A prece é uma invocação, mediante o qual o ser humano entra pelo pensamento em comunicação com o ser a quem se dirige.
Está no pensamento, pois o poder da prece.
Que não depende das palavras, nem do lugar, nem do momento presente; mas exclusivamente do sentimento de quem o faz.
Pode se orar em qualquer parte, a sós ou grupal, mas sempre em recolhimento.
Pode ter como objetivo um pedido, um agradecimento ou uma exaltação.
Pode se orar por si próprio, pelos outros, pelos vivos ou pelos mortos.
As preces sempre são direcionadas a Deus, mesmo as que se direcionam a santos e a bons espíritos.
As feitas a Deus, escutam-nas os espíritos encarregados de sua execução.
As feitas aos santos são reportadas a Deus.
Mas nada sucede sem a sua vontade.
A ação da prece é pela transmissão do pensamento em meio fluídico universal
É parecido com o ar que transmite o som, mas não sendo circunscrito apenas a atmosfera terrestre, ocupa o espaço.
Esse fluido recebe da vontade uma impulsão.
Sendo o veículo do pensamento estende a mensagem ao infinito.
Transmiti-se de um pensamento ao outro.
Uma corrente fluídica se estabelece entre um e o outro.
A energia da corrente guarda a proporção do pensamento e a vontade.
Assim os espíritos ouvem a prece vinda de qualquer lugar onde se encontrem.
É assim que existe a comunicação entre os espíritos.
Entre encarnados e desencarnados.
Que nos transmitem suas aspirações.
É pelas aspirações de pensamentos dos bons espíritos que o ser humano se envolve no caminho reto e vence as dificuldades.
Desse modo desviam também de si os males que atrairiam pelas próprias vicissitudes.
Faz-se mister que é o ser humano é o autor de sua própria incúria, as quais se pouparia se obrasse com sabedoria e prudência.
“Vigiai e orai”.
Uma recomendação a aqueles que procuram à retidão como caminho.
Se não ultrapassássemos na satisfação das necessidades, não entraríamos nas paixões desencontradas, o sofrimento futuro.
Nem experimentaríamos as vicissitudes que as doenças acarretam.
Se não quisemos subir mais alto que podemos não precisaríamos temer a queda.
Se fossemos humildes não precisaríamos sofrer a decepção do orgulho abatido.
Se fossemos caridosos não sofreríamos em disputas proporcionadas pela inveja.
Se mal a ninguém fizemos não precisaríamos temer o assédio da vingança.
A prece nos proporciona, pois, a resistência ao mau pensamento, o que nos desvia do mal proceder.
Evita que inflijamos os decretos das leis da natureza, dirigindo o nosso livre arbítrio para pensamentos edificantes.
Sintonia vertical com os bons espíritos.
Com a prece, pode o ser humano ficar sempre certo de receber, se pedir com fervor.
“Pedi e obtereis”.
ESE. – Capítulo XXVII, item 10.
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