“Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o que pedirdes”. – Marcos, 11:24.
Muitos pensam que não adianta fazer preces.
Todos os desígnios de Deus se acham decretados no Universo, não havendo a maior necessidade das súplicas para mudá-los.
Além do fato de que Deus já conhece de antemão nossas necessidades e seria inútil expor nossas idéias a Ele.
Pedir, então, para que.
Realmente, existem sem dúvida leis naturais e imutáveis.
Que não seriam mudadas ao nosso capricho.
Mas imaginar que todas as circunstâncias da vida estão presas a fatalidade, é desconhecer a lei do livre arbítrio.
Todo ser humano tem o direito de escolher o seu caminho.
Se não!
Seria uma vida sem iniciativa.
Marionete.
O que não podemos conceber.
Pois Deus é bondade.
Se não pudéssemos pedir.
Só caberia a nos curvamos à cabeça ao jugo dos acontecimentos.
Nem precisaríamos evitá-los.
Para que desviar o curso do raio
Deus nos outorgou a razão e a inteligência.
Para que deixá-la sem serventia.
Sendo livre, o ser humano, fica subordinado as decisões.
Deve agir em um ou noutro sentido, o que lhe acarretará as conseqüências das decisões.
Agindo nesse principio, sucesso ou insucessos escapam a fatalidade.
E não quebram a harmonia das leis universais.
Passível é que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a paz universal que regem o conjunto.
Mas tudo sempre subordinado a sua anuência.
Uma vez que Ele sabe, melhor do que ninguém o que é para nosso bem.
É como procedem aos pais terrenos que se vêem a recusar um pedido do filho, que no momento vem contrário aos seus interesses.
Em geral, o ser humano só vê o presente.
E como crianças não sentem que o sofrimento também é um bem futuro.
Deus o deixa sofrer, como o cirurgião deixa que o doente sofra as dores de uma operação que lhes trará a cura.
O que Deus concede sempre, se o pedir com confiança, é a coragem, a paciência e a resignação.
Também cedem os meios de nos mesmo nos retirarmos das dificuldades, mediante idéias sugestionáveis por bons espíritos.
Deixando para nós o mérito das ações.
“Ajuda-te que o Céu te ajudará”.
Não espere ser socorrido por milagres sem fazer o mínimo esforço
Não espere socorros estranhos.
Sem fazer uso das faculdades que possui.
Razão e inteligência.
ESE. – Capítulo XXVII, item 6.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dê sua opinião.Colabore conosco.
Faça o seu comentário por favor, mesmo se não gostou.
Assim saberemos sua opinião, induzindo-nos ao melhoramentos dos assuntos focados.
Obrigado!
Admin.