Urge a nós pais reconhecermos que os nossos defeitos influenciam e muito no cotidiano de nossos filhos, e o quanto de esforços que devemos fazer para que possamos eliminá-los ou pelo menos atenuá-los; para que as suas consequências se tornem menos prejudiciais aos nossos filhos.
Para isso vamos conhecer mais sete defeitos que influenciam bastante no comportamento e na moral filial.
* Pais fracos - São aqueles que, pela sua indiferença, seja por medo de não serem amados pelos filhos, não ousam contrariá-los em nada, cedem a todos os seus caprichos e/ou exigências, suportam seus desacatos e provocações, limitando-se a constantes ameaças, nas quais ninguém mais acredita: "outra vez que você fizer issso...", "qualquer dia eu perco a paciência, aí você vai ver...", "qualquer dia eu te mato de tanta pancada..."
Enfim de tanto esbravejar, causam nos filhos a incapacidade de disciplina. Determinam nos mesmos que também na sociedade ninguém irá puni-los pelos seus desacatos, e acabam descobrindo que a maioria dessas delinquência os levam a serem punidos pela sociedade. As estatísticas nas delegacias de polícia determinam em vários paises que 80% dos delinquentes eram de pais fracos.
* Pais Frios - São os pais que mantém os filhos à distância; que nada fazem para atraí-los ou conservá-los juntos de sí; que nunca dialogam com eles, ou só o fazem para reclamar de suas ações e comportamento.
Resultam daí que concorrem para que os filhos se tornem pessoas caladas, introvertidas, e com cada vez menos recursos de comunicação.
* Pais Frustados - Tais são aqueles que não tendo sido capazes, ou não que não concretizaram seus ideais, quem obrigar os filhos a segui-los, determinando uma condição de transferência de ideais que obrigam os filhos a serem melhores que eles o foram: primeiro aluno na escola, as vezes recordista velocista ou de natação, músicos extraordinários, ou modelos, enfim desejando que os mesmos sejam modelos em alguma coisa que dignifiquem os pais. Alguns até exigem que os mesmos sejam modelos em virtudes, mas eles mesmos não determinam tais exemplos.
Como consequências causam nos filhos esgotamentos físicos ou mentais com esforços acima de suas forças, ou então os atormentam mentalmente com tais idéias e acusando-os de serem poucos inteligentes, desajeitados, ou de má indole, levando as frustrações e baixo rendimento na vida.
* Pais Inseguros - São aqueles pais que se mostram sempre indecisos sobre como disciplinar seus filhos. Não tendo noção exata de suas funções paternas, nem o objetivos a serem atingidos na educação, ora pecam pelo excesso de rigor, ora pelo afrouxamento total das exigências do momento.
Normalmente não são instruídos na arte de educar, nem procuram tais instruções e desnorteiam os filhos, impedindo-os de formar um bom caráter pessoal. Passam a eles suas indecisões que os atormentam e causam dificuldades de tomarem também decisões...
* Pais Perfeccionistas - Pretendem obter dos filhos um comportamento ideal, perfeito, que os mesmos desde pequenos sejam organizados. Aos dois anos sejam capazes de fazer seu próprio asseio, aos quatros tenham cuidado com os brinquedos, não os quebrem e após brincar os guardem, arrumando seus coisas na mais completa ordem, aos oito só tirem boas notas na escola, e assim como já compreenderam. É claro que os pais devem sempre estimular os filhos a serem perfeitos ou melhores, mas o que se esta a falar é a não exigência acima da normalidade, que sejam irrepreensíveis em tudo o que fazem. Isso seria um absurdo, pois nem mesmo os adultos assim o são.
O perfeccionismo é sempre contraproducente, porque quando não transforma os educandos em criaturas escrupulosas, cheias de sentimento de culpa, pode conduzi-las, numa reação contrária, ao desleixo total, como no relaxamento moral.
* Pais Possessivos - São aqueles que em vez de criar seus filhos para o mundo, dando-lhes liberdade gradativas com responsabilidades, a fim que se tornem capazes de traçar sua própria meta, seus caminhos..., agem de forma a mantê-los sobre sua total dependência. Consideram os filhos como propriedade exclusivas suas, decidem todo os seus futuros, até o que devem se alimentar, com quais colegas sair ou brincar, que carreira devem seguir ou até em alguns casos com qual marido ou mulher seus filhos devem casar.
Impedem que os filhos cresçam como pessoas mentalmente equilibradas, que amadureçam e se coloquem na vida.
* Pais Superprotetores - São os progenitores que se excedem nos cuidados que devem possuir com os filhos. Protegem os tanto que se possível fosse os enrolariam em espumas e isopor para evitar de se machucarem. Enfim protegem-os mais do que o necessário... Esta superproteção pode assumir os mais variados aspectos, como evitar que os filhos se cansem, que fiquem doentes, que sejam influenciados por más companhias, que sofram alguns tipos de decepções na vida, que sejam vítimas de injustiças e perseguições sociais, etc...
Pessoas às quais se dispensa demasiada proteção na infância jamais se sentem capazes de serem adultas, de tomarem as suas próprias decisões, se tornam incapazes de se defender por si só, necessitam sempre de alguém que as proteja, ficam desarmadas em enfrentar os obstáculos da vida.
Normalmente estas são as dificuldades dos filhos perante as variadas nuanças de defeitos paternos, nas isso não são regras gerais para todos os casos, como sempre existem excessões em variados casos apresentados aqui.
Enfim, devemos é ensinar nossos filhos como se comportar perante a vida, em suas dificuldades gerais, ensinar aos mesmos porque e para que estão na Terra, dirigi-los para se aperfeiçoar em moral e espiritual, amar e bendizer. Eliminar pelo meio da educação os maus princípios inatos no caráter de nossos filhos, oriundos de existências anteriores. Atenuar seus sofrimentos e proporcionar maiores condições de felicidades terrenas. Não se descuidar nessa orientação para que mais tarde não venhamos a sofrer pela ingratidão, pelo sofrimento de vê-los em desequilibrios o que para nós já será motivo de expiação.
A educação que a eles dar, auxiliará o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar no futuro...
A vida em família
Rodolfo Calligaris
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