Amor ao próximo constitui o principio da caridade.
Amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio.
Portanto, torna-se a maior vitória a se alcançar contra o egoísmo e o orgulho.
Amar os inimigos, entretanto não é ter a ternura que dedicamos a um irmão ou amigo.
A ternura induz a confiança.
E ninguém pode depositar maiores confianças a uma pessoa, sabendo que esta lhe quer mal.
Ninguém pode ter para com ela expansões de amizade sabendo que tal pessoa pode abusar dessa atitude.
Entre pessoas que desconfiam umas das outras, normalmente não ocorre manifestações de simpatia mútua.
Ninguém pode sentir, em estar com o inimigo, prazer igual ao que sente nas proximidades de um amigo.
As pessoas amigas comungam mesmos sentimentos.
Na afinidade espiritual, a lei física determina que se atraiam.
E uma questão de sintonia.
Na adversidade, os sentimentos determinam uma repulsão de fluidos.
Amar os inimigos não determina que não se possam estabelecer diferenças de comportamento.
Visto que o coração normalmente bate de maneiras diferentes ao contato com um amigo ou um inimigo.
O que se pode dizer sobre amar os inimigos é não lhes desejar o mal.
Não lhes guardar ódio,
Não lhes guardar rancor;
Nem desejos de vingança;
É perdoar-lhes, sem pensamentos ocultos e sem condições, o mal que nos causem.
É não opor obstáculos a reconciliação.
É desejar-lhes o bem e não o mal.
É experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha.
É socorrê-los nas ocasiões que se apresenta, quer por palavras ou por atos.
De tudo é retribuir-lhes o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar.
Quem assim procede pode preencher o mandamento:
“Amai os vossos inimigos”.
ESE. – Capítulo XII, item 3.
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