A dor é a dinamite que esmigalha as pedras do nosso orgulho.
A dor é o recurso do progresso, quando alguém esmorece no avançar.
A dor nos educa a trabalhar pela coletividade.
A dor nos afazeres da vida é um instrutor que nos educa a sermos distribuidores do amor.
A dor representa um guia seguro, desde que percebamos suas lições silenciosas.
Se retirássemos a dor da humanidade, deixá-la-íamos sem proteção espiritual.
A dor se manifesta em várias modalidades em todos os reinos da natureza.
A pedra sofre reações interatômicas ao ser desprendido do agregado que lhe serve de ninho. O vegetal se contorce nas suas fibras intimas ao ser decepado pelas mãos que o progresso toma como instrumento. O animal geme e é tomado de pavor, diante dos que o perseguem e requerem seu concurso como alimentação. E o Ser Humano, chora e lamenta e, por vez, se revolta quando a dor lhe bate a porta, levando a mensagem de renovação dos sentimentos.
Deus, como benfeitor do universo, enviou a todos os reinos recursos pelas mãos luminosas de Jesus: O Evangelho, que se vivido pelas criaturas refletirá luz em toda criação.
Mesmo que a dor venha como principio de evolução, se aprendermos a andar com ela, ouvindo os seus ensinamentos, ela será uma amiga, na nossa renovação. O amor é o principio e o meio que proporciona maior possibilidade de enfrentarmos a dor, os sofrimentos e vencê-los.
Quando a dor ataca, muitos dos nossos companheiros de viagem terrena se sentem compelidos a por fim a vida física, e muitos o fazem pelo desespero, como se isso fosse o caminho para a liberdade. Mal sabem que a dor cobrará maiores sacrifícios em posteriores oportunidades. Como se engana essa gente! A vida é para ser vivida, embora a dor nos faça sofrer, não para ser tirada. Somente o Pai em sua bondade imensurável pode retirar o que nos doou com amor: a vida.
Nos umbrais que envolvem e pertence à Terra, os sofrimentos são maiores e mais duradouros e imprevidentemente muitos desejam se transportarem para tal dimensão, pelo suicídio, sem a devida permissão do Divino Pai.
São filhos rebeldes que não encontraram o oásis do amor que transmite paz e refrigério a alma. Se soubessem que realmente não morreriam, pois, o espírito é imortal e somente o corpo é entregue ao solo para o processo da decomposição e que seus tormentos teriam a proporção de dor duplicada, triplicada ou decaduplicada, já que nesse mundo o tempo é de duração diferente do nosso. Se soubesse que enquanto não termina o prazo do relógio biológico terreno terão que permanecer do outro lado em sofrimento eterno*.
O sofrimento da coletividade tem a sagrada missão de despertar todos os seres que não escutaram os apelos do amor, nem o convite da caridade.
A dor é um socorro, é a mais hábil vigilância do agregado fisiológico. Se não fosse o aviso desse anjo mensageiro, como poderíamos cuidar da Saúde do corpo e, por conseguinte do espírito?
Ela grita pela renovação dos tecidos.
Possibilita ao inconsciente encontrar soluções para o consciente.
A dor aparece no mundo onde existe a ignorância, e a comunidade paga por essa ignorância em conjunto.
* Deus em sua magnitude e bondade infinita não permite ao espírito sofredor sofrimentos eternos, sempre dá novas oportunidades, pelo arrependimento da vitima de tais deslizes, apesar de cobrar da mesma o resgate em novas reencarnações. Onde o espírito terá que passar por novas expiações e provas como oportunidades e vencer as tendências negativas da decisão tomada.
À volta a carne é a nova benção dada pelo Divino Pai, pois constitui proteção, aliviando a mente na tentativa de abrandar os impulsos inferiores.
Uma reencarnação é a maior benção de Deus ao filho transgressor, nunca devemos esquecer tal verdade.
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