão e de praticar a indulgência. Vivemos no mundo da ilusão material e estamos sempre sujeitos a enganos e omissões. Ensina o Mestre que não devemos julgar mais severamente os outros do que julgamos a nos mesmos, nem condenar nos outros o que sempre desculpamos em nós. Antes de reprovar qualquer erro em alguém devemos analisar se tal reprovação não se cabe a nós.
            Criticar a outrem é às vezes maledicência e maldade, demonstra imperfeição moral do espírito, necessitando, pois, de reforma urgente. Noutro caso a reprimenda das falhas de outrem pode ser um meio de censura aos bons olhos do reprimido, quando é feita com amor e benevolência, pois, pode ser visto como um reconhecimento das faltas. A questão da reprimenda por censura, com indulgência, é necessária que exista a fim de que o mal seja banido dos corações humanos.

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 11 a 13.

07 maio 2010

Não Julgueis Para Não Serdes Julgados

                
11 - Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós. (Mateus, VII: 1-2).
12 - Então lhe trouxeram os escribas e os fariseus uma mulher que fora apanhada em adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram: Mestre, esta mulher foi agora mesmo apanhada em adultério; e Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais. Qual é a vossa opinião sobre isto? Diziam, pois os judeus, tentando-o, para o poderem acusar. Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra. E como eles perseveraram em fazer-lhes perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhes: Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra. E tornando a abaixar-se, escrevia na terra. Mas eles, ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros. E ficou só Jesus com a mulher, que estava no meio, em pé. Então, erguendo-se, Jesus lhe disse: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Então Jesus lhe disse: Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais. (João, VIII: 3-11).
                13 – “Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra”, disse Jesus. Esta máxima faz da indulgência um dever, pois não há quem dela não necessite para si mesmo. Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar nas outras pessoas o que nos desculpamos em nós. Antes de reprovar uma falta de alguém, consideremos se a mesma reprovação não nos pode ser aplicada.
A censura de conduta alheia pode ter dois motivos: reprimir a causa do mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos criticamos. Este último motivo jamais tem desculpa, pois decorre da maledicência e da maldade. Reprimir a causa do mal pode ser louvável, e torna-se mesmo um dever em certos casos, pois dele pode resultar um bem, e porque sem ele o mal jamais seria reprimido na sociedade.
Aliás, não deve o homem ajudar o progresso dos seus semelhantes?
Não se deve, pois, tomar no sentido absoluto este princípio: “Não julgueis para não serdes julgados”, porque a letra mata e o espírito vivifica.
            Jesus não podia proibir de se reprovar o mal, pois ele mesmo nos deu o exemplo disso, e o fez em termos enérgicos. Mas quis dizer que autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia. Tornar-se culpável daquilo que se condena em outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda, arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão. A consciência íntima, de resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que, investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar. A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apóia no bom exemplo.
Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. X, item 11,12,13

NOVEMBRO/2010

MENSAGEM DO MÊS " O maior amor é aquele que se doa de maneira expontânea; sem restrições nenhuma

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ADMINISTRAÇÃO: EMPREENDEDOR

“Ser um empreendedor é muito mais do que ter vontade de chegar ao topo de uma montanha. É conhecer a montanha, o tamanho do desafio para escalar, planejar cada detalhe da subida; saber o que precisa levar e quais ferramentas utilizar; encontrar a melhor trilha, estar comprometido com o resultado; ser persistente; calcular os riscos; preparar-se fisicamente; acreditar na sua própria capacidade de realização e começar a escalada”. Assim também no mundo espiritual. SEJA EMPREENDEDOR DO SEU SUCESSO ESPIRITUAL - PLANEJE - TENHA METAS E OBJETIVOS E ALCANCE O SUCESSO

QUANDO PENSAMOS QUE O PROBLEMA É DOS OUTROS...

