Em nome da nossa missão como pais, que temos perante nossos filhos, não determinemos suas vocações e decisões com gestos de autoritarismo e coerção.
Não devemos imposicioná-los sistemáticamente, porque os nossos filhos trazem do passado as suas próprias verdades e experiências.
Se o protegermos. eles viverão à nossa sombra sem a mínima atitude de decisão ou opção. Serão sempre inseguros e dependentes. E um dia se revoltarão contra o mundo, que não os mima, ou contra nós mesmos, que o tratamos com excesso de carinhos, satisfazendo todos os seus caprichos e vontades.
Nem imposição, pois, exageradas, nem satisfação de todos os desejos, porque lhes tirarão a capacidade de se comportar perante os outros.
Nunca tentemos instruí-los projetando sobre eles nossos problemas de vida não realizados. Nossas carências afetivas não são as deles e nossos prazeres e alegrias são também diferentes dos prazeres e alegrias deles.
Não os tratemos como enfeites, bibelôs de porcelanas, nem como objetos raros de nossa propriedade. Para educá-los é preciso respeito e principalmente amor, além de uma eterna e paciente compreensão.
Lembremo-nos de que nossos filhos não são nossos, mas um empréstimo divino, sendo almas imortais que apenas passam momentaneamente pelo nosso lar, sob os nossos cuidados e ensinos, enfim pelas nossas vidas, em busca de progresso.
São espíritos que buscam paz e felicidade pelos seus próprios caminhos, corrigindo sempre enganos pretéritos em busca do equílibrio sob a nossa orientação.
Um modo de Entender/ Uma nova forma de viver
Francisco do Espirito S. Neto
Ditado por Hammed.
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