A culpa normalmente interrompe a oportunidade de crescimento em virtude dos nossos desacertos do momento presente e na obstinação neurótica dos momentos passados.
A culpa nos move pela nosso perfeccionismo e das crenças antigas do "pecado" irreparável.
Somente quando aceitarmos que a vida perfeita no planeta terra é uma impossibilidade dos seres humanos, quando aprendermos que ocorre limites em todos os graus evolutivos, e quando nos concientizarmos de que não temos todas as respostas para o que nos acontece, que somos passíveis de falhas e enganos e quando abandonarmos o complexo de onipotência, é que a culpa terá acesso restrito em nosso mundo íntimo.
Já o arrependimento se manifesta quando tomamos a ciência de que sabiamos que podiamos fazer algo melhor e não o fizemos, enquanto a culpa é a conscientização de que devia ter agido melhor; que deveriamos ter analisado o problema melhor, mas não o fizemos por querer, de maneira proposital, sem o auto refletimento necessário, em outras palavras a nossa consistência evolutiva era limitada.
A raiz da culpa é o imenso orgulho que nos envolve e as expectativas absurdas de como devemos ser bons ou melhores que os outros diante dos fatos e acontecimentos da vida.
Quem se arrepende abandona a culpa, pois não mais aprova os velhos comportamentos e os atos imaturos. Todavia, não se auto castiga, pelo fato de não ser perfeito, nem causa a própria ruina física e emocional; deixando se ficar em mares revoltosos de lamentações e penas.
Assume a responsabilidade de seus erros e evita repeti-los e age ao mesmo tempo complacentemente com si próprio, diminuindo julgamentos e perdoando a si mesmo.
Inicia em sua consciência, o trabalho de autotransformação, a procuração de expandir os horizontes existenciais...
Os "pecadores", aqueles que tem a consciência de culpa estão apenas vivenciando somente experiências evolutivas. O que chamamos de "imperfeição" no mundo são apenas lições não aprendidas, que precisam urgente serem recapituladas para que se possa melhorar as ações.
Tudo aquilo que nos parece negativo é apenas um "caminho preparativo" para se alcançar o bem maior e definitivo.
Mesmo os caminhos do mal não devem ser olhados como perdição eterna, mas somente equivocos opcionais do nosso livre-arbítrio, que não deixam de ser experiências compensatórias e de aprimoramento em um espaço maior de tempo...
Use os desacertos para o crescimento interior. Aprenda com as culpas e eleve-se para a Vida.
Em se tratando de culpa cada qual deve fazer a auto-análise, arrepender-se, como primeiro princípio de corrigenda de comportamento, assumir as responsabilidades dos atos; visto que a falta é sempre proporcional a cada consciência.
Cada culpa, enfim para cada pessoa. Cada pessoa, cada culpa.
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