Descobrimos que as dificuldades e os problemas de cada membro de uma equipe são de todos que a compoem. Ao conviver em equipes, devemos cuidar uns dos outros, só assim teremos uma equipe produtiva.
Quando antepararmos com alguém dizendo que está diante de um problema corramos em seu socorro, pois, o problema pode se tornar nosso.
A solidariedade é para momentos de dificuldades das pessoas que compõem a equipe.
Cuidemos uns dos outros em nossas caminhadas, independente dos problemas em que a vida nos sintonize, assim, poderemos ser muito mais eficientes.

A vida sorri normalmente para aqueles que dela fazem jus, estender a mão é o processo mais fácil de se chegar a felicidade.

ESTRATÉGIA É TUDO PARA UM GESTOR...

Um homem em idade avançada vivia sozinho.

Ele queria revolver a terra de seu jardim para plantar flores.

Mas era um trabalho pesado para sua idade.

Seu único filho que o ajudava normalmente nessa tarefa, estava na prisão.

O homem, então, escreveu a seguinte carta ao filho, reclamando de seu problema.

- Querido filho.

Estou triste porque, ao que parece, este ano não vou poder plantar meu jardim. Detesto não poder fazê-lo porque sua mãe sempre adorava flores e esta é a estação certa de plantio.

Estou velho demais para cavar a terra.

Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema.

Mas sei que você não pode me ajudar com o jardim.

Com amor, Papai.

Pouco tempo depois o pai recebe o seguinte telegrama:

“PELO AMOR DE DEUS, Papai”.

Não escave o jardim!

Foi lá que eu escondi os corpos!

Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes Federais e policiais civis apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar um corpo sequer.

Confuso, o velho escreve nova carta para o filho, contando o sucedido.

O filho então, lhe respondeu:

- Pode plantar seu jardim agora, Papai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.

Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.

Assim é importante repensar nas pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas carreiras.

“Ter problemas na vida é inevitável ser derrotados por eles é opcional”.


Autor Desconhecido.

Uma mãe e um bebê Camelo

Uma mãe e um bebê camelo estavam a por ai, à toa, quando inesperadamente o bebê camelo lhe pergunta:

- Mãe, porque os camelos têm corcovas?

- Bem filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para a reserva de água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.

- Certo. E por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?

- Filho, certamente elas são assim para permitir a nós caminhar no deserto. Sabe com essas pernas longas nós mantemos nossos corpos mais longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim ficamos mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas eu posso me movimentar melhor devido à pouca consistência da areia.

- Certo! Então porque nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.

- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos nossos olhos quando atingidos pela areia trazida pelos ventos! respondeu a mãe com orgulho.

- Tá. Então pelo que entendi, a corcova é para armazenar água, enquanto cruzamos o deserto, a perna longa é para caminhar longe do chão quente do deserto e os cílios são para proteger meus olhos da areia do deserto. Então, me responde o que é que estamos fazendo aqui no zoológico?

Normalmente vivemos a vida nos adaptado ao ambiente ao nosso redor. Possivelmente não o local apropriado onde possamos desenvolver nossos conhecimentos, praticar nossas habilidades, mostrar nossa capacidade e aplicar nossa experiência. Mas habilidade, conhecimento, capacidade e experiência só nos são úteis se nos estivermos no lugar certo!


Autor desconhecido

Lenda Japonesa

Era uma vez um grande samurai que vivia perto de Tóquio.

Mesmo idoso, se dedicava a ensinar a arte Zen aos jovens.

Apesar de sua idade, corria a lenda que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.

O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais.

Durante horas fez de tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final do dia, sentindo-se já exausto e humilhado, o guerreiro se retirou.

Os alunos, surpresos com o mestre, perguntaram como ele pudera suportar tanta indignidade.

- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?

- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.

- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo.

- A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você as permitir.

Falando de Ingratidão

Uma antiga lenda judia nos fala de um homem condenado a morte.

Ia ser apedrejado.

Os carrascos lhe jogavam grandes pedras.

