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A TERRA
A terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a nossa viagem evolutiva. Comboio imenso, a deslocar-se sobre si mesmo em vários eixos de rotações e girando principalmente em volta do sol.
VIDA EM FAMÍLIA
30 abril 2010
O LIVRO ESPÍRITA
22 abril 2010
Perdoar
Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor.
Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.
Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.
Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.
Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo.
Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.
Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção.
Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.
Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para distendê-la largamente, sem parcimônia.
O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espírito em lucro.
Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.
Todo agressor sofre em si mesmo. É um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar.
Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.
Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.
O que te é Inusitado, nele é habitual.
Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!
A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.
O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.
A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.
E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.
Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?!
Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.
"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22.
"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4.
Joana de Angelis
Divaldo P. Franco
Livro: Florações Evangélicas
Reconciliação com os Adversários
“Senhor quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim para que eu o perdoe? Será até sete vezes?
- “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes” - Mateus 18:15, 22.
Para evitarmos todas as formas de desequilíbrios devemos introduzir em nossos corações a tolerância, a paciência, a misericórdia e a mansidão. Mas infelizmente os seres humanos tende a se levar pelo ódio, rancor e a impaciência...
Poucos tem sido o ser que tem praticado os ensinamentos do Evangelho.
Um dos ensinamentos que poucos têm produzidos em suas vidas, tem sido o do perdão, para com os adversários.
Jesus deixa claro que o perdão deve ser incondicional e sempre. É uma de suas maiores ferramentas para dobrar o orgulho que nos corroe o coração. É a ferramenta que poderá polir as arestas de muitas de nossas imperfeições, e aprimorar nossos sentimentos morais, proporcionando nos paz e felicidades vindouras.
Podemos dizer felicidades momentâneas, já que evitará na vida etérea os sofrimentos levados pela intranqüilidade de consciência.
Achamos muito de nós que na morte de adversários estamos livres de suas presenças funestas. Mas o que sabemos pelos benfeitores espirituais é que os mesmos livres da matéria estão mais aptos a nos atingirem em suas vinganças. Com a falta do perdão estamos dando a eles a oportunidade de nos continuar a atormentar, transformando muitos casos em obsessões, possessões, alienação mental, loucuras...
Enquanto caminhamos no mesmo sitio com os nossos adversários temos a oportunidade do perdão, da misericórdia, de cultivar o amor, a mansidão e tornarmos mais pacíficos em relação a eles; burilar nossas deficiências espirituais e estimular nossas virtudes, o que nos proporcionará paz vindoura.
Faltar com a indulgência com a caridade e amor para com o próximo é o caminho para futuras contendas e sofrimentos.
Somente com a reconciliação com os adversários deixamos de perpetuar a discórdia, os maus entendidos e nos aproximamos de um futuro mais feliz em reencarnações vindouras.
Podemos transformar o inimigo de hoje em trabalhador e auxiliar amigo em vidas próximas. Basta colocarmo-nos a disposição para a reconciliação, através do perdão, misericórdia e amor.
Não caminhemos no corredor da morte, não alimentemos o mal em suas raízes, o egoísmo irá retirar sua seiva do nosso estado mental, induzindo a doenças e sofrimentos. O orgulho irá corroer a alma e matar os sentimentos de amor que por ventura criarmos em nossos corações.
Evitemos, pois, de magoar, constranger, vingar e devolver as ofensas de nossos inimigos.
Misericórdia é a chave para a porta do amor incondicional aos semelhantes.
Misericórdia
“A misericórdia é o complemento da brandura, pois os que não são misericordiosos não são mansos nem pacíficos. A misericórdia consiste no esquecimento e no perdão das ofensas.”
ESE – Cap. X item 4.
A vivência no plano terra trás uma constante dificuldade das pessoas em entenderem uns aos outros, dificuldade essa oriunda do orgulho e das vaidades, da imperfeição que é comandada pelo egoísmo. É triste ver-nos as voltas com tanta ingratidão para com o Pai amoroso e benevolente; que nos estende a mão sempre e principalmente nos dando as oportunidades de reparação dos erros em nossas encarnações.
Erros que nos reportamos pela injustiça de nossos pensamentos materialistas e da falsa importância que damos a nós mesmos.
Nesse caso devemos imaginar que a misericórdia maior deve ser endereçada principalmente a nós mesmos, no intuito de reconstruirmos os nossos valores morais e éticos. Esquecermos os desejos de posses efêmeras, luxúrias, vaidade e prazeres momentâneos. Devemos sim despertar os valores da alma, através de uma vivência apoiada nas boas novas do Mestre Jesus. “Amor, fraternidade, caridade e misericórdia para com o nosso próximo.
Quando conscientemente vivemos essa proposta do Mestre, de aplicar a caridade da misericórdia espontânea entramos em sintonia com a mansidão, o que facilita nos momentos difíceis das animosidades encontramos a paz para exercermos o perdão e tolerância.
Saber empregar o verbo desculpar para com os outros que se encontra em desespero de causa, de revoltas ou as faltas de maiores proporções e sofrimentos; que demandam em assassinatos, assaltos e seqüestros, estupros, etc...
Não deixemos entrar em nossa casa astral as trevas do ódio, contra esses irmãos que nos possa atacar fisicamente ou psicologicamente diuturnamente.
O esquecimento das ofensas é o verdadeiro dom da misericórdia daqueles que possuem a alma elevada, que nem se ofendem por atitudes impensadas de irmãos menos comprometidos com a grandeza da alma.