Todo ser que labuta na Terra, desenvolvendo trabalhos, desde o mais humildes até os mais elevados reconhecidamente pela sociedade está desempenhando uma missão ou expiando outras.
É certo que existem missões sublimadas, como as desempenhadas por Jesus, Paulo de Tarso, João Batista, Gautama, Gandi e Madre Tereza e outros enviados divinos para a melhoria da humanidade. Mas todo aquele que encarna nesse Planeta incumbido de alguma missão, de desenvolver uma tarefa e a cumpre não se perdendo na ociosidade e nos vícios, esta contribuindo com o progresso espiritual do planeta e o seu pessoal, contribuído para que haja uma melhoria nas condições de vida do mundo.
Todas as missões têm os seus encargos, as suas responsabilidades definidas e obedecem aos imperativos das leis Divinas. Muitas pessoas aspiram à ocupação de cargos mais elevados, de posições de maior relevo, mas não estão às vezes preparados ou desconhecem os pesados ônus que acometem àqueles que as tem que desempenhar. O ser humano deve contentar-se com as tarefas a eles determinadas pelo plano espiritual e que desempenham na Terra em qualquer ramo de atividade. Deve sempre ter em mente que o arado que prepara a terra para a semeadura é irmão da pena que escreve. Não existem personalidades notáveis no mundo, sem o devotamento silencioso de pais, professores e companheiros que se apagam, pouco a pouco, a sua própria luz para que elas se destaquem entre os seres, elevando-se na evidência terrena. Diante da Lei Natural, todas as tarefas voltadas ao Bem são missões de caráter Divino.
O ser humano deve, pois, se afastar de todo ciúme, inveja e orgulho e atender ao chamado, alegremente; do dever que a ele cabe na caminhada terrena em prol do seu progresso espiritual e da humanidade. Mesmo que o trabalho seja aparente desenvolvido na obscuridade, sem os louros da sociedade, a posição de humilde que a vida lhe confere já é motivo de fé e confiança, sabedoria e Amor Divino. Jesus Cristo mostrou a humanidade apesar da grandiosidade da missão desenvolvida que Ele veio “para servir e não para ser servido.”
Muitas missões terrenas são entrecortadas de amarguras e sofrimentos, mas, aquele que as desempenha e confia na Justiça Divina, não desconhece que tudo é necessário para a própria elevação na escalada do progresso espiritual.
Observemos Paulo de Tarso, no desempenho de sua missão terrena, três vezes foi açoitado com varas, uma vez foi apedrejado, passou por três naufrágios, um dia e uma noite permaneceu no abismo, sem contar os perigos de salteadores. Além disso, passou frio e nudez, sede e fome para trazer a boa nova à humanidade. Paulo de Tarso tinha plena convicção que deveria executar a vontade de Deus, propagando, numa vasta região, os maravilhosos ensinamentos revelados por Jesus.
Retirado: Curso de Educação Mediúnica - Ed. FEESP. Pág. 201 -203
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