“A fé é a substância das coisas pensadas”, nos ensina o grande convertido de Damasco – Paulo de Tarso.
Essa fé avança em todos os sentidos e sustenta a vida.
Onde não existe fé, não pode existir vida; o produto da fé é o milagre da vida. A própria felicidade depende da fé. Da sua presença, marcante.
A fé é, pois, uma força do coração que atrai aquilo que firmemente queremos, sendo infinito o seu campo de ação.
Assim como cultivamos na lavoura tudo aquilo que deveremos colher, é nobre e justo que devamos cultivar as virtudes no solo dos corações, que, se bem cuidado, os frutos não se farão esperar.
O Ser humano é o que sua fé determina. Devemos unir os nossos pensamentos, buscando a retidão dos sentimentos, para que na flor das idéias surja a fé, na glória de Deus e no reino de nosso Senhor Jesus.
Se estás triste busca de novo o teu íntimo e verás que escapuliu, sorrateiramente, a tua fé.
Se sentes, por momentos que seja, ódio de alguém, certamente que a tua fé faltou.
Se falas mal de alguém, é certo que a fé não se fez presente em teu coração.
Se esqueces o amor ao próximo é, pois, a fé que te faltou na entranhas do ser.
Se foste enredado pela ignorância, desfazendo-se das qualidades alheias, podes verificar que a tua fé está escondida nas dobras do ciúme.
Se não respeitas os direitos alheios, certo é que esqueceste a fé.
Se tu deixas passar despercebida a caridade, o que dizer da fé?
Se não te lembraste do amor, nessas feições mais simples da vida, é porque te faltou a presença da fé.
É por isso, meu filho, que a fé é verdadeiramente a substância das coisas pensadas. E essas coisas pensadas, para representarem a fé, haverão de ser selecionadas pela presença do evangelho.
Porque somente ele sabe dar rumos a fé pura, a fé cristã, a fé de que tanto falava Jesus e que repetiam todos os seus discípulos.
O próprio evangelho é obra da fé.
Qualquer um de nós que a esquecermos, bem como as obras que a complementam, será um irmão que, mesmo andando, está morto, porque ensina a boa nova que a fé, sem obras, é morta.
É através dela que chegaremos ao reino da esperança.
LIVRO “FRANCISCO DE ASSIS” - PÁGINA 297.
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