O réu suportou o terrível castigo em silêncio. Nenhum grito se fez ouvir.

Na sua condição de réu, compreendia que a desgraça havia caído sobre ele e que seu grito de nada lhe serviria.

Ao ser apedrejado em praça pública, passou por ali um homem que havia sido seu amigo.

Pegou uma pedra pequena e atirou lhe na direção. Atirará uma pedra pequena somente para demonstrar não ser mais do seu partido.

O pobre condenado, atingido pela diminuta pedra, deu um grito estridente.

O Rei, que a tudo assistia, ordenou que um de seus homens perguntasse ao réu o porquê dele ter gritado tanto ao ser atingido pela insignificante pedra, depois de ter suportado sem se perturbar com as grandes.

O condenado respondeu:

- As pedras grandes foram atiradas por homens que não me conheciam, por isso me calei. Mas o pequeno seixo foi jogado por um homem que foi meu companheiro e amigo. Por isso gritei.

Lembrei de sua amizade nos tempos de minha felicidade.

E agora vi sua felicidade quando me encontro na desgraça.

O Rei compadeceu-se do réu e ordenou que o colocassem em liberdade; dizendo que mais culpado do que ele era aquele que abandonou o amigo na sua desgraça.

*****

Ingratidão é o sentimento que somente floresce nos corações de pessoa enfermiça. É a moléstia característica do caráter que requer o remédio da compaixão.

*****

A lenda nos mostra quando dói à ingratidão das pessoas, sejam os amigos ou os familiares. Naturalmente quanto mais estimamos e confiamos em alguém, mais nos atormenta a sua traição.

É importante, pois, que examinemos as ações dos outros, mas também as ações que perpetuamos. Observemos se não fomos piores em nossas ingratidões, principalmente com aqueles que estendem a sua preciosa amizade, a nós, por longos anos.

Não sejam as pequenas ou as grandes rugas que nos permita agredir de forma cruel os que em tempos anteriores sustentaram as nossas lutas.

Se passas pela ingratidão, não te entristeça. É melhor receber a ingratidão do praticá-la em relação ao próximo. E se for a ingratidão filial, guarde a piedade para com eles e dá-lhes mais carinho e amor. A paciência se faz presente a todos os instantes, porque a ingratidão dos filhos é o mais reprovável engano que os mesmos podem cometer em sua marcha evolutiva.

Redação do Momento Espírita com base na lenda judia Os amigos - livro Lendas, Fábulas e Apólogos

A Leitura

A leitura é para a mente o que o exercício é para o corpo.

Livro dos Espíritos

As almas e os Espíritos são portanto, a mesma coisa? As almas não são senão os Espíritos, antes de se unir ao corpo. A alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, os quais temporariamente revestem um invólucro carnal para se purificarem e esclarecerem no plano Terra. Pergunta 134 b Analisando as explicações acima, vemos que, para fins didáticos, Espírito é o ser inteligente da criação, habitando o Universo fora do mundo material, durante os períodos que separam as reencarnações; a alma é o próprio Espírito encarnado, e perispírito é o laço fluídico que liga a alma ao corpo físico. Assim, quando olhamos para um homem vivo, o seu corpo material surge como a manifestação mais grosseira do Espírito, muito embora com ele não se confunda, uma vez que são de natureza diferente. Do exposto fica claro que os pais fornecem para a entidade reencarnante apenas e tão somente o envoltório físico, através do qual o Espírito, enlaçado ao corpo pelo perispírito que nele se enraíza como uma árvore no solo irá surgir no cenário material para a vida de expiação, ou de provas, ou, excepcionalmente no nosso planeta, para uma missão especial. Sendo assim, quando a dinâmica da reprodução material, que flui da concepção ao início do parto, é interrompida pela prática do abortamento em qualquer de suas modalidades, além dos aspectos físicos, psíquicos e legais, (...) esta conduta reprovável provocará também conseqüências espirituais e peri-espirituais.

