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A TERRA
A terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a nossa viagem evolutiva. Comboio imenso, a deslocar-se sobre si mesmo em vários eixos de rotações e girando principalmente em volta do sol.
VIDA EM FAMÍLIA
16 maio 2008
Sempre somos importantes ...
Não saberia dizer o nome da personagem principal do filme real que aconteceu comigo a muitos anos atrás, em uma pequena cidade situada no triângulo mineiro perto de Uberlândia.. A vida nos transmite momentos maravilhosos que nos comove e muito as fibras do coração. Este pulsa de maneira diferente como se tocado por melodias infinitamente suaves e belas.
Muito tempo já se passou, aproximadamente 20 anos. Hoje possivelmente uma bela moça habita o seio da família dessa personagem que chamaremos de Márcia. Talvez também hoje esteja namorando ou quem sabe casada e com lindos filhos.
Naquela época morava eu em uma casa de estilo fazenda e antiga; e como Farmacêutico-Bioquímico exercia minha profissão no pequeno hospital da cidade. Cansado tinha chegado em casa por volta das 18 horas de um dia qualquer no meio da semana, isto porque não me lembro bem, tomei uma chuveirada e coloquei-me a pronto para um merecido descanso em frente a Tv. Não se passou meia hora quando a porta de minha casa alguém bateu palmas. Meio surpreso comentei com minha esposa quem poderia ser a pessoa que tocava a porta. Abri a porta e encontrei Márcia chorosa a minha porta, descontrolada emocionalmente e falando apressada.
Tentei acalma-la e pedi para entrar e relatar com calma o que a afligia o íntimo. Não esperava ouvir o que ouvi e principalmente não esperava que Deus me coloca-se na mão tal encargo. Tal missão de conforto não me passava pela cabeça. Eu nem conhecia Márcia! Mas isso agora não importava, ela estava ali e com um grande problema a ser solucionado. Evitar um aborto.
Ela queria a filha, a criança que estava a gerar, mas o Pai era muito severo, daquelas pessoas que questionava muito a moral das filhas, principalmente naquela época, meado dos anos 80, onde se cobrava bastante o comportamento sexual dos filhos e dos nascimentos de filhos antes do casamento. Por esse motivo o descontrole de Márcia. O Pai não iria aceitar, talvez a discrimina-se ou coisa pior, talvez a mandasse embora e como ter uma criança sózinha. Perguntei a ela sobre o namorado, se ele assumiria a criança que estava para vir ao mundo. Por surpresa minha ela com medo dele não assumir o compromisso matrimonial ainda não o havia procurado e contado. Ele estava leigo do sofrimento interior de Márcia, que só em minha casa na frente do desconhecido, ouvia com atenção as minhas palavras de conforto, de apoio e principalmente de força espiritual em favor da criança que provavelmente poderia ser abandonada e não nascer. Só estava em sua decisão, a única pessoa realmente a socorrê-la, não eu o desconhecido para ela, mas que Deus tinha colocado em seu caminho por misericórdia. Talvez mais minha do que dela, mas ali estava eu a dar conselhos que não podia precisar se seria suficientes para tirar dela a idéia do aborto. Meu coração se condoia e partia de vê-la sofrer, pelo fato de não ter conhecimentos suficientes do plano espiritual, me perguntava se minhas palavras seria o suficiente para removê-la da idéia absurda do aborto; seria suficiente para evitar que Márcia retirasse uma vida, a da criança tão bela que carregava no ventre e que posteriormente conheci.
A alegria da vida às vezes chega sem que nos menos esperemos. Bate a porta, mexe conosco de uma maneira que não sabemos como controlar a emoção. Muitas vezes quando contei tal história para alguns amigos e pessoas, me via comover e lágrimas escorrer. Márcia sumiu. Meses se passarão. Não fiquei sabendo o fim daquela história, daquele drama da “pequena menina” que um dia bateu a minha porta.
Era um fim de semana, convidei minha esposa para sairmos com os nossos dois filhos gêmeos. Saímos a pé, caminhando com aqueles dois pimpolhos de dois anos andando a nossa frente, às vezes rindo, às vezes tropeçando na calçada e caindo. Íamos felizes a caminhar quando a nossa frente a alguns metros vimos um casal vindo ao contrário em nossa direção. Quando perto chegou até demos passagem para que o casal passasse com um carrinho de bebê contendo uma linda menina com cabelos castanhos e sorrindo. A mãe parou e me perguntou: lembra de mim doutor?
Olhei e não reconheci na hora, mas uma luz brilhou no cérebro e disse Márcia.
Ela me respondeu: Sim, e está é a criança que o Senhor ajudou a salvar.
Aquela criança linda no carrinho era o bebê que Márcia deixou vir ao mundo, evitando o aborto tão eminente naquele meio de semana tão sofrido para ela.
Ao sair de minha casa procurou o namorado, contou para ele, que com alegria aceita ser o marido e pai daquela criança, procuram o pai de Márcia depois que também não a condenou. Tinham casado e ali na minha frente estava um lindo bebê de seis meses mais ou menos se me lembro bem.
A emoção maior é quando você pode ajudar alguém a salvar uma vida...
Evite o Aborto. Você também pode ter uma linda criança. Que posteriormente pode ser o sol dos seus dias. A alegria em momentos futuros ou até a pessoa que lhe dará a mão quando o outono bater em sua porta cobrando a juventude.
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