O que o aguarda é uma surpresa não agradável.
É o começo do maior tormento que a criatura humana pode sofrer.
Primeiramente descobre ainda que tardio que a vida não extinguiu.
Que continua viva.
Somente o corpo físico teve o seu fim.
O Espírito imortal que somos todos nós encontra-se vivo.
Do outro lado da vida, sem lucidez suficiente para compreender o seu novo estado, descobre profundamente angustiado que não conseguiu fugir dos sofrimentos terrenos, das depressões que o consumia e nem de si próprio.
Trocou as dores terrenas por outras mais aflitivas, mais terríveis, mais dramáticas.
A decepção aumenta quando se encontra perdido sem ajuda momentânea de ninguém; solidão, trevas, pesadelos, onde os gritos e gemidos de outros espíritos têm ressonâncias e perturbações mentais.
Acusações e blasfêmias contra o seu ato impensado tornam-se uma constante.
E o desespero bate à porta, cobrado pelos padecimentos físicos no corpo peri-espiritual.
Uma das piores emoções do suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo da decomposição do corpo abandonado no seio da terra.
Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora terrestre, em seu corpo somático, “indefinidamente”, enquanto rola o tempo do seu relógio biológico terreno.
“A bondade divina não permite que nenhum ser humano sofra indefinidamente, sempre se há termo do sofrimento pelo arrependimento do espírito ou do merecimento de quem por ele pede ajuda, em preces”.
“As penas eternas não são praxes da divindade, pois seria ato contrário a Sua Bondade que não pune o pecador pelo ato em si, mas o deixa ser punido pela sua própria atitude e escolha. É questão de livre-arbítrio o caminho a ser tomado pelo espírito, às conseqüências da colheita são inerentes às leis divinas”.
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