28 de Março de 2008 ncplanetaterra.blogspot.com.br
A TERRA
A terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a nossa viagem evolutiva. Comboio imenso, a deslocar-se sobre si mesmo em vários eixos de rotações e girando principalmente em volta do sol. Nesse comboio podemos colocar as várias classes sociais que o habitam como imensos vagões a desfilar em processos sucessivos de encarnações. Mais de vinte bilhões de almas conscientes, que por ele transitaram e que agora estão desencarnadas e bilhões de inteligências que são aproveitadas atualmente nos múltiplos serviços do progresso planetário, convivendo no domicílio terrestre, em faixas variadas de evolução. No imenso educandário, há tarefas múltiplas e urgentes a serem feitas em prol de melhorias de vida e sustentabilidade do planeta. Isso é para todos os que aprendem que a vida é movimento, progresso e principalmente ascensão espiritual. A Terra, nossa casa é oficina laboriosa, em plena paisagem cósmica que espera sempre por nós, a fim de convertemo-la em glorioso paraíso. Para a maioria dos seres humanos, necessitados de experiência nova e ampla aprendizagem espiritual, a reencarnação nesse Planeta não é somente uma imposição da Lei Natural, mas também um prêmio divino pelo desejo de aprendizagem e progresso. Cada povo no passado e no presente do comboio terreno constitui uma seção preparatória da humanidade em prol de grandes ascensões, a frente do porvir.
VIDA EM FAMÍLIA
Sob o ponto vista espiritual, se a terra é o grande laboratório, onde o espírito apara as arestas e se prepara para habitar o mundo espiritual, onde a fraternidade é o sentimento que determina o relacionamento entre os espíritos, a família poderíamos dizer é setor primordial desse laboratório. A Família é extremamente importante para que ocorra a troca de afetos e do equilíbrio emocional entre as pessoas.
07 maio 2010
Não Julgueis Para Não Serdes Julgados
11 - Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque
com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que
medirdes, vos medirão também a vós. (Mateus, VII: 1-2).
12 - Então
lhe trouxeram os escribas e os fariseus uma mulher que fora apanhada em
adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram: Mestre, esta mulher foi agora
mesmo apanhada em adultério; e Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais.
Qual é a vossa opinião sobre isto? Diziam, pois os judeus, tentando-o, para o
poderem acusar. Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na
terra. E como eles perseveraram em fazer-lhes perguntas, ergueu-se Jesus e
disse-lhes: Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira
pedra. E tornando a abaixar-se, escrevia na terra. Mas eles, ouvindo-o, foram
saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros. E ficou só Jesus com a
mulher, que estava no meio, em pé. Então, erguendo-se, Jesus lhe disse: Mulher,
onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém,
Senhor. Então Jesus lhe disse: Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques
mais. (João, VIII: 3-11).
13 – “Aquele que
estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra”, disse Jesus. Esta máxima faz da
indulgência um dever, pois não há quem dela não necessite para si mesmo. Ensina
que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós
mesmos, nem condenar nas outras pessoas o que nos desculpamos em nós. Antes de
reprovar uma falta de alguém, consideremos se a mesma reprovação não nos pode
ser aplicada.
A censura de conduta
alheia pode ter dois motivos: reprimir a causa do mal, ou desacreditar a pessoa
cujos atos criticamos. Este último motivo jamais tem desculpa, pois decorre da
maledicência e da maldade. Reprimir a causa do mal pode ser louvável, e
torna-se mesmo um dever em certos casos, pois dele pode resultar um bem, e
porque sem ele o mal jamais seria reprimido na sociedade.
Aliás, não deve o homem
ajudar o progresso dos seus semelhantes?
Não se deve, pois, tomar
no sentido absoluto este princípio: “Não julgueis para não serdes julgados”,
porque a letra mata e o espírito vivifica.
Jesus não podia proibir de se reprovar o mal, pois ele mesmo nos deu o exemplo
disso, e o fez em termos enérgicos. Mas quis dizer que autoridade da censura
está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia. Tornar-se culpável
daquilo que se condena em outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda,
arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão. A consciência íntima, de
resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que,
investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de
aplicar. A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apóia no
bom exemplo.
Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. X, item 11,12,13
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