Cingidos estejam vossos corpos e acesas as vossas candeias.
A palavra de ordem enquanto estamos no plano físico, deve ser: Vigilância e Vigilância.
A resposta da Lei à nossa vigilância na fraternidade ou à nossa insensatez ante a grandeza da vida se traduz nas indefiníveis alegrias ou em tormentosos momentos, de dor, de sofrimento.
Paz ou desassossego.
Tudo se resulta do plantio que tivermos feito, pois colheremos o que semearmos; reação as nossas atitudes, palavras e pensamentos na caminhada terrena.
Tudo isso, repetimos, dependerá da maior ou menor firmeza com que nos tivermos conduzido no mundo.
Evidentemente o Mestre não pede santificação da noite para o dia.
Estamos a cerca de milênios caminhando sob a luz do Evangelho da Redenção.
Ninguém adormece pecador, para despertar angelizado.
Mas é possível mudança de idéias e comportamentos.
Deitar-se vazio de idéias nobilitantes, escravo da preguiça e da incerteza, descrente e amorfo, e levantar na manhã seguinte, renovado e feliz, desejoso de trocar o encardido vestuário da indolência e da irresponsabilidade pela túnica singela e bem cuidada do servidor operoso.
Urge, pois, exerçamos a vigilância.
Preservemos a saúde do corpo e a harmonia do Espírito.
Santifiquemos o ouvido.
Controlemos a língua.
Imprimamos direção evangélica aos nossos passos.
Evitemos animosidades; monstro que se prolonga além da vida do corpo.
Absorvamos o perfume que evola das lições que o Divino Amigo nos legou, cinzindo nossos corpos e acendendo as nossas candeias.
Compete-nos, destarte, permanecer na vigilância, na identificação com o Reino de Deus e Sua Justiça, a fim de que a partida e a chegada não sejam ocorrências dolorosas.
Especialmente a chegada.
Viver no bem – aprendendo, servindo, amando e perdoando – para que o adormecer da carne, seja suave e o despertar do Espírito sublime.
Vestimo-nos, pois, com a túnica da benevolência e do perdão incondicional, para que a candeia da fé e do conhecimento superior ilumine nossos passos, além da morte, assegurando-nos a alegria que não se extingue.
E a felicidade que se não acaba...
Estudando o Evangelho
Martins Peralva
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