"O sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre. Abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu santuário. E houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande chuva de pedras."
"E depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. Até sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito." Jl 2:28-29
Essas e outras diversas passagens referem-se à vinda do Espírito Consolador, com sua falange de imortais, que são as vozes dos céus [cf. Ap 11:19] e que se fizeram ouvir de um lado a outro do planeta. Dos Estados Unidos, iniciando com as irmãs Fox em 1848, às mesas girantes, que se espalharam por toda a Europa, provocaram "terremotos" e abalaram as estruturas da sociedade materialista em seu auge, na segunda metade do século XIX. Com "relâmpagos e vozes", através da mediunidade, promoveram um fértil período de manifestações mediúnicas.
Velozes como o relâmpago, os espíritos do Senhor vieram trazer a mensagem consoladora, resgatar a dignidade humana e dar sentido à moral e à religião, exemplificando a fé que é capaz de "encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade", conforme assevera Allan Kardec na epígrafe de O Evangelho segundo o espiritismo.
Estabelecem esses mensageiros do Altíssimo, os pilares inamovíveis de uma nova era: a era do espírito imortal. Ao reconhecer a primazia do Cristo, o Senhor dos espíritos, trazem à Terra a essência do cristianismo, que é a mensagem de Jesus nos dias recuados da Galiléia, da Judéia, de Genesaré. Dessa maneira, abalam eternamente as convicções materialistas com a revelação de Deus, da imortalidade da alma, da sobrevivência do espírito além da morte física; através da mediunidade, demonstram a justiça da reencarnação e as demais leis espirituais, que regem o intercâmbio entre os que se julgam vivos e os chamados mortos.
A doutrina espírita é o reflexo das vozes dos céus e reconduz o homem aos braços do Cristo. Em 18 de abril de 1857, com o lançamento de O livro dos espíritos, inaugurou-se na Terra a era nova, sob o patrocínio das falanges do Consolador.
Robson Pinheiro
Apocalipse
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