Realmente para sermos felizes, todos nós precisamos de um parceiro amoroso o qual podemos compartilhar ansiedades, resolver problemas do cotidiano, confiar triunfos e reveses e particularmente realizar nossos desejos de dar e conferir carinho.
Carecemos também, nessa união de segurança nas incertezas do porvir, a traduzir-se na possibilidade de contar um com o outro nos revezes das doenças do corpo e nas enfermidades da velhice.
Tanto na primavera juvenil dos anos, quanto na idade madura a solidão é um triste negócio. Animador se torna a perspectiva de uma vida a dois, na qual as dores possam ser divididas e suportadas e as alegrias possam ser somadas ao amigo (a) que vibra ao nosso lado com o sabor das conquistas alcançadas.
Outra finalidade de fundamental importância no casamento é a procriação. Tornando-nos pais, não apenas cumprimos as Leis Naturais, instituidas por Deus para a perpetuação da raça humana, como enriquecemos nossa vida, pois os filhos, se por um lado nos impõem maiores sacrifícios e uma série de restrições pessoais aos nossos gozos do mundo, por outro lado nos ensejam os mais puros sentimentos e alegria, e nos fornecem as mais fortes motivações para que mantenhamos acesso nos ideais de renovação.
Sim, porque os deveres como pai não se restringe somente a lhes proporcionar casa, comida, roupas e escola, mas fazer deles pessoas de bem, cidadãos úteis, capazes de darem o melhor de si em prol da sociedade, do progresso material, e principalmente espiritual do mundo.
Se o lar falha com as crianças em seus aprendizados de deveres e depois direitos, muito provávelmente a criança falhará os seus deveres para consigo mesma e para com a família, a sociedade e para com o Supremo.
É no lar, portanto, que os filhos precisam ser instruidos e edificados nas virtudes morais e civícas; o que lhe possibilita cumprir com fidelidade as nobres finalidades da sua existência terrena.
É em casa, ou seja, no lar harmônico da união conjugal, em convivência com os pais e irmãos, muito mais que em qualquer instituição escolar, que eles haverão de fazer o aprendizado do seja respeito a direitos alheios, a fraternidade humana, ao amor e a ordem, a honestidade, a disciplina consciente no fator liberdade, no acatamento á autoridade, aos princípios da verdade espiritual.
É, pois, no sagrado recinto do lar, no aconchego familiar, que deverão receber a educação afetiva, e sexual, aprendendo a conhecer os valores da vida, a moralidade, sem as distorções e aviltamentos mundanos.
A condição indispensável para que tal aconteça a prole, é ser vem vinda ao lar, receber amor, cuidados, e principalmente proteção que necessita, sem os exageros da paternidade.
Isso exigirá que o nascimento dos filhos sejam em número estudados e desejados pelos pais, lembrando sempre das condições sócio-econônomicas, saúde; limitando o número de forma racional e não se entregando ao capricho desenfreado da sexualidade cega e irresponsável.
Deus espera de nós que não sejamos meros reprodutores, à semelhança dos animais, mas que usando a inteligência e o bom senso nos tornemos pais e mães apenas quando e na medida exata em que possamos dar conta das obrigações que nos corresponde como pais.
"Na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei do amor. Quiz Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir." - "Evangelho segundo o Espiritismo" - cap. XXII, item3 - Allan Kardec.
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