Se é verdade que odeias, torna-se imprescindível que devamos dar conta, é a possibilidade da convivência com a verdade dentro de nós mesmos. Admitir que ainda carregamos esse veneno já é um ato de coragem, ao invés de mantermos sob panos dourados de mentira o discurso de que não és odiento.
Entretanto não é somente a constatação e admissão da verdade do ódio em nossa intimidade. Faz-se necessário a disposição de nós nos automedicarmos, extraindo o veneno do nosso cerne, uma a uma, as gotas, as raízes do ódio.
Esse sentimento adverso pode manifestar-se por questões pequeníssimas ou por sérias razões, mas, para aquele que conhece os ensinamentos do Mestre do Amor, Jesus, o ódio deveria ter marchado em retirado do coração ou estar, aos poucos, sendo banido da alma.
Essa posição psicológica do ódio nos leva a odiar o irmão, odiar a situação em que vivemos os problemas pelos quais passamos ou devemos passar, odiar o discurso diferente do nosso, odiar quem seja melhor situado financeiramente e socialmente, ou aqueles que impuseram dificuldades ou males em nosso caminho. O ódio logo causará problemas maiores aos que o conduzem no íntimo. Não nos deixemos arrastar pelas forças loucas e arrasadoras da enchente do ódio.
Entrementes, não vale a pena odiar, porque todas essas coisas, desagrados, passaram . Somente o amor, nas suas multifaces, é capaz de desacelerar a fúria do ódio, permitindo aos portadores desta doença, alcançar a plenitude da esperança, da paciência, da alegria e paz.
Livro: Revelações da Luz.
Raul Teixeira - Espírito Camilo
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