Livro dos Espíritos

Constitui crime (Transgressão das leis de Deus) a provocação do aborto, em qualquer período da gestação? "Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes de seu nascimento, pois, impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando”. Pergunta 358

Livro dos Espíritos

Pergunta: 393

Como pode o homem ser responsável por atos e resgatar faltas passadas de que não se lembra?
Como pode aproveitar-se da experiência de vidas de que se esqueceu? (...)

Em cada nova existência, o homem dispõe de mais inteligência e melhor pode distinguir o bem do mal. Onde o seu mérito se lembrasse de todo o passado? Quando o Espírito volta à vida anterior (a vida do Espírito), diante dos olhos se lhe estende toda a sua vida anterior. Vê as faltas que cometeu e que deram causa ao seu sofrer, assim como as poderia ter evitado. Reconhece justa a situação em que se acha e busca então uma existência capaz de reparar a que vem de transcorrer. Escolhe provas análogas às de que não soube aproveitar, ou as lutas que considere apropriadas ao seu adiantamento e pede a Espíritos que lhe são superiores que os ajudem na nova empreitada (...)

Livro dos Espíritos

“(...) Para nos melhorarmos, dá-nos Deus exatamente o que nos é necessário e basta: a voz da consciência e os pendores instintivos. Priva-nos do que nos prejudicaria. Se nos recordássemos dos nossos precedentes atos pessoais, igualmente nos recordaríamos dos atritos pessoais com outros seres humanos, do que resultariam talvez os mais desastrosos efeitos para as relações sociais (...)".

SER FELIZ

Não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser Feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Liberdade

"A liberdade é um dom que não se conquista com o poder, mas com o Amor".
Nc. 01/97

AVAREZA

Avareza é um mal sem nome,
No entanto se bem me explico.
É um homem que passa fome,
para ser defunto rico.

Um sentido para se viver bem.

"Viver, apenas, uma pedra ou um inseto o fazem; mas viver bem é obra de inteligência e amor".
Retifica o teu modo de ser.
Toma rumo de espiritualidade e grandeza, como o rio que procura o mar, e olha, o mundo e as pessoas com positividade. Atua no bom sentido, que a vida se mostra bela. Ama, compreende, rompe com o pessimismo e viverás em paz.

Perceber o Sentido da Vida

“Conhecereis a verdade e a verdade vós libertará.” - Jesus
O Espiritismo nos revela que “conhecer a verdade é perceber o sentido da vida”. E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constante. Toda reforma terá de nascer no interior. Da iluminação do coração vem a verdadeira cristianização do lar...
Emmanuel

Se precisares de um “Dedinho” de Prosa

- Tardi, Dotô.

- Boa tarde. Sente-se.
- Careci não. Ficu di pé, memo.
- Sente-se para eu poder examinar.
- O Dotô é quem manda.

