“Senhor quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim para que eu o perdoe? Será até sete vezes?
- “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes” - Mateus 18:15, 22.
Para evitarmos todas as formas de desequilíbrios devemos introduzir em nossos corações a tolerância, a paciência, a misericórdia e a mansidão. Mas infelizmente os seres humanos tende a se levar pelo ódio, rancor e a impaciência...
Poucos tem sido o ser que tem praticado os ensinamentos do Evangelho.
Um dos ensinamentos que poucos têm produzidos em suas vidas, tem sido o do perdão, para com os adversários.
Jesus deixa claro que o perdão deve ser incondicional e sempre. É uma de suas maiores ferramentas para dobrar o orgulho que nos corroe o coração. É a ferramenta que poderá polir as arestas de muitas de nossas imperfeições, e aprimorar nossos sentimentos morais, proporcionando nos paz e felicidades vindouras.
Podemos dizer felicidades momentâneas, já que evitará na vida etérea os sofrimentos levados pela intranqüilidade de consciência.
Achamos muito de nós que na morte de adversários estamos livres de suas presenças funestas. Mas o que sabemos pelos benfeitores espirituais é que os mesmos livres da matéria estão mais aptos a nos atingirem em suas vinganças. Com a falta do perdão estamos dando a eles a oportunidade de nos continuar a atormentar, transformando muitos casos em obsessões, possessões, alienação mental, loucuras...
Enquanto caminhamos no mesmo sitio com os nossos adversários temos a oportunidade do perdão, da misericórdia, de cultivar o amor, a mansidão e tornarmos mais pacíficos em relação a eles; burilar nossas deficiências espirituais e estimular nossas virtudes, o que nos proporcionará paz vindoura.
Faltar com a indulgência com a caridade e amor para com o próximo é o caminho para futuras contendas e sofrimentos.
Somente com a reconciliação com os adversários deixamos de perpetuar a discórdia, os maus entendidos e nos aproximamos de um futuro mais feliz em reencarnações vindouras.
Podemos transformar o inimigo de hoje em trabalhador e auxiliar amigo em vidas próximas. Basta colocarmo-nos a disposição para a reconciliação, através do perdão, misericórdia e amor.
Não caminhemos no corredor da morte, não alimentemos o mal em suas raízes, o egoísmo irá retirar sua seiva do nosso estado mental, induzindo a doenças e sofrimentos. O orgulho irá corroer a alma e matar os sentimentos de amor que por ventura criarmos em nossos corações.
Evitemos, pois, de magoar, constranger, vingar e devolver as ofensas de nossos inimigos.
Misericórdia é a chave para a porta do amor incondicional aos semelhantes.
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