Vampiro e obsessor. Obsessão e vampirismo têm o mesmo significado.
Obsessores existem tanto encarnados quanto desencarnados, perturbando em regime de sintonia os que ainda vivem no mundo material, como aqueles que já ultrapassaram a barreira do túmulo.
“Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens é o fantasma dos mortos, que retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está errada. Apenas cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indébitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens”.
André Luís - Missionários da Luz (21, ed.p.36).
“Obsessor, quer dizer “aquele que importuna”. E “aquele que importuna” é, quase sempre, alguém que nos participou a convivência profunda, no caminho do erro, a voltar-se contra nós, quando estejamos procurando a retificação necessária”.
Emmanuel – Seara dos Médiuns, Lição Obsessores.
Vampiro é toda entidade que se vale das possibilidades alheias, Obsessores é aquele que importuna.
“A obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir e que resultam do grau de constrangimento e da natureza dos efeitos que produz. A palavra obsessão é, de certo modo, um termo genérico, pelo qual se designa esta espécie de fenômenos, cujas principais variedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação”.
Livro dos Médiuns, 48.ed.,.FEB item 237.
O grau de constrangimento e a natureza dos efeitos que produz marcam a diferença entre a obsessão, a subjugação e a fascinação.
A obsessão é a ação quase permanente de um Espírito estranho, que leva a pessoa a ser solicitada por uma necessidade incessante de agir desta ou daquela maneira e de fazer isto ou aquilo.
A subjugação é uma ligação moral que paralisa a vontade de quem a sofre, impelindo a pessoa às mais desarrazoada ações e, por vezes, às mais contrárias ao seu próprio interesse.
A fascinação é uma espécie de ilusão produzida, ora pela ação direta de um espírito estranho, ora por seus raciocínios capciosos; e esta ilusão produz um logro as coisas morais, falseia o julgamento do ser e leva a tomar-se o mal pelo bem
Allan Kardec - Revista Espírita (Edicel, out1858, p. 277)
Antigamente dava-se o nome de possessão demoníaca ao império exercido pelos maus espíritos, quando sua influência ia até a aberração das faculdades humanas. Mas a ignorância e os preconceitos, muitas vezes, tomaram como possessão aquilo que não passava de um estado patológico. Para nós, a possessão seria sinônimo de subjugação. Não se usa mais esse termo porque ele pode implicar a idéia de tomada de posse do corpo pelo espírito estranho, uma espécie de coabitação, ao passo que existe apenas uma ligação, além do fato que poderia implicar a crença em seres predominante e perpetuamente maus (demônios), que nunca poderiam se tornar bons, quando apenas existem seres mais ou menos imperfeitos que se comprazem em fazer o mal, mas que podem se melhorar e fazer o bem.
O Vocabulário subjugação da uma idéia perfeita, assim não há possessos , no sentido vulgar da palavra; há simplesmente obsedados, subjugados e fascinados.
“Por sua vontade pode sempre o homem sacudir o jugo dos Espíritos imperfeitos, porque em virtude de seu livre arbítrio, há escolha entre o bem e o mal. Se o constrangimento chegou a ponto de paralisar a vontade e se a fascinação é tão grande que oblitera a razão, então a vontade de uma terceira pessoa pode substituí-la”.
Allan Kardec, Revista Espírita, EDICEL, out.1858, p.277.
A terceira pessoa que melhor pode substituir, auxiliar ou educar a vontade de quem sofre ou do que faz sofrer; com o conhecimento de causa, tratando os aspectos fluídicos, ambientais, mentais e espirituais do fenômeno obsessivo, é a Equipe Espírita.
Desobsessão é apenas um termo genérico que designa uma variedade de métodos, voltados para metas e objetivos de livrar quem sofre da obsessão (influência de espíritos estranhos) desde a auto-desobsessão, até ao auxilio de terceiros na evangelização, educação de obsediados, de obsessores, utilizando-se, para esse fim, as comunicações mediúnicas, as doações fluídicas, magnéticas, etc...
A terapêutica básica inclui:
* Reunião pública de Evangelização e passes fluídicos;
* Triagem ou conversas fraternas;
* Aulas e estudos em grupos para os pacientes, com informação gerais sobre o tratamento, a partir de temas como obsessão, problemas familiares e pessoais, conceitos de moral cristão e auto-cura etc.;
* Aulas e estudos em grupos da doutrina sistematizada com turmas formadas a partir de problemas comuns, detectados pela ficha de atendimento fraterno, com abordagem à luz da Doutrina Espírita;
* Passes de desobsessão e corrente magnética de atendimento geral;
* Grupo de vibração, em benefício dos pacientes e seus familiares;
* Grupo de diagnóstico psíquico;
* Corrente magnética, destinados a tratamento de casos graves ou de difícil solução ( intenção de alívio imediato do sofrimento moral do paciente para outros posteriores tratamentos de educação mediúnica);
* Trabalhos de doutrinação verbal;
* Encaminhamento para trabalhos na área social, educativas, desenvolvidas pelas casas espíritas, conforme indicação, necessidade e interesse do paciente;
* Caravana de culto de Evangelização no Lar, visitas e orientações aos familiares e ao próprio paciente.
A terapêutica básica aqui relacionada permite tratar desde a auto-obsessão, passando para a influenciação espiritual sutil, até a subjugação e fascinação.
Desobssessão por corrente magnética
Vínculos Fraternais
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