Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que causamos aos outros e dos que passamos pelos nossos inimigos que nos prejudicaram em tempos idos, não teríamos condições atualmente de viver com eles.
Principalmente se convivêssemos com eles em família, pois, nas mais das vezes, é isso que acontece.
Sim, muitas vezes, os inimigos passados, hoje são os nossos filhos, parentes, pais, irmãos e amigos que presentemente se encontram junto a nós para a reconciliação.
Não precisamos nos assustar, é a Lei Divina reajustando padrões. Certamente, corrigindo desacertos praticados outrora contra alguém e sofrendo as conseqüências do ato. Mas amparados e auxiliados por benfeitores espirituais.
Daí a importância da família como porto seguro em nosso desembarque.
Laboratório divino onde se costuma reatar laços de amor ou ligar laços anteriores cortados por sofrimentos.
A reencarnação dessa forma, é a bondade Divina, é a oportunidade de reparação.
Oportunidade de fazermos o bem e apressarmos nossa evolução espiritual.
Portanto, ninguém está perdido. Cada qual tem a oportunidade a que faz jus.
Se um pai humano, que é imperfeito e muitas vezes mau, não é capaz de condenar eternamente um filho, por pior que o mesmo seja quanto mais Deus, que é o Pai misericordioso e perfeito, que faz chover sobre os bons e os maus, que faz com que a luz do sol ilumine os justos e os injustos.
Disse o Cristo: “ninguém poderá ver o Reino dos Céus se não nascer de novo”.
Referi-se ao nascimento do corpo e ao renascimento do Espírito, porque esse já existia anteriormente. Daí sabermos que a vida é sempre uma continuação de experiências em corpos diferentes, uma oportunidade de reconciliação, com os ideais superiores do bem e da verdade.
Seguir Jesus deve ser o ideal de todo cristão sincero. Ajudar o necessitado, socorrer o desesperado, assistir ao doente, orientar o desajustado, consolar, confortar, dar esperança ao aflito, divulgar e viver os ensinamentos evangélicos constitui as bases do verdadeiro amor.
O que amplia os horizontes e abri as portas da felicidade futura.
Donde a lembrança da vida passada não ter tanta importância.
Desde que reformemos o nosso caráter, moldando-o agora para que o progresso moral possa ter guarida em nossa próxima existência.
“Não lembramos nós das vidas passadas, e nisso está à sabedoria de Deus”.
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