- Mas fale-me. O que está acontecendo?
- Ai, Dotô! Mi dá umas dor di veiz in quandu.
- Que dor?
- Aqui, óia. Nu estromagu. Beeem lá nu fundinhu.
- Forte?
- As veiz. Trasveiz é anssim ó, di mansinhu.
- E o que você faz?
- Tem veiz que eu cantu. Trasveiz eu vô pra cunzinha fazê um bolu.
- Tem outra dor?
- Tenhu, sim, Dotô. Aqui, ó. Pertu dus óio.
- E essa é forte?
- Também é forte não. Quandu ela dá eu cunversu cas vizinhas i passa.
- Outra?
- Tenho sim senhô. Aqui. Anssim, nu meio das custela, pareci nu coração. Dá uns apertu aqui, ó.
- E você faz o que?
- Tem veiz qui eu choru. Trasveiz eu ficu anssim, muitu da queta pra vê si passa.
- E passa?
- As veiz. Trasveiz eu vô pra pracinha.. Lá eu sentu num bancu vê as criança brincá prá esperá passá..
- Você mora com alguém?
- Moru não, Dotô. Sô sunzinha nessi mundão di Deus.
- Não tem família?
- Aqui tenhu não. Minha famia é todinha du interiô du sertão, pertinhu de Urandi, lá quasi im Minas. I vim sunzinha pra Sum Paulu tentá a vida.
- E você faz o que?
- Óia, Dotô. Eu já fiz um cadinhu di tudu nessa vida. Já trabaiei numa firma di limpeza, já cuidei di criança. Já trabaiei numa casa di genti rica.
Agora eu trabaio cuma mocinha qui mais viaja qui fica im casa. Ela avua num avião di dia i di noiti. Aí eu ficu sunzinha..
- Você mora com ela?
- Moru sim, Dotô. Ela dexa eu drumi num quartinhu lá nus fundu da casa.
- Sabe cozinhar?
- Oxa si não! Cunzinhu muitu du bem! Coisa mais simpres anssim i coisa mais di genti chiqui.
- Gosta de crianças?
- Ô, seu Dotô. É as criaturinha mais anjinha qui Deus botô nu mundu!
- Qual o seu nome mesmo?
- Óia, Dotô. Eu num gostu muitu, mas a modi agrada a santa, minha mainha botô Crara.
- Dona Clara. Eu sei o que a senhora tem.
- Comu anssim, si o Dotô nem incostô im mim?
- O que a senhora tem Dona Clara, chama-se solidão e é a causadora de toda essa tristeza.
- I issu mata, Dotô?
- Ás vezes, sim. Mas, no seu caso bastam amigos, alguns remédios e um pouco de carinho..
Dona Clara. Vai parecer estranho e nem eu mesmo entendo porque estou fazendo isso, mas minha esposa está grávida e nosso segundo filho é para o mês que vem. Já temos uma menina. E até hoje é minha esposa que cuida de tudo. Porém, com o bebê pequeno precisamos de alguém que cuide da casa.
Que tal ficar conosco?
- Oxa si não! Óia, Dotô. Nunca fizeram issu pur mim não. Vixe! Vai sê coisa muitu da boa ficá cum oceis. I careci di morá lá, Dotô?
- Sim. Temos um quarto vago, no apartamento. Podemos tentar por uns meses..O que acha?
- Dotô. É anssim como tê famia, né?
- Quase.
- Dotô. Eu num vô mais sê sunzinha. Vixe! Deus lhi pague, Dotô, a modi qui carinhu anssim, nem mainha mi dava.
- Vamos testar. Combinado?
- Cumbinadu. Dotô. Careci di eu fazê uma pregunta.. Eu num vô mais senti essas dor?
- Vamos combinar uma coisa? O dia que sentir essa dor você me procura.
- Prá modi du senhô mi inxaminá?
- Não. Prá modi nóis trocá dois dedinhu di prosa.


Mais de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão.
A maioria dos pacientes deprimidos que não é tratada irá tentar suicídio pelo menos uma vez, e 17% deles conseguem se matar.
Com o tratamento correto, 70% a 90% dos pacientes recuperam-se da depressão.
Aproximadamente 2/3 das pessoas com depressão não fazem tratamento e dos pacientes que procuram o clínico geral apenas 50% são diagnosticados corretamente.
Segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde a depressão é mais comum no sexo feminino, afetando de 15% a 20% das mulheres e de 5% a 10% dos homens.

O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranqüila...

Em silêncio...

Sem dar conselhos...

Sem que digam: "Se eu fosse você..."

Quando podemos renovar o nosso destino?

Todos os dias em qualquer tempo é sempre possível renovar o destino. Podemos sem dificuldades maiores renová-lo hoje mesmo. Na esfera dos deveres terrenos, o ser humano granjeia, através da abnegação e serviço espontâneo, valiosos recursos de ação, de modo a refundir, facilmente, os próprios caminhos. Reconheçamos no trabalho que a vida nos oferece, na caminhada da reforma íntima, a iluminada porta libertadora para o grande futuro. "Cada inteligência é situada no lugar em que possa produzir mais e melhor".

Pode outro Libertar

Pode outro Libertar
A terra constitui a escola do aperfeiçoamento espiritual. A vida não foi nos dada para que soframos. A intenção maior de estarmos aqui é o aprendizado. Cada dificuldade do caminhar é uma experiência nova. O Sofrimento é a conseqüência da incompreensão das lições ensinadas. Da finalidade da vida. Vivendo na razão. O Ser humano envaidece e comete erros da arrogância, da prepotência. Julga-se inteligentemente dotado. Vivendo das paixões. Apegado à ilusão das pretensões individuais. Esquece que: Somente a meditação sincera e desinteressada sobre as vicissitudes da vida. Leva o ser a libertação das teias do engano. Somente o amor. Traz o equilíbrio necessário a vivência. Edifica a nós mesmos e a outros. Pois só aquele que livre está. Cerrado as vendas. Pode outro libertar.

SIMPLICIDADE

" A simplicidade é um tesouro infinito; se não podes alcançar o que anseias,contenta-te com o que tens" .

O Lar é o Cárcere ou a Liberdade!

Em muitas circunstâncias, o lar é o cárcere dos nossos sonhos, contudo, é útil recordar que vastas fileiras de criaturas se encontram na mesma situação, agravando padecimentos e lutas pelo abandono das responsabilidades que lhes competem realizar.
A regeneração pela qual ansiamos espera por nossa fidelidade aos compromissos assumidos, com a disposição de arquivar planos de ventura para quando a Divina Sabedoria nos proclame a libertação.
Vergamo-nos sobre o fardo de nossas inquietações opressivas, mas para que essas inquietações nos sirvam ao reajuste da alma, cabe-nos a obrigação de transformá-las em testemunho de fé e serviço ao próximo.
Amor...
Caridade...
Fraternidade...
Paciência...
Liberdade...
Não cárcere.

Objetivo da Encarnação: União da Alma ao Corpo

“A união da alma com o corpo começa na concepção, mas só se completa por ocasião do nascimento (...)" Livro dos Espíritos.

APRENDA MEU FILHO

1 – O maior e melhor amigo é “Deus”.

2 – Os melhores companheiros são os “Pais”.

3 – A melhor casa é o “lar”.

4 – A maior felicidade é “A boa consciência”.

5 – O mais belo dia é “Hoje”.

6 – O melhor tempo é o “Agora”.

7 – A melhor regra para vencer é a “Disciplina”.

8 – O melhor negócio é o “Trabalho”.

9 – O melhor divertimento é o “Estudo”.

10 – O melhor dos esportes e a “Pratica do Bem”.

11 – A estrada para a felicidade é o “Caminho reto”.

12 – A maior alegria é o do “Dever cumprido”.

13 – A maior força é o “Bem”.

14 – A melhor atitude é a “Cortesia”.

15 – O maior heroísmo é a “Coragem de ser bom”.

16 – A pior falta é a “Mentira”.

17 – A pior pobreza é a da “Preguiça”.

18 – O pior fracasso é o “Desânimo”.

19 – O maior inimigo é o “Mal”.

20 – A coleção mais rica é a das “Boas Ações”.

Nas linhas do Tempo

Todos nós estamos vivendo o presente, na tentativa de construir o futuro, mas sempre envolvido pelas consequências do passado que nos é próprio. Isso porque tudo aquilo que a criatura semeia, isso mesmo colherá.

Onde Mora a Felicidade

Onde Mora a Felicidade
Um dia mora num gesto de caridade, no outro no sorriso de uma criança, sempre visita a bondade, nunca deixa de passar na casa da fé, vive de perna pro ar na natureza e não falta um único dia no coração das mães.

Os Maiores Inimigos

Certa feita, no caminho entre Cafarnaum e Magdala, Simão Pedro perguntou a Jesus:

- Senhor, onde vivem nossos maiores inimigos?

Quero combatê-los, a fim de trabalhar com eficiência pelo Reino de Deus.

O Mestre ouviu e mergulhou-se em longa meditação.

Insistindo, porém, o discípulo, ele respondeu benevolamente:

- A experiência tudo revela no momento preciso.

Impaciente Simão exclamou – a experiência demora muitíssimo.

O Amigo Divino esclareceu imperturbável:

- Para os que possuem “olhos de ver” e “ouvidos de ouvir”, uma hora, às vezes, basta ao aprendizado de incontáveis lições.

Pedro calou-se, desencantado.

Antes que pudesse retornar às interrogações, notou que alguém se esgueirava por trás de velhas figueiras, erguidas à margem. O apóstolo empalideceu e obrigou o Mestre a interromper a marcha, declarando que o desconhecido era um fariseu que procurava assassiná-lo. Com palavras ásperas desafiou o viajante anônimo a afastar-se, ameaçando-o, sob forte irritação. E quando tentava agarrá-lo, à viva força, diamantina risada se fez ouvir. A suposição era injusta. Ao invés de um fariseu, foi André, o próprio irmão dele, quem surgiu sorridente, associando-se à pequena caravana.

Jesus endereçou expressivo gesto a Simão e obtemperou:

- Pedro nunca te esqueça de que o medo é um adversário terrível.

Recomposto o grupo, não haviam avançado muito, quando avistaram um levita que recitava passagens da Tora e lhes dirigiu a palavra, menos respeitosos.

Simão inchou-se de cólera. Reagiu e discutiu longe das noções de tolerância fraterna, até que o interlocutor fugiu amedrontado.

O Mestre, até então silencioso, fixou no aprendiz os olhos muito lúcidos e inquiriu:

- Pedro, qual é a primeira obrigação do homem que se candidata ao Reino Celeste?

A resposta veio clara e breve:

- Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

- Terás observado a regra sublime, neste conflito? – continuou o Cristo, serenamente – recorda que, antes de tudo, é indispensável nosso auxílio ao que ignora o verdadeiro bem e não olvides que a cólera é um perseguidor cruel.

Mais alguns passos e encontraram Teofrasto, judeu grego dado à venda de perfumes, que informou sobre certo Zeconias, leproso curado pelo profeta nazareno e que fugira para Jerusalém, onde acusava o Messias com falsas alegações.

O pescador não se conteve. Gritou que Zeconias era um ingrato, relacionou os benefícios que Jesus lhe prestara e internou-se em longos e amargosos comentários, amaldiçoando-lhe o nome.

Terminando, o Cristo indagou-lhe:

- Pedro, quantas vezes perdoarás a teu irmão?

- Até setenta vezes sete – replicou o apóstolo, humilde.

O Amigo Celeste contemplou-o, calmo, e rematou:

- A dureza é um carrasco da alma.

Não atravessaram grande distância e cruzaram com Rufo Grácus, velho romano semiparalítico, que lhes sorriu, desdenhoso, do alto da liteira sustentada pelos escravos fortes.

Marcando-lhe o gesto sarcástico, Simão falou sem rebuços:

- Desejaria curar aquele pecador impenitente, a fim de dobrar-lhe o coração para Deus.

Jesus, porém, afagou-lhe o ombro e ajuntou:

- Por que instituiríamos a violência no mundo, se o próprio Pai nunca se impôs a ninguém?

E, ante o companheiro desapontado, concluiu:

- A vaidade é um verdugo sutil.

Daí a minutos, para repasto ligeiro, chegavam à hospedaria modesta de Aminadab, um seguidor das idéias novas.

À mesa, certo Zadias, liberto de Cesaréia, se pôs a comentar os acontecimentos políticos da época. Indicou os erros e desmandos da Corte Imperial, ao que Simão correspondeu, colaborando na poda verbalística. Dignitários e filósofos, administradores e artistas de além-mar sofreram apontamentos ferinos. Tibério foi invocado com impiedosas recriminações.

Finda a animada palestra, Jesus perguntou ao discípulo se acaso estivera alguma vez em Roma.

O esclarecimento veio depressa:

- Nunca. O Cristo sorriu e observou:

- Falaste com tamanha desenvoltura sobre o Imperador que me pareceu estar diante de alguém que com ele houvesse privado intimamente.

Em seguida, acrescentou:

- Estejamos convictos de que a maledicência é algoz terrível.

O pescador de Cafarnaum silenciou, desconcertado.

O Mestre contemplou a paisagem exterior, fitando a posição do astro do dia, como a consultar o tempo, e, voltando-se para o companheiro invigilante, acentuou, bondoso:

- Pedro, há precisamente uma hora procurava situar o domicilio de nossos maiores adversários. De então para cá, cinco apareceram, entre nós: o medo, a cólera, a dureza, a vaidade e a maledicência... Como reconheces, nossos piores inimigos moram em nosso próprio coração.

E, sorrindo, finalizou:

- Dentro de nós mesmos, será travada a guerra maior.

Autor: Chico Xavier (médium) /Irmão X (espírito)

Livro: Luz Acima

Isso também passa...

Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurado aos pés da cama de seu Mestre: “Isso também passa”.
Com curiosidade de cada ser humano resolveu perguntar:
-“Mestre, o que significa essa frase?”
E o Mestre sem titubear responde:
- A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não.
Mas tudo significa aprendizado.
Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a fé.
Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa lembrar que “Isso também passa”.
E para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois “Isso também passa”.
Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias.
Praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações, ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado.
É ter a consciência de que todas as pessoas erram de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição...
... e para isso até saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais de que elas estão preparadas para dar, dentro de seu conteúdo e grau de compreensão.
Deste modo, meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que “Isso também passa”.


Francisco Cândido Xavier


Com a Ajuda de Deus

Era um lugar de terra seca e desgraçada, mas um matuto perseverante, um dia conseguiu um terreninho e começou a trabalhar nele e, não existe terra bem tratada que deixe quem a tratou bem, na mão. O matuto acabou dono da plantação mais bonita do lugar.
Foi quando chegou o padre.
( ) padre chegou, olhou para aquele verde repousante e perguntou quem conseguiu aquilo.
( ) o Matuto explicou que fora ele, com muita luta e muito suor.

- E a ajuda de Deus - emendou o sacerdote.
- O matuto concordou. Disse que no começo era de desanimar, mas deu um duro danado, capinou, arou, adubou e limpou as pragas locais.
- E com a ajuda de Deus - frisou o padre.
- O matuto fez que sim com a cabeça.
Plantei milho, legumes, passei noite inteira regando tudo com cuidado e a plantação floresceu que era uma beleza
( ) o Padre já ia dizer que fora com a ajuda de Deus, quando o matuto acrescentou:
- Mas deu gafanhoto por aqui e comeu tudo.
( ) O matuto ficou esperando que o Padre dissesse que deu gafanhoto com a ajuda de Deus, mas o padre ficou calado.
Então, o matuto prosseguiu. Disse que não esmorecera. Replantará tudo, regara de novo, cuidara da terra como de um filho querido e o resultado estava ali, naquela verdejante plantação.
- Com a ajuda de Deus - voltou a afirmar o Padre.
Ai o matuto achou chato e acrescentou:
- Sim, com a ajuda de Deus.
Mas antes, quando ele fazia tudo sozinho, o senhor precisava ver, seu padre.
Esta terra não valia nada!

Tia Zulmira, pesquisadora de nosso folclore.
Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta)

Intercâmbio Mediúnico

"Se um espírito desejar agir sobre uma pessoa, dela se aproxima, envolve-a com seu perispírito, como num manto, os fluidos se penetram, os dois pensamentos e as duas vontades se confundem".