(...) várias explicações são fornecidas para o aborto espontâneo, geralmente ligado a causas desta mesma existência, em que os interessados violaram a lei da reprodução, às vezes até praticando um aborto criminoso, e depois tentam, em vão, alcançar uma nova gravidez. (...) Mas, por outro lado, muitos casais tiveram um histórico de vida atual sem maiores complicações, e mesmo assim não logram alcançar a graça de receber um filho como fruto do seu amor. Nesses casos entendemos que, sendo Deus soberanamente justo e bom, não iria privar essas criaturas da ventura da maternidade sem um motivo determinante.
Como a causa não está na vida presente, só pode ter ocorrido em vidas anteriores.
Em o Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo - no capítulo V - Bem aventurados os aflitos - temos muitas informações a respeito da justiça das aflições, das Causas atuais das aflições e das Causas anteriores das aflições.
Esse estudo mostrará que a justiça divina é, ao mesmo tempo, distributiva, porque ninguém paga mais do que deve, e misericordiosa, porque, pela prática da caridade e doa amor ativo, podemos resgatar menos penosamente os nossos débitos.
Ricardo di Bernardi no Livro: Gestação - sublime intercâmbio, em artigos intitulados Abortos aparentemente espontâneos, provocados pelo Espírito (Reformador, Dezembro / 92 - página 15 e Abortos aparentemente espontâneos provocados mentalmente pela mãe (publicado na Revista Internacional de Espiritismo, Maio de 1993, página 98), chama a atenção para o fato de que muitos casos de abortamentos espontâneos são tratados visando apenas eventuais correções no corpo físico, mas as causas determinantes estão no plano psiquico-espiritual, muitas vezes em virtude de sérias desavenças entre a entidade reencarnante e os pais. Assim, com o recuo do Espírito designado para aquele corpo em formação, ou pela força mental da mãe, afastando o futuro filho, pode parecer que o aborto seja espontâneo, mas na verdade é provocado pelo Espírito ou pela genitora.
No trabalho de André Luiz, que analisando a já mencionada gestação frustada, salienta que há “os casos em que a mulher, por recusa deliberada à gravidez de que já se acha possuída, expulsa a entidade reencarnante nas primeiras semanas de gestação, desarticulando os processos celulares da constituição fetal e adquirindo, por semelhante atitude, constrangedora dívida ante o Destino - Livro: Evolução em dois Mundos, capítulo XIII - 2a parte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dê sua opinião.Colabore conosco.
Faça o seu comentário por favor, mesmo se não gostou.
Assim saberemos sua opinião, induzindo-nos ao melhoramentos dos assuntos focados.
Obrigado!
